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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

A IMPORTÂNCIA DE BENDIZER AO SENHOR

09.09.2024

Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Salmos 103:1-2. Este convite do salmista Davi ressoa através das eras, chamando-nos a refletir sobre os benefícios e a importância de bendizer o nome santo do Senhor. Este vídeo explora a importância de de bendizer ao Senhor e convida você a contemplar suas maravilhas.

Refletindo sobre os benefícios do Senhor

O salmista convoca a todos para bendizer ao Senhor Deus e lembrar de seus benefícios. Reconheça os benefícios de estar vivo e agradeça ao Senhor por eles. Respire, ande, acorde e valorize o trabalho e a família como presentes concedidos pelo Senhor. Convidando todo o ser humano a bendizer ao Senhor

Assim como Davi, somos convidados a convidar nossa alma, espírito e corpo a bendizer ao Senhor. Devemos dirigir nossa adoração ao santo nome do Senhor e Salvador Jesus Cristo, que é o Benfeitor extraordinário de todos os seres humanos. Devemos bendizer a Ele com todas as nossas forças. Fixe firmemente seus olhos em Jesus( Hb. 12:2)

Entregue tudo ao Senhor, seja objeto de adoração, gratidão e ofereça-se como sacrifício vivo. Jesus é a razão última da nossa existência, o Deus encarnado que desceu do céu para morrer por nós. A declaração do salmista no Salmo 103, verso 1 e 2 é sobretudo um ensinamento do Espírito Santo. Reconheça e agradeça a Deus por seus benefícios

Deus é Pai das misericórdias, Sua bondade é eterna e Seus benefícios se renovam diariamente. Devemos bendizer o Senhor, em Nome de Cristo Jesus, e não esquecer de nenhum de Seus benefícios. Devemos sempre lembrar e agradecer a Deus por seus benefícios

Que este convite do salmista seja um lembrete constante em nossas vidas, levando-nos a refletir sobre os benefícios do Senhor Jesus e a reconhecer Sua graça em cada momento. Ao bendizer ao Senhor, encontramos paz e gratidão, fortalecendo nossa fé e conexão por meio de Cristo Jesus.

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Fonte: https://youtu.be/xeooznuqX5U

segunda-feira, 24 de junho de 2024

Ser um Servo Fiel e Prudente: A Chave para uma Vida Cristã Abençoada

24.06.2024


Introdução: A Parábola do Servo Fiel e Prudente

Em Mateus 24:45-46, Jesus nos apresenta uma parábola poderosa sobre a importância de ser um servo fiel e prudente. Nesta passagem, o Senhor questiona: "Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o seu senhor constituiu sobre a sua família, para lhes dar o sustento a seu tempo?" E Ele mesmo responde: "Bem-aventurado aquele servo, a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim."

Essa parábola nos revela princípios fundamentais para uma vida cristã bem-sucedida e abençoada. Ser um servo fiel e prudente não é apenas uma opção, mas uma chamada divina para todo aquele que deseja agradar a Deus e receber Sua aprovação. Neste post, vamos explorar em profundidade o que significa ser um servo fiel e prudente, e como podemos aplicar esses princípios em nossas vidas.

O Que Significa Ser um Servo Fiel e Prudente?

Ao analisar a parábola de Jesus, podemos identificar três características essenciais de um servo fiel e prudente:

  • Servo - Antes de tudo, um servo fiel e prudente é alguém que se coloca a serviço do seu Senhor, Jesus Cristo. Ele reconhece sua posição submissa e está disposto a obedecer e cumprir a vontade do seu Mestre.
  • Fiel - Um servo fiel é aquele que demonstra confiabilidade, integridade e perseverança em seu serviço. Ele é consistente em suas ações e mantém-se firme em sua devoção a Deus, mesmo diante de desafios e tentações.
  • Prudente - A prudência é uma característica essencial do servo fiel. Ele é sábio, ponderado e discernidor em suas decisões e atitudes. Ele age com sabedoria, evitando imprudências que possam prejudicar seu testemunho e o trabalho de Deus.

