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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

A IMPORTÂNCIA DE BENDIZER AO SENHOR

09.09.2024

Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Salmos 103:1-2. Este convite do salmista Davi ressoa através das eras, chamando-nos a refletir sobre os benefícios e a importância de bendizer o nome santo do Senhor. Este vídeo explora a importância de de bendizer ao Senhor e convida você a contemplar suas maravilhas.

Refletindo sobre os benefícios do Senhor

O salmista convoca a todos para bendizer ao Senhor Deus e lembrar de seus benefícios. Reconheça os benefícios de estar vivo e agradeça ao Senhor por eles. Respire, ande, acorde e valorize o trabalho e a família como presentes concedidos pelo Senhor. Convidando todo o ser humano a bendizer ao Senhor

Assim como Davi, somos convidados a convidar nossa alma, espírito e corpo a bendizer ao Senhor. Devemos dirigir nossa adoração ao santo nome do Senhor e Salvador Jesus Cristo, que é o Benfeitor extraordinário de todos os seres humanos. Devemos bendizer a Ele com todas as nossas forças. Fixe firmemente seus olhos em Jesus( Hb. 12:2)

Entregue tudo ao Senhor, seja objeto de adoração, gratidão e ofereça-se como sacrifício vivo. Jesus é a razão última da nossa existência, o Deus encarnado que desceu do céu para morrer por nós. A declaração do salmista no Salmo 103, verso 1 e 2 é sobretudo um ensinamento do Espírito Santo. Reconheça e agradeça a Deus por seus benefícios

Deus é Pai das misericórdias, Sua bondade é eterna e Seus benefícios se renovam diariamente. Devemos bendizer o Senhor, em Nome de Cristo Jesus, e não esquecer de nenhum de Seus benefícios. Devemos sempre lembrar e agradecer a Deus por seus benefícios

Que este convite do salmista seja um lembrete constante em nossas vidas, levando-nos a refletir sobre os benefícios do Senhor Jesus e a reconhecer Sua graça em cada momento. Ao bendizer ao Senhor, encontramos paz e gratidão, fortalecendo nossa fé e conexão por meio de Cristo Jesus.

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Fonte: https://youtu.be/xeooznuqX5U

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Ester e Mardoqueu. Deus livra quem nEle confia

13.08.2024


A história de Ester e Mardoqueu é uma narrativa poderosa sobre fé, coragem e a intervenção divina em momentos de crise. Neste artigo, vamos explorar como a confiança em Deus pode trazer livramento nas situações mais desafiadoras. Através dos exemplos de Ester e Mardoqueu, aprendemos que mesmo nas tribulações, a presença de Deus é constante e sua ajuda é garantida para aqueles que nele confiam.

A Provação de Ester

Ester, uma jovem judia, se tornou rainha da Pérsia em um momento em que seu povo enfrentava grandes perigos. A sentença de morte contra os judeus foi um desafio que exigiu coragem e fé. Mardoqueu, seu primo e mentor, lembrou-a de que não poderia permanecer em silêncio. A responsabilidade que Ester tinha era imensa, e a escolha de agir ou não poderia determinar o destino de seu povo.

Pastor Irineu Messias, durante a ministração no Culto da Família, na @ADEPLAN_DF

Mardoqueu fez uma declaração poderosa: "Quem sabe se para tal tempo como este chegaste ao reino?" Essa pergunta ressoou profundamente em Ester, levando-a a perceber que sua posição não era apenas um privilégio, mas uma oportunidade divina para fazer a diferença.

O Papel da Oração e Jejum

Antes de Ester se apresentar ao rei, ela convocou um jejum. A oração e o jejum são práticas fundamentais que demonstram a busca por orientação e força de Deus. Em tempos de crise, é essencial voltar-se para o Senhor Jesus, pedindo Sua intervenção nas situações que parecem impossíveis.
  • Oração: A oração é conversar com Deus. É através dela que expressamos nossas preocupações e buscamos direção.
  • Jejum: O jejum é uma forma de humilhar-se diante de Deus, mostrando que estamos dispostos a sacrificar algo por um propósito maior.
Ester e seu povo se uniram em oração, buscando a ajuda divina. Essa unidade em oração é um exemplo poderoso de como a fé coletiva pode trazer mudanças significativas.

