04.11.2020
Do blog ESCOLA DOMINICAL ASSEMBLEIA DE DEUS
Tito 2:11 “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”.
VERDADE PRÁTICA
A graça de Deus emanou do seu coração amoroso para salvar o homem perdido, por meio do sacrifício vicário de Cristo Jesus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Ef 2.8: O homem é salvo pela graça, por meio da fé
Terça — Jo 5.24: Aquele que ouve e crê tem a vida eterna e não entrará em condenação
Quarta — At 20.24: Dando testemunho do “evangelho da graça de Deus”
Quinta — Mc 1.15: É necessário que o pecador se arrependa e pela fé creia em Jesus Cristo
Sexta — 2Co 5.17: Todos os que estão em Jesus Cristo são novas criaturas
Sábado — Hb 12.14: Sem santificação ninguém verá o Senhor
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tito 2:11-14; 3:4-6.
Tito 2
11 — Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
12 — ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências
mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,
13 — aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,
14 — o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade
e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Tito 3
4 — Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,
5 — não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua
misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do
Espírito Santo,
6 — que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador.
INTRODUÇÃO
Nesta última lição do trimestre estudaremos a respeito da graça
divina. A graça de Deus é a mais extraordinária manifestação do seu amor
para com a humanidade. Mas esta só pode usufruir os benefícios desse
recurso divino, se reconhecer o seu estado miserável, em termos
espirituais, e converter-se mediante a aceitação de Cristo como
Salvador.
I. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS
- A graça comum. Graça vem da palavra hebraica hessed, e do termo
grego charis, cujo sentido mais comum é o de “favor imerecido que Deus
concede ao homem, por seu amor, bondade e misericórdia”. A partir dessa
conceituação, podemos ver a “graça comum”, pela qual Deus dá aos homens
as estações do ano, o dia, a noite, a própria vida, ou seja, todas as
coisas (At 17.25b).
- A graça salvadora. “Porque a graça de Deus se há manifestado,
trazendo salvação a todos os homens” (2.11). Está à disposição de “todos
os homens”, mas só é alcançada por aqueles que creem em Deus, e aceitam
a Cristo Jesus como seu único e suficiente Salvador. Por intermédio
dela, Deus salva, justifica e adota o pecador como filho (Jo 1.12).
- Graça justificadora e regeneradora. A Graça de Deus é a fonte da
justificação do homem (Rm 3.21-26). Uma vez nascida de novo, a pessoa
passa a ser “nova criatura” (2Co 5.17), tomando parte na família de
Deus: “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas
concidadãos dos Santos e da família de Deus” (Ef 2.19).
- Graça santificadora. A graça de Deus só pode ser eficaz, na vida do
convertido, se ele se dispuser a negar-se a si mesmo para ter uma vida
de santidade. A falta de santificação anula os efeitos da regeneração e
da justificação. Diz a Bíblia: “Segui a paz com todos e a santificação,
sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
II. A CONDUTA DO SALVO EM JESUS
- Sujeição às autoridades (v.1). O cristão sincero deve obedecer aos
governantes e autoridades constituídas, desde que estes não desrespeitem
a Lei de Deus. Jesus mandou dar “a César o que é de César” e “a Deus o
que é de Deus” (Mt 22.21).
- O relacionamento do cristão (v.2). Aqui, vemos quatro comportamentos éticos, exigidos dos cristãos. Vejamos:
a) Não infamar a ninguém. É pecado muito grave caluniar alguém, seja na
igreja, seja fora dela. É passível de sanção judicial ou condenação na
justiça humana. Muito mais, na Lei de Deus. Normalmente, a infâmia é
ditada com intenção de prejudicar o outro. O cristão deve cultivar o
fruto do Espírito da “benignidade”, que é a qualidade de quem só faz o
bem (Gl 5.22).
b) Não ser contencioso. Contendas nas igrejas geralmente têm resultados
muito prejudiciais. Infelizmente em algumas reuniões, até mesmo de
ministros cristãos, vemos pessoas contendendo umas com as outros, por
causa de interesses políticos ou pessoais. Isso não agrada a Deus (2Tm
2.24).
c) Ser modesto. A modéstia deve ser evidente na vida de homens e
mulheres cristãos. Revela a simplicidade exortada por Jesus, em seu
evangelho: “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto,
sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt 10.16).