Portanto, um servo fiel e prudente é alguém que se coloca humildemente a serviço de Deus, demonstrando confiabilidade, integridade e sabedoria em suas ações. Ele é um exemplo vivo da vontade de Deus e um instrumento poderoso em Suas mãos.

A Importância de Ser um Servo Fiel e Prudente

Ser um servo fiel e prudente não é apenas uma opção, mas uma chamada divina para todo cristão. Aqui estão algumas razões pelas quais essa característica é tão importante:

1. Glorifica a Deus

Quando somos fiéis e prudentes em nosso serviço a Deus, estamos refletindo a Sua própria natureza e glorificando o Seu nome. Isso traz honra e louvor ao nosso Pai celestial, que se deleita em ver Seus filhos caminhando em obediência e sabedoria.

2. Edifica a Igreja

Um servo fiel e prudente é um grande bênção para a Igreja de Cristo. Ele contribui positivamente para o crescimento e fortalecimento do corpo de crentes, servindo como um exemplo inspirador e um líder sábio.

3. Testemunha para o Mundo

Nosso testemunho como cristãos é fundamental para atrair pessoas a Cristo. Quando somos fiéis e prudentes em nosso serviço, estamos demonstrando a realidade da transformação que o Evangelho pode operar em nossas vidas. Isso torna nosso testemunho mais convincente e atraente.

4. Recebe a Aprovação de Deus

Acima de tudo, ser um servo fiel e prudente nos garante a aprovação e a bênção de Deus. Como Jesus afirmou na parábola, "Bem-aventurado aquele servo, a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim." Essa aprovação divina é a maior recompensa que podemos almejar.

Características de um Servo Fiel e Prudente

Agora que entendemos a importância de ser um servo fiel e prudente, vamos explorar algumas características específicas que definem esse tipo de servo:

1. Responsabilidade e Diligência

Um servo fiel e prudente é alguém que assume com seriedade as responsabilidades que lhe são confiadas. Ele é diligente em cumprir suas tarefas, demonstrando comprometimento e excelência em tudo o que faz.

2. Integridade e Honestidade

A integridade e a honestidade são marcas registradas do servo fiel e prudente. Ele é confiável, transparente e age com retidão, mesmo quando ninguém está olhando.

3. Sabedoria e Discernimento

O servo prudente é alguém que toma decisões sábias, baseadas no temor de Deus e no discernimento espiritual. Ele é capaz de avaliar situações com clareza e agir de maneira ponderada e estratégica.

4. Humildade e Submissão

Apesar de suas qualidades, o servo fiel e prudente mantém uma atitude humilde e submissa. Ele reconhece que seu serviço é uma dádiva de Deus e que tudo o que faz deve ser para a Sua glória.

5. Perseverança e Fidelidade

Mesmo diante de desafios e adversidades, o servo fiel e prudente persevera em seu serviço a Deus. Ele mantém sua devoção e compromisso, demonstrando fidelidade até o fim.

Aplicando os Princípios do Servo Fiel e Prudente

Agora que entendemos as características de um servo fiel e prudente, é importante refletirmos sobre como podemos aplicar esses princípios em nossas próprias vidas. Aqui estão algumas sugestões:

1. Examine sua vida e ministério

Faça uma avaliação honesta de sua vida cristã e de seu serviço a Deus. Pergunte-se: "Sou um servo fiel e prudente? Estou agindo com responsabilidade, integridade e sabedoria?" Essa reflexão é essencial para identificar áreas que precisam de melhoria.

2. Cultive uma vida de oração e estudo da Palavra

O servo fiel e prudente é alguém que mantém uma vida de intimidade com Deus. Dedique-se à oração e ao estudo diligente das Escrituras, buscando a sabedoria e o discernimento que vêm do Espírito Santo.