A Coragem de Ester

Após o período de jejum, Ester tomou a corajosa decisão de se apresentar ao rei. Sabendo que poderia ser condenada à morte por entrar no palácio sem ser chamada, ela confiou em Deus. Sua coragem não era apenas sobre enfrentar um rei, mas sobre colocar a vida de seu povo acima de suas próprias preocupações.

Quando Ester se apresentou ao rei, ela não fez isso de forma impulsiva. Ela planejou cuidadosamente seu pedido e usou a sabedoria que Deus lhe concedeu. A forma como ela abordou o rei foi estratégica e cheia de graça, mostrando que, mesmo em situações difíceis, a sabedoria divina pode nos guiar.

A Intervenção Divina

Deus estava trabalhando nos bastidores. Através da coragem de Ester e da sabedoria dada a ela, o rei se mostrou favorável. Ele não apenas ouviu o pedido de Ester, mas também tomou medidas para proteger os judeus. Isso demonstra que, quando confiamos em Deus e agimos com fé, Ele pode mover corações e mudar situações aparentemente impossíveis.

Essa intervenção divina é um tema recorrente na história bíblica. Quando o povo de Deus clama a Ele, Ele responde. A história de Ester nos ensina que a fé e a ação andam juntas. Não podemos apenas orar; devemos também agir conforme a orientação de Deus.

Lições da História de Ester e Mardoqueu

A história de Ester e Mardoqueu nos oferece várias lições valiosas. Vamos explorar algumas delas:

  • Deus tem um propósito para cada um de nós: Assim como Ester foi colocada em uma posição de influência, cada um de nós tem um papel a desempenhar no plano de Deus.
  • A oração é fundamental: Em tempos de crise, a oração deve ser nossa primeira resposta, não nosso último recurso.
  • A coragem é necessária: Precisamos ter coragem para agir, mesmo quando as circunstâncias são desafiadoras.
  • A fé deve ser acompanhada de ação: A confiança em Deus deve nos levar a tomar ações que reflitam nossa fé.
  • Deus ouve nossas súplicas: Quando clamamos a Ele, Ele responde. Nossa confiança deve estar em sua fidelidade.
Aplicando as Lições na Vida Diária

Como podemos aplicar as lições da história de Ester e Mardoqueu em nossa vida diária? Aqui estão algumas sugestões:
  • Identifique sua posição: Pergunte a si mesmo: "Qual é o meu papel no plano de Deus?" Esteja atento às oportunidades que Deus coloca em seu caminho.
  • Estabeleça uma rotina de oração: Reserve um tempo diariamente para orar e buscar a direção de Deus em sua vida.
  • Seja corajoso: Não tenha medo de agir em situações desafiadoras. Lembre-se de que Deus está com você.
  • Confie na intervenção de Deus: Acredite que Ele pode mudar situações e mover corações, mesmo quando tudo parece perdido.
A história de Ester e Mardoqueu é um lembrete poderoso de que Deus é nosso refúgio e fortaleza em tempos de necessidade. Quando confiamos nEle e agimos com coragem, Ele pode operar milagres em nossas vidas.

Assim como Ester, somos chamados a nos levantar em favor de outros e a usar nossa influência para trazer mudanças. Que possamos sempre lembrar que, em todas as situações, Deus é fiel e está conosco, pronto para nos livrar e nos guiar.

Portanto, não hesite em clamar a Deus, em Nome de Jesus,  em tempos de necessidade. Ele ouve e responde. A confiança em Deus é a chave para encontrar paz e livramento em meio às tempestades da vida.

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Fonte:https://youtu.be/VoihI8ozPmw

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Oração por livramento e orientação divina: uma jornada de fé

03.06.2024
Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube*
Por pr. Irineu Messias

Junte-se a mim para desvendar as profundas reflexões de uma oração por libertação e iluminação, buscando orientação e proteção divina.

Desejando a libertação das trevas

No fundo de nossas almas, ansiamos pela libertação das sombras que obscurecem nossos corações. Somente orando a Deus, em Nome do Senhor Jesus, encontraremos a Sua luz e toda a escuridão de nosso interior será dissipada. Só precisamos crer que Deus vai iluminar nosso caminho e nos guardar de todos os perigos das trevas do pecado.

Iluminação pelo Espírito do Senhor Jesus

Deixe o Espírito do Senhor Jesus iluminar o caminho diante de nós, iluminando nossa jornada com graça e sabedoria. Com cada passo guiado pela presença divina, navegamos pelas intrincadas trilhas da vida, tendo a fé em Deus como nosso farol.