d) Mostrar “mansidão para com todos os homens”. Deve ser característica
marcante, do servo de Deus, ser “manso e humilde de coração”, como Jesus
ensinou (Mt 11.29). Além de não ser interessante a contenda, no meio
cristão, o crente precisa ser “manso para com todos, apto para ensinar,
sofredor” (2Tm 2.24b). - A lavagem da renovação do Espírito Santo (v.3). Vivíamos entregues
ao pecado e longe de Deus, mas Cristo nos salvou e nos purificou. Como
novas criaturas não temos mais prazer no pecado. Observe, a seguir,
algumas características, segundo Paulo que caracterizam o homem que vive
segundo a carne:
a) Insensatez. Refere-se à velha vida, plena de loucura, imprudência,
leviandade e incoerência, que leva muitos à perdição eterna. Na parábola
das dez virgens, Jesus chama a atenção para as cinco “loucas” ou
insensatas, que não se preveniram com o azeite para esperar o noivo (Mt
25.1-13). Jesus também falou sobre o homem “insensato”, que edifica sua
casa sobre a areia (Mt 7.26). O desastre espiritual torna-se inevitável.
b) Desobediência. A desobediência foi o primeiro pecado cometido pelo
homem (Rm 5.19). E desde então é a “mãe” de todos os pecados, cometidos,
em todos os tempos (Rm 11.30), por aqueles que são “filhos da
desobediência” (Ef 2.2; 5.6; Cl 3.6).
c) Extravio. Sem Deus, sem a salvação em Cristo, o homem é um perdido,
como ovelha sem pastor (Mt 9.36). É uma situação difícil e por vezes
desesperadora. Mas é feliz quem faz como o “filho pródigo”, que tomou a
decisão sábia de retornar humilhado à casa do pai, onde foi recebido com
amor e misericórdia (Lc 15.18-24).
d) Servindo a “várias concupiscências e deleites”. Outra tradução fala
de “paixões e prazeres”, que dominam a vida do homem sem Deus. Os
deleites da carne impedem que o homem se converta a Deus de verdade,
sufocado pelos “espinhos” da vida (Lc 8.14). As concupiscências da vida,
ou os desejos exacerbados da carne são impedimento para uma vida de
santidade e fidelidade a Jesus (1Pe 4.3; Jd 16).
e) “Vivendo em malícia e inveja”. Malícia é sinônimo de maldade,
perversidade, malignidade, o que não deve fazer parte da vida cristã (Ef
4.31; Cl 3.8); a inveja é outro sentimento indigno para um cristão
sincero. A inveja é “a podridão dos ossos” (Pv 14.30).
f) Odiosos, odiando “uns aos outros”. A “lavagem da regeneração do
Espírito Santo” nos faz “justificados pela sua graça” e herdeiros da
vida eterna (3.4-7). João adverte-nos ao dizer que “qualquer que
aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem
permanente nele a vida eterna” (1Jo 3.15). No Antigo Testamento, só era
homicida quem matasse alguém com algum tipo de objeto perigoso. No
evangelho da graça de Deus, é homicida quem, no coração, odeia o seu
irmão.
III. AS BOAS OBRAS E O TRATO COM OS HEREGES
- A prática das boas obras (v.8). Praticar boas obras faz parte do dia
a dia do servo ou da serva de Deus. “Porque somos feitura sua, criados
em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que
andássemos nelas” (Ef 2.10). Quem está em Cristo tem prazer em praticar
aquilo que é bom e agradável ao seu próximo e a Deus.
- Como tratar com os hereges (v.10). Paulo ensina que devemos evitar
os falsos mestres, não nos envolvendo em suas discussões tolas. Muitas
vezes acabamos discutindo e dando uma atenção demasiada aos ensinos que
são contrários a Palavra de Deus.
CONCLUSÃO
A graça de Deus é a fonte da salvação do homem. É favor jamais
merecido por qualquer pessoa, e manifesta o seu amor e sua benignidade
para com o pecador. Essa graça é manifestada “a todos os homens”, mas só
é eficaz, na vida de quem aceita a Cristo como Salvador pessoal.
PARA REFLETIR
A respeito das Cartas Pastorais:
O que é graça?
Como podemos alcançar a graça salvadora?
Qual é a fonte da justificação do homem?
Quem é considerado homicida no evangelho da graça?
De acordo com a lição, como devemos tratar os hereges?
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Fonte: https://escoladominical.assembleia.org.br/licao-13-a-manifestacao-da-graca-da-salvacao/