3. Assuma suas responsabilidades com diligência

Seja fiel e diligente no cumprimento das tarefas e responsabilidades que Deus lhe confiou, seja em sua família, igreja ou comunidade. Demonstre excelência e compromisso em tudo o que faz.

4. Mantenha-se íntegro e honesto

Cultive uma vida de integridade e honestidade, agindo com retidão mesmo quando ninguém está olhando. Seja transparente em suas ações e mantenha-se acima de qualquer suspeita.

5. Seja um exemplo para os outros

Lembre-se de que sua vida é um testemunho vivo para aqueles que o rodeiam. Seja um exemplo inspirador de um servo fiel e prudente, para que outros possam ser edificados e atraídos para o Reino de Deus.

Conclusão: A Recompensa do Servo Fiel e Prudente

Ao final da parábola, Jesus pronuncia uma bênção sobre o servo fiel e prudente: "Bem-aventurado aquele servo, a quem o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim." Essa é a maior recompensa que podemos almejar: a aprovação e a bênção de Deus sobre nossas vidas.

Ser um servo fiel e prudente não é apenas uma opção, mas uma chamada divina para todo cristão. Quando nos entregamos a essa missão, estamos glorificando a Deus, edificando a Igreja e testificando ao mundo. E, no final, receberemos a recompensa eterna de ouvir as palavras de nosso Senhor: "Bem-aventurado!"

Que este seja o desejo de nosso coração: sermos servos fiéis e prudentes, a fim de agradar a Deus e receber Sua aprovação. Que Ele nos capacite e nos fortaleça para cumprir essa nobre chamada em nossas vidas.

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Fohte:https://youtu.be/EvDhB6j0Qns

quarta-feira, 15 de maio de 2024

A Importância do Conhecimento Teológico Para o Cristão

15.05.2024

Teologia é estudar, de modo sistemático, a Palavra de Deus

No coração da vida cristã, o conhecimento teológico tem sido frequentemente mal interpretado ou subestimado por alguns líderes religiosos ao longo da história. Essa perspectiva, que sugere que o estudo teológico poderia ser prejudicial à comunhão espiritual, nasce de uma leitura superficial e distorcida das Escrituras. No entanto, um exame mais profundo e contextual das mesmas revela uma verdade totalmente diferente. Este artigo explora a crucial importância do conhecimento teológico, desmontando mitos antigos e destacando como um entendimento aprofundado da Bíblia é essencial para uma vida cristã plena e autêntica.

O Equívoco Histórico sobre o Estudo Teológico

Durante séculos, a ideia de que “a letra mata, mas o espírito vivifica” (2 Coríntios 3:6) foi usada para desencorajar o estudo aprofundado da teologia. Alguns líderes interpretaram erradamente este versículo, argumentando que o estudo acadêmico da Bíblia poderia levar os cristãos para longe de uma experiência espiritual verdadeira e significativa.

No entanto, essa interpretação ignora o contexto mais amplo do que o apóstolo Paulo estava tentando comunicar: a transição da antiga aliança, baseada na lei, para a nova aliança, fundamentada na graça através da morte e ressurreição de Cristo.

Teologia e a Nova Aliança em Cristo

O apóstolo Paulo, em suas epístolas aos Romanos e Coríntios, esclarece que a lei, por si só, é incapaz de salvar, dado que é enfraquecida pela carne (Romanos 8:3). Contudo, com a vinda de Cristo, a lei é cumprida de uma maneira que traz vida, pois Ele condenou o pecado na carne para que a justiça da lei fosse realizada em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Dessa forma, esse fundamento teológico não apenas esclarece mal-entendidos, mas também aprofunda nossa compreensão da obra salvífica de Cristo, enfatizando a importância de estudar as Escrituras para um entendimento completo da fé cristã.