Rendendo-se à orientação divina

No abraço gentil das mãos divinas, encontramos consolo e força. Ao renunciarmos aos nossos medos e dúvidas, abrimo-nos ao apoio e orientação inabaláveis ​​do Senhor Jesus, confiando no Seu plano divino para nós.

Jornada de Iluminação e Proteção

À medida que atravessamos as incertezas da vida, devemos elevar a Deus as nossas orações rogando, em Cristo, por proteção e iluminação. Que o imenso amor do Senhor nos proteja do mal e ilumine o nosso caminho, conduzindo-nos a um destino de paz e tranquilidade, como nos promete a Palavra de Jesus.

Abrace o poder transformador da oração a Deus, em Nome de Cristo, e por dEle, nosso caminho seja iluminado e guiado, seja nosso coração na proteção e na orientação do Espírito de Jesus, segundo vontade de nosso Deus, o Pai Celestial.

*Texto elaborado a partir da música "Livra-me-me, guia-me, Senhor", postada no YouTube, de autoria do pr. Irineu Messias
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Fonte: https://youtu.be/S6fjN64jmtc

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Declaração de Fé das ASSEMBLEIAS DE DEUS

15.05.2024


Em um mundo em transformações que frequentemente modifica suas premissas e valores, os princípios absolutos da Bíblia Sagrada permanecem inabaláveis, evidenciando o propósito divino para a humanidade. Temos a Bíblia como a revelação de Deus, dada a santos homens por inspiração do Espírito Santo e a reconhecemos como autoridade única e infalível quanto a fé e conduta. Dessa divisa deriva nosso “Cremos” que consta de 16 pontos doutrinais publicados e praticados pelas Assembleias de Deus no Brasil. Para maior entendimento do posicionamento doutrinário das Assembleias de Deus no Brasil esses dezesseis artigos de fé estão sistemática e didaticamente explicados na Declaração de Fé aprovada em 2017, seguindo a mesma sequência dos assuntos do “Cremos”, acrescidos de outros temas ensinados pela Igreja. Clique aqui para ler a Declaração de Fé.

1) Na inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);

2). Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);

3) No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16- 18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);

4). No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13);

5) Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19);

6) Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);

7) No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);

8) Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);
9) . No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);

10) Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);

11) No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);

12) Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12);

13) Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 1.14);

14) No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2 Co 5.10);

15) No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).

16) Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, conforme o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).
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Fonte:https://assembleia.org.br/em-que-cremos/

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Significado de Batismo com o Espírito Santo e Fogo

15.04.2024

Do portal CPADNEWS, 31.03.22

Por pr. Douglas Baptista

João, o batista, afirma que Cristo batizaria “com o Espírito Santo e fogo” (Mt 3.11; Lc 3.16). Quanto a essa afirmação, alguns avaliam que Jesus batiza os crentes com o Espírito Santo e os ímpios com o fogo da condenação. Desse modo, ensinam a existência de dois tipos de batismos, isto é, um com o Espírito Santo e outro com fogo.


Sabemos que o fogo é símbolo de juízo: “porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha” (Ml 4.1b). Porém, esse sentido não pode ser aplicado nas palavras de João Batista.


Um detalhe importante para a correta interpretação é prestar atenção no emprego da preposição grega “en” (“com”) que não é repetida antes de fogo em nenhum dos textos gregos: “com o Espírito Santo e fogo” (Mt 3.11; Lc 3.16). Uma única preposição “com” governa o “Espírito Santo” e o “fogo”, e isso sinaliza um conceito unificado, isto é, Espírito e fogo simultaneamente (FRIBERG, 1987, p. 7 e 184).


Apesar desse fato ser incontestável, o ensino é deturpado em alguns círculos não-pentecostais, e até mesmo entre segmentos identificados como Pentecostais. Contudo, a expressão “batismo com o Espírito Santo e fogo” faz alusão a uma única experiência e está intrinsecamente ligada ao evento de Pentecostes, conforme registrado em Atos 2.1-4.


Nessa perspectiva, Henry (2008, vol. 2, p. 13) assegura que “o sinal dado foi fogo para que a predição de João Batista relativa a Jesus se cumprisse […], ou seja, com o Espírito Santo como com fogo […] Este fogo apareceu na forma de línguas repartidas”.


Ratifica-se então que a expressão “batismo no Espírito Santo e fogo” é uma clara referência as “línguas como que de fogo” (At 2.3) que veio sobre os discípulos no Cenáculo no dia de Pentecostes. Biblicamente, refere-se a uma mesma experiência e não se trata de dois tipos de batismos.


Pense Nisso!


Douglas Roberto de Almeida Baptista

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Fonte:https://www.cpadnews.com.br/significado-de-batismo-com-o-espirito-santo-e-fogo/

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

4 dicas para revitalizar uma igreja

18.09.2019
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO, 02.08.19
Por Alexander Stahlhoefer*


Revitalizar uma igreja não é uma questão de estética, mas de coração. Há que pense que revitalizar é passar uma tinta nova na fachada ou arrumar algumas coisas quebradas no templo. Porém você não precisa do templo mais bonito, luxuoso, confortável, acessível, hi-tech ou cult, para que sua igreja seja revitalizada. Revitalizar também não significa mudar alguns aspectos estéticos do culto. De nada vai adiantar ter o louvor mais contemporâneo ou o melhor pianista clássico na sua Igreja se o louvor não for coerente com o ensino bíblico e não fluir do coração da congregação reunida.
Revitalizar é em sua essência obra do Espirito Santo trazendo vida nova para dentro de uma congregação espiritualmente estagnada ou decadente. E talvez aqui você vá discordar de mim e dizer: “mas minha igreja não está morta para ter que ser revitalizada!”. Espero que realmente ela não esteja morta e se este for o seu caso, as dicas terão valor mesmo assim. Agora o meu ponto é que cada vez mais igrejas estão estagnadas. Nos Estados Unidos as pesquisas mostram que 80% das Igrejas estão estagnadas no crescimento numérico de membros. Talvez a realidade brasileira não seja a mesma, não temos os dados assim precisos. Porém percebemos que a estagnação espiritual, que tolhe o crescimento numérico, também acomete igrejas por aqui. Não nos enganemos com falas do tipo “crescimento numérico não prova nada, importa é a qualidade teológica”. Algumas congregações correm o risco de deixar de existir se não tomarem consciência da necessidade de deixarem o verdadeiro Evangelho da graça do nosso Senhor Jesus Cristo ser o centro das suas congregações, de modo que vidas sejam acrescentadas ao seu rol de membros, como lemos dos relatos de Atos dos Apóstolos.
Novamente eu imagino que alguns balancem a cabeça em negação e digam “mas eu sou fiel ao ensino bíblico e o evangelho que prego é puro”. Eu acredito em você, mas talvez você preciso se questionar sobre o que está acontecendo com a saúde da sua igreja. Se a fé vem pelo ouvir da Palavra (Rm 10.13-15) e esta palavra precisa ser exposta de forma compreensível e clara, ela precisa endereçar os ídolos, pecados e vícios dos nossos dias e precisa falar para o coração das pessoas. Por isto, eu acredito que muito mais igrejas necessitem de revitalização, para que consigam pregar o evangelho genuíno para dentro das culturas e corações brasileiros produzindo a verdadeira transformação interior que só a Palavra de Deus produz.
Mas atenção! Não estou aqui advogando que há um modelo perfeito de  ser igreja. Acompanho amigos pastores cujas igrejas cantam à capela e usam liturgia clássica, mas que pregam para a mente e o coração do homem pós-moderno (sem se render ou se vender à esta cosmovisão específica), outros que usam vestes litúrgicas e muitos elementos tradicionais, mas transitam no universo da cultura pop, sem com isso se render à midiatização do evangelho. Outros pastoreiam igrejas pintadas de preto, com muitas luzes, mas cantam hinos da reforma e pregam expositivamente a Bíblia toda. Revitalizar, como eu disse no começo, não é mudar a forma de fazer cultos, é deixar Deus mudar o coração da sua igreja por meio da sua Palavra.
Por isso a revitalização começa de dentro pra fora. Deixo algumas dicas que aprendi na caminhada própria e também vendo outros amigos.