A Natureza e o Propósito da Teologia

A palavra “teologia” vem do grego “Theos” (Deus) e “logia” (estudo), significando literalmente “o estudo de Deus”. Este estudo não é um fim em si mesmo, mas um meio para alcançar um conhecimento mais profundo de Deus, como revelado através das Escrituras e da criação. Este conhecimento é essencial para desenvolver uma relação íntima e pessoal com Deus, algo que Ele deseja de cada um de seus seguidores. As próprias Escrituras nos incentivam a conhecer mais a Deus e a seguir em conhecer ao Senhor, como enfatizado em Oséias 6:3.

A Importância do Conhecimento Teológico
A teologia é essencial para uma vida cristã plena e fundamentada na verdade. Jesus, no evangelho de João 5:39, nos exorta: “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” O profeta Oséias também alerta: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Oséias 4:6). Portanto, o conhecimento teológico é mais do que necessário, sendo vital para evitar excessos e interpretações não fundamentadas nas Escrituras.

Uma teologia saudável deve ser construída em três pilares: ser bíblica, prática e missiológica.
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Fonte:https://institutodeteologialogos.com.br/importancia-do-conhecimento-teologico/

quinta-feira, 7 de março de 2024

C. S. Lewis e a identidade cristã

13.03.2024
Do portal ULTIMATO, 08.02.24
Por Rosifran Macedo*

Para C. S. Lewis, a solução para as consequências letais do individualismo solitário e do coletivismo ideológico massificante é a vida cristã

Um tema muito debatido atualmente é a identidade. Por um lado, encontramos uma ênfase no individualismo com o discurso que cada um deve navegar no mar das ideias predominantes e criar sua própria identidade a partir de si mesmo. Neste sentido, uma corrente define que nossos sentimentos constituem o nosso verdadeiro “self” e para ser “autêntico” é necessário sempre expressá-los.

Por outro lado, há os que defendem que a identidade individual está sempre ligada à comunidade1, sendo atualmente a comunidade digital uma das maiores influenciadoras na construção da identidade. Vivendo numa sociedade tão polarizada, com polos antagônicos, somos forçados a definir nossa identidade nos identificando, obrigatoriamente, com um deles. Não há muito espaço para um pensamento independente dos opostos predominantes e somos forçados a “nos posicionarmos” entre os dois extremos. Se questionarmos a veracidade dos extremos nos encontraremos no calabouço dos discriminados sendo alvo de tiros dos dois lados.

Para C. S. Lewis a solução para as consequências letais do individualismo solitário e do coletivismo ideológico massificante é a vida cristã “O cristão não é chamado ao individualismo, mas para ser membro do Corpo Místico. Uma consideração das diferenças entre o coletivismo secular e o Corpo Místico é, portanto, o primeiro passo para compreender como o Cristianismo, sem ser individualista, pode ainda contrariar o coletivismo.” 2

Segundo Lewis, a palavra “membro” é um termo de origem cristã que, na sociedade, foi esvaziado do seu significado bíblico. O uso atual de “membro de uma classe ou de um clube” se refere a unidades iguais dentro de um grupo, e é quase o oposto do significado paulino, que tem a ideia de “órgão”, partes “essencialmente diferentes e complementares entre si” que difere tanto na estrutura quanto na função. As diferenças reforçam a individualidade e geram a verdadeira unidade orgânica.

A sociedade na qual adentramos através do batismo não é uma coletividade, mas sim um Corpo, no qual o Cabeça é tão diferente dos seus membros que eles não partilham nenhuma qualidade com “Ele” exceto por analogia. Como criaturas somos “unidos” ao Criador, como mortais ao imortal, como pecadores redimidos ao Redentor impecável. A vida que derivamos da nossa união com Ele deve ser o fator dominante no nosso cotidiano e é, de fato, o que estabelece a nossa verdadeira “identidade”. Como disse Jesus:
“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo.15.5).