1. Ore! Ore pela igreja em primeiro lugar. Ore também por cada membro individualmente. Ore por cada atividade. Ore pela cidade, pelo bairro, pelas ruas. Ed Stetzer recomenda que você faça caminhadas de oração, para conhecer o bairro, as pessoas e os motivos de oração da sua vizinhança ao mesmo tempo em que já caminha orando por elas. Confesso que muitas vezes fui relutante quanto à oração. Como ativista que sou, via o tempo de oração como um tempo que poderia ser melhor empregado com atividades. Então orava menos para “fazer” mais. O resultado foi que eu fiz menos e orei menos. Ou seja, colhi frustração. E aqui cabe um testemunho pessoal. Não foi uma só vez em que eu orei nome por nome do rol de membros e surpreendentemente alguém me ligou para abrir o coração, seja para se dispor na obra, ou para pedir ajuda com algo. Se você for ativista, como eu, deixo a dica: ore ao Senhor da obra, a maioria das coisas que você quer fazer, só Deus pode!
2. Pregue a Palavra toda. Não são as tua ideias que farão a diferença. Há quem acredite que tudo se resolverá com boas ideias. Igreja não é startup, embora você possa aprender muito com elas, pois a graça comum também se manifesta neste ambiente de alta criatividade. Mas não é sua criatividade que fará a Igreja ser renovada. Também não é o seu estilo de liderança que fará a diferença. Aprender a não ser autoritário ou relapso é importante e ajuda você a não jogar tudo fora. Mas não é um questão de estilo ou de atitudes de líder. Não é tua capacidade de oratória. Tudo isso pode ser útil. Mas é o agir do Espírito por meio da Palavra que convence as pessoas do que Deus quer fazer! Em minha experiência todas as mudanças positivas que ocorreram na igreja foram resultado da exposição da Palavra. Pessoas que precisavam se reconciliar foram convencidas na Palavra desta necessidade. Lideranças que esqueceram da importância unidade da Igreja para que pudéssemos avançar no testemunho e na missão, entenderam na Palavra que precisavam deixar de lado seus projetos individuais em favor do que a Igreja como um todo estava decidida a fazer. A Palavra é um divisor de águas, alguns não concordaram com ela e deixarão a comunidade. Só podemos lamentar as perdas no caminho, mas Palavra de Deus permanece e faz a sua obra.
3. Tenha paciência. As coisas não serão fáceis. Um amigo meu que também está revitalizando uma igreja costuma comparar a igreja a um navio. Se ela tiver uma estrutura muito pesada, muitas tradições, muitas lideranças fortes, ela é como um navio transatlântico que levará muito tempo para mudar de curso. Agora se sua igreja for menor, mais flexível e mais aberta à mudanças, ela está mais para um bote, que pode mudar de direção rapidamente. Porém, geralmente as mudanças não ocorrem do dia pra noite. Você precisa de tempo. E vai precisar saber esperar. Thom Rainer diz que você precisa ter paciência estratégica. Implemente uma mudança de cada vez. Veja os resultados das mudanças. Talvez você tenha que dar um passo para trás antes de dar dois ou três para frente. Revitalizar não é algo para quem tem pressa.
4. Celebre as vitórias. Não espere até você ter uma igreja com 400 membros para celebrar, pois pode ser que isso nem aconteça! Celebre cada novo convertido, cada batismo, cada líder que assume uma tarefa. Celebre com a Igreja e mostre que Deus está agindo no meio dela e por meio dela! Celebre no culto principal, pois ali é o lugar da assembléia da congregação, onde juntos vocês adoram a Deus. Cada vitória é testemunho do agir do Senhor e precisa ser motivo de gratidão e louvor a Deus. Celebre também em grupos menores ou individualmente, quando alguém que passou por lutas interiores tem conseguido dar passos rumo à maturidade. Além de você ensinar às pessoas a darem graças a Deus em todo tempo, estará mostrando à Igreja que o Senhor não cessa de fazer sua obra.

*Alexander Stahlhoefer, pastor na Missão Evangélica União Cristã em Concórdia/SC desde 2018. Anteriormente pastoreou em Timbó/SC (2009-2012) e foi pregador em diversas igrejas na região de Nürnberg, Alemanha (2012-2017). Doutorando em Teologia pela Universidade de Erlangen, Alemanha.
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Assembleias de Deus de ministérios menores e independentes são destaques em reportagem inédita no DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Pr. Robenildo Lins é entrevistado novamente

11.01.2017

Mais uma vez  a Assembleia de Deus Ebenézer ganha destaque nas páginas do maior e mais lido jornal de Pernambuco e do Nordeste, o DIÁRIO DE PERNAMBUCO. Pastor Robenildo Lins, já tinha sido entrevistado pelo mesmo jornal,  no dia 31 de dezembro de 2016(vide aqui). Nesta nova reportagem ele sobre a importância das Assembleias de Deus de ministérios menores e independentes em Pernambuco.

A jornalista Tânia Passos é a autora da matéria. Ela conseguiu, com muito profissionalismo, abordar este assunto, que pela primeira vez é alvo de uma reportagem na imprensa pernambucana.

A população pernambucana apenas conhecia os  Ministérios de Recife, presidido pelo Pr. Ailton Alves e  Abreu e Lima, presidida pelo Pr. Roberto Santos.

A reportagem do Diário consegue,  com maestria,  trazer à tona  a existência dessas outras assembleias de Deus ainda pouco conhecidas, mas que desempenham o mesmo papel espiritual  das duas maiores: pregam a Palavra de Deus, creem no Batismo no Espírito Santo e na atualidade dos Dons Espirituais,  além de outras similaridades eclesiásticas e doutrinárias.

Mesmo que independentes  em Pernambuco,  elas tem a mesma confissão de fé, visto que são ligadas doutrinariamente à mesma Convenção Nacional: A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB.

A prova disto é a Confissão de Fé da Igreja Assembleia de Deus Ebenézer em Pernambuco(vide aqui) que é igual à Confissão de Fé das Assembleia de Deus do Recife e a de Abreu e Lima, ambas também filiadas à CGADB.

“Algumas igrejas acreditam que os dons cessaram, mas cremos no batismo do Espírito Santo e na salvação mediante a palavra de Deus”,foram palavras do pastor Robenildo Lins, presidente da Assembleia de Deus Ebenézer, em um dos momentos da reportagem que segue abaixo, na íntegra.

A reportagem também revela-se importante por nos fazer reviver momentos históricos das Assembleias de Deus em Pernambuco, dos quais todos os assembleanos pernambucanos guardam com muito carinho e agradecem a Deus por tantas vitórias alcançadas ao longo da história assembleana, tanto aqui em Pernambuco quanto no Brasil.

Parabéns ao Diário de Pernambuco pela reportagem.Parabéns à jornalista Tânia Passos pelo ineditismo  e pela excelente reportagem.

Abaixo segue a reportagem na íntegra:


A Assembleia de Deus em Pernambuco tem dois grandes campos: Recife e Abreu e Lima. Mas a denominação também conta com representações menores e autônomas

Por Tânia Passos*

Templo central da denominação pentecostal no Recife se destaca na paisagem da Cruz Cabugá

Sem apostar na teologia da prosperidade e com um dos mais rígidos padrões de comportamento, a Assembleia de Deus é a maior igreja evangélica do país e de Pernambuco. Do 1,7 milhão de fiéis evangélicos no estado, mais de 800 mil são assembleianos. Em Pernambuco, a Assembleia se divide em dois grandes campos: o Recife, que tem sede na Avenida Cruz Cabugá, a maior e mais antiga, Abreu e Lima, com sede na BR-101. Além delas, outras ADs de várias denominações independentes ou originárias de outros estados seguem atraindo fiéis sob a doutrina trazida pelos missionários suecos Joel Carlson e Signe Carlson, em 1918. 

A Assembleia de Deus foi fundada no Recife em 1918, na Boa Vista

Carlson iniciou as atividades da igreja no bairro da Boa Vista, na residência dos irmãos João Ribeiro e Felipa Ribeiro, onde foi realizado o primeiro culto. O evangelismo ocorria nas praças e residências. De uma casa simples a um dos maiores templos religiosos do Recife, na Avenida Cruz Cabugá, a Assembleia de Deus projeta ampliação. O futuro templo será erguido na Avenida Mário Melo, no mesmo bairro, com investimento estimado em R$ 300 milhões. O projeto prevê templo de cinco pavimentos e um estacionamento com 17 andares. 

Apesar da suntuosidade do templo central, a maioria das igrejas assembleianas exibe uma realidade diferente. Uma das características da evangelização é levar o evangelho nas áreas mais pobres. “Jesus disse: ide e pregai o evangelho a toda criatura. Nós percorremos becos, vielas, comunidades, muitas vezes violentas, mas as dificuldades não nos desanimam, pelo contrário, é a confirmação da fé no Salvador”, explicou o pastor Robenildo Lins, que preside a Assembleia de Deus Ebenézer, atualmente com seis congregações. Uma delas será inaugurada neste sábado no Sítio Ouro Preto, Olinda. 