Lewis afirma: “O sacrifício da privacidade egoísta que diariamente nos é exigido, é diariamente recompensado cem vezes mais no verdadeiro crescimento da personalidade que a vida do Corpo encoraja. A obediência é o caminho para a liberdade, a humildade o caminho para o prazer, a unidade o caminho para a personalidade.” 3

A vida cristã defende a nossa identidade pessoal do coletivismo não por isolamento, mas ao nos dar, no corpo místico, um status de órgão, o qual é cósmico, eterno e partilha da imortalidade do Cabeça. Mas Lewis enfatiza que esta conquista gloriosa não nos é concedida como a “indivíduos em si,” mas sim porque a partilhamos com o Vencedor. E ela só é alcançada através da renúncia diária do “self” natural. Assim o cristianismo resolve a antítese entre o individualismo e o coletivismo, com uma personalidade eterna e inextinguível: “Por um lado, ele se opõe implacavelmente ao nosso individualismo natural; por outro lado, devolve àqueles que abandonam o individualismo a posse eterna do seu próprio ser pessoal, até mesmo dos seus corpos”.4

Lewis defende a ideia de que a “identidade pessoal” não é um ponto do qual iniciamos e que iremos desenvolvê-la de dentro para fora. A individualidade inicial é “apenas uma paródia, uma sombra desta”. A verdadeira identidade nos vai sendo dada ao assumirmos diariamente na vida da Igreja o lugar na “estrutura do cosmos eterno para o qual fomos desenhados”. Somos como um bloco de mármore sendo lapidados, ou como o metal sendo moldado, mas mesmo agora já temos uma noção do formato que estamos sendo trabalhados. O nosso valor individual e nossa identidade não estão em nós, mas os recebemos pela união em Cristo. Não adianta tentar ficar procurando um lugar no Templo Vivo que seja adequado às nossas características. Só teremos nossa verdadeira identidade quando formos moldados para ocupar o lugar preparado para nós, já há muito tempo. “Seremos pessoas verdadeiras, eternas e realmente divinas somente no Céu, assim como somos, mesmo agora, corpos coloridos somente quando estamos na luz” 5. Então, nos tornaremos a coluna no templo de Deus, descrita em Apocalipse 3.12:
“Farei do vencedor uma coluna no templo do meu Deus, de onde jamais sairá. Escreverei nele o Nome do meu Deus e... igualmente escreverei nele o meu novo Nome”.

E assim, “como órgãos do Corpo de Cristo, como pedras e pilares no Templo, temos a certeza da nossa identidade eterna e viveremos para nos lembrarmos das galáxias como um conto antigo.”

Notas
1. Timothy Keller, God’s Wisdom for Navigating Life, p.95.
2. C. S. Lewis, The Weight of Glory, p.163.
3. Ibid, p.167.
4. Ibid, p.172.
5. Ibid, p.174.

*Rosifran Macedo é pastor presbiteriano, mestre em Novo Testamento pelo Biblical Theological Seminary (EUA). É missionário da Missão AMEM/WEC Brasil, onde foi diretor geral por nove anos. Atualmente, dedica-se, junto com sua esposa Alicia Macedo, em projetos de cuidado integral de missionários.

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Fonte:https://www.ultimato.com.br/conteudo/c-s-lewis-e-a-identidade-crista

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Reflexões sobre a Vontade de Deus e o Juízo Divino

05.01.2024

Por pastor Irineu Messias

Olá, amados irmãos e irmãs em Cristo Jesus, é com alegria e paz que saudamos todos vocês nessa primeira semana de janeiro, desejando um abençoado 2024 repleto de prosperidade, saúde e sucesso em Cristo Jesus, nosso Senhor. Glória, poder e honra a Ele pelos séculos dos séculos, amém.

Como começamos este ano buscando as bênçãos de Deus, lembramos que tudo foi criado por Jesus, conforme lemos no Capítulo 1 do Evangelho de João, versículo 3: "Tudo foi feito por ele, e nada do que foi feito se fez." Somos criados e existimos para Jesus, e é essencial reconhecermos que a razão de nossa existência é Ele.

No entanto, diante das benesses divinas, é importante meditarmos na Palavra de Deus, baseando nossas vidas nela, conforme nos exorta o apóstolo Paulo aos gregos em Atenas. Tudo o que contemplamos, o céu, as árvores, a vida, foi criado pelo nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pela vontade do Pai e do Espírito Santo.

Em nosso canal, buscamos ministrar a mensagem de Deus de forma fiel, longe de distorções e manipulações. Infelizmente, vemos na internet mutos que usam a Palavra de Deus para disseminar discurso de ódio e mentiras. Nós, como seguidores de Cristo, devemos discernir e não nos deixar enganar por falsos ministros que distorcem a verdade divina.

Meditando no Livro de Eclesiastes, capítulo 8, versículo 11, somos alertados sobre a inclinação do coração humano para o mal, pois nem sempre o juízo divino é imediato. Contudo, a Palavra de Deus nos adverte que o juízo de Deus será executado, e devemos viver de acordo com Seus princípios, evitando práticas pecaminosas.

O texto nos lembra que o homem pode escapar do juízo humano, mas não do juízo de Deus. Independentemente de sermos ricos, pobres, poderosos ou não, todos enfrentaremos o juízo do Trono Branco, conforme Apocalipse(Ap 20:11-15) nos revela. Portanto, é crucial que vivamos segundo os princípios de Deus, resistindo às tentações com a Palavra do Senhor.

O juízo de Deus pode não ser imediato, mas é certo. O conselho que devemos seguir, é que não nos inclinemos para o mal, que não cometamos pecados, pois o juízo divino virá. A misericórdia de Deus está disponível enquanto estamos vivos, mas é preciso arrependimento genuíno. Que nossos corações estejam inclinados para adorar a Deus e viver segundo Sua vontade, confiando nas armas poderosas de Deus para resistir ao mal.

Encerramos este primeiro vídeo de 2024 exortando a todos a não confiarem no próprio coração, mas sim na Palavra de Deus. Que nossas escolhas estejam alinhadas com os princípios divinos, para que, ao enfrentarmos o juízo de Deus, possamos receber Sua misericórdia.

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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Igrejas saudáveis não escondem conflitos. Elas lidam com eles

24.10.2022

Do portal ULTIMATO ON LINE, 28.09.22

Por  Érica Neves


Conflitos são oportunidades de crescimento emocional e espiritual e igrejas saudáveis precisam aprender a lidar com eles. À luz do tema “
Como lidar com conflitos na igreja (e fora dela)?”, Claudia Moreira e Valdir Steuernagel conversaram com a pastora anglicana Siméa Meldrum e com o pastor metodista Ernst Janzen na última terça-feira, 20/09, na live Diálogos de Esperança. O bate-papo trouxe importantes reflexões sobre a importância da resolução dos conflitos de forma saudável para o amadurecimento das igrejas e, consequentemente, de seus membros.

Siméa Meldrum destacou que uma sociedade impulsionada pela produtividade está adoecida e os sinais desse adoecimento são evidenciados pelos conflitos. “O mundo está influenciando as pessoas, principalmente as igrejas, por esse ativismo em busca do sucesso e da excelência. E essa vida competitiva gera intolerância e falta de empatia emocional. Eu creio que nós estamos brigando porque alguma coisa está doendo e tem muita gente que nem sabe que está doente”.

Ernst Janzen, por sua vez, pontuou que a maior parte dos conflitos vivenciados nas igrejas se devem à questões marginais relacionadas aos costumes e não às doutrinas fundamentais da fé. “Eu separo os conflitos que acontecem na igreja em três níveis: eles podem estar relacionados com os mandamentos de Cristo, com as orientações dos apóstolos ou com costumes e tradições. Em qual desses três níveis estão a grande maioria dos conflitos? Não estão relacionados aos mandamentos de Cristo, nem às orientações dos apóstolos, mas com costumes e tradições. Às vezes até a própria igreja cria leis não escritas que se tornam leis e isso acaba trazendo conflitos à tona”.

Todos os participantes da conversa ressaltaram a importância de se lidar com os conflitos para evitar que eles tomem proporções incontornáveis. Siméa enfatizou ainda que “a obra de Deus não pode avançar quando há conflitos não resolvidos”.

O próprio Jesus nos alertou para a importância da resolução de conflitos quando exortou quem, ao apresentar uma oferta no altar do templo “se lembrar de que alguém tem algo contra você, deixe sua oferta ali no altar. Vá, reconcilie-se com a pessoa e então volte e apresente sua oferta” (Mt 5:23,24). “Essa palavra de Jesus é um claro indicativo de que as relações interpessoais têm mais importância do que os rituais religiosos”, lembrou Claudia Moreira.

Valdir Steuernagel pontuou a importância da capacitação para a resolução de conflitos de forma saudável e Claudia Moreira citou a ampla gama de recursos disponíveis na plataforma Tearfund Aprendizagem sobre o assunto. Dentre os recursos, vale a pena conferir ainda os dois livros de autoria de Ernst Janzem sobre o assunto: Conflitos: oportunidade ou perigo? A arte de transformar conflitos em relacionamentos saudáveis e Conflitos na igreja: como sobreviver aos conflitos e desenvolver uma cultura de paz, ambos publicados pela Editora Esperança.

Diálogos de Esperança é uma realização conjunta da Editora Ultimato, Aliança EvangélicaTearfund e Visão Mundial. A série reúne teólogos, pastores, líderes e artistas para conversar sobre temas da atualidade relacionados à Igreja. Assista a íntegra da live do dia 20/09 aqui. Para assistir a todas as lives já realizadas, clique aqui.

Recursos para lidar com conflitos

Jesus veio para nos reconciliar com Deus através da cruz, colocando-nos em relações restauradas uns com os outros (Ef 2.16; Cl 1.20). Ao sermos reunidos na nova comunidade de Deus, somos colocados em relações com pessoas diferentes de nós. Essas diferenças devem ser uma fonte de bênçãos, porém, elas podem frequentemente ser uma fonte de tensão. A Bíblia diz que devemos nos esforçar ao máximo para restaurar relações onde quer que haja conflito (Rm 15.5-6; 2Co 13.11; Ef 4.1-6). Isso significa que precisamos prosseguir em arrependimento e perdão e saber que não há obstáculo cultural, étnico ou social que o amor de Cristo não possa superar (Mt 18.21-35; Lc 10.25-37; Cl 3.12-15).

A Bíblia também diz que os cristãos devem desempenhar o papel de pacificadores na sociedade (Mt 5.9). Primeiramente, enquanto “embaixadores de Cristo”, somos chamados a reconciliar as pessoas com Deus através do “evangelho da paz”, e elas consequentemente serão reconciliadas com o povo da aliança de Deus (2Co 5.18-20; Ef 6.15). A igreja também é chamada a ser profética, mostrando à sociedade como as relações reconciliadas devem ser. A igreja deve mostrar o caminho de Cristo nas palavras, na presença e nas ações, refletindo o reino vindouro, onde todos os povos, nações, tribos e línguas glorificarão juntos a Deus (Jo 17.20-23; Ap 5.9).

Trecho retirado do estudo bíblico Cristo triunfa sobre o conflito, integrante da revista Passo a Passo 92

Tearfund conta com uma vasta gama de materiais sobre construção de paz. O texto acima é um deles. Abaixo há uma lista com alguns desses materiais. Esperamos que eles sejam edificantes para você e sua igreja.











  • Erica Neves é formada em jornalismo, com mestrado em mídia e cidadania. Trabalha como assessora de comunicação na Tearfund. Atualmente, é estudante e professora convidada no Invisible College nos cursos Sabedoria no Caos e Teologia pro Cotidiano. Erica é casada com Fred e eles são pais do Pedro e da Mariana. Instagram: @emrneves

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Fonte:https://www.ultimato.com.br/conteudo/igrejas-saudaveis-nao-escondem-conflitos-elas-lidam-com-eles