Em Pernambuco, pelo menos 18 igrejas seguem a doutrina da Assembleia, mas são autônomas. Elas fazem parte da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil. O pastor Severino Ramos, que foi do campo do Recife por 34 anos, decidiu fundar sua própria igreja, a Assembleia de Deus Adoração. “Há uma necessidade de expansão, além de uma denominação. É uma forma de alcançar um número maior de pessoas”, ressaltou o pastor, que preside o ministério em dez cidades do interior do estado. 

Enquanto as fiéis, tradicionalmente, usam vestidos e saias, os homens vestem paletó e gravata. A ideia é diferenciar o crente dos que estão fora igreja. “Na verdade, somos todos irmãos, independentemente de ser católico, batista, presbiteriano ou adventista”, comparou o pastor Robenildo Lins. Outro aspecto da diferenciação é o credo. A Assembleia é pentecostal. Acredita nos dons espirituais que os apóstolos receberam no Dia de Pentecostes, como falar línguas estranhas, profetizar e curar.  “Algumas igrejas acreditam que os dons cessaram, mas cremos no batismo do Espírito Santo e na salvação mediante a palavra de Deus”, afirmou Robenildo.

O início do movimento pentecostal no Brasil

A Assembleia de Deus chegou ao Brasil com os missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que vieram dos Estados Unidos e desembarcaram em Belém, no Pará. Eles trouxeram a doutrina do batismo no Espírito Santo, que provocou divergência. Em 18 de junho de 1911 foi fundada a Igreja Missão de Fé Apostólica, com conceito já empregado em Los Angeles. Em 1918, a nova igreja, por sugestão de Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus no Arkansas, Estados Unidos, em 1914.

A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançou o Amazonas e propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. 

A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. 

Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936, a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país.

As Assembleias brasileiras estão organizadas em forma episcopado não-territorial, onde cada ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação. 

O sistema é um misto entre o episcopal e o congregacional, onde os assuntos são previamente tratados pelo ministério, e depois levados ao restante dos fiéis. 

Números

Ranking das cinco maiores igrejas evangélicas

Brasil

12,3 milhões de fiéis da Assembleia de Deus
3,7 milhões da Igreja Batista
2,3 milhões da Congregação Cristã Brasil
1,9 milhão da Universal do Reino de Deus
1,5 milhão da Igreja do Evangelho Quadrangular

Pernambuco

802.047 fiéis da Assembleia de Deus
255.904 da Igreja Batista
62.002 da Igreja Universal do Reino de Deus
55.046 da Igreja Adventista
40.201 da Igreja Presbiteriana

Fonte: Censo Demográfico/2010

Linha do Tempo

1916 - Chegou ao estado Daniel Nobre, que presidiu os primeiros cultos
1918 - Chegou ao estado o casal de missionários suecos Joel Carlson e Signe Carlson, que ajudou na criação da primeira Assembleia de Deus em Pernambuco
1947 - Foi construído o templo de Abreu e Lima da Assembleia de Deus
1953 - O campo de Abreu e Lima passou a ter autonomia jurídica

*Tânia Passos, é jornalista, repórter e editora-assistente do Diário de Pernambuco.
   E-mail:taniapassos@diariodepernambuco.com.br

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Fonte:https://ieadepe.blogspot.com.br/2017/01/assembleias-de-deus-de-ministerios.html

sábado, 7 de janeiro de 2017

Pastor Robenildo Lins é entrevistado pelo Diário de Pernambuco

07.01.2017 
Do blog da ASSEMBLEIA DE DEUS EBENÉZER, 06.01.17 

O Pastor Robenildo Lins, presidente da Assembleia de Deus Ebenézer,  foi entrevistado por um dos jornais mais lido em Pernambuco e no Nordeste, o Diário de Pernambuco. Uma outra entrevista com o pastor sairá neste próximo sábado, 07 de janeiro, também no Diário de Pernambuco.


A entrevista saiu na edição do dia 31 de dezembro de 2016(sábado) e 1 de janeiro de 2017(domingo).

A matéria escrita pelo jornalista Jaílson da Paz, com o título " Fé e gratidão para um novo tempo",  tratou sobre a tradição dos evangélicos em realizar todo final de cada ano o  "culto da virada", que entre nós chamamos de "romper o ano na igreja".

Foram entrevistados também um líder religioso judeu e um padre católico.

A matéria do Diário de Pernambuco causou uma  grande e boa repercussão tanto entre os membros da Ebenézer, como em outras denominações assembleanas ou não.

O aparecimento da Ebenézer na imprensa pernambucana, através de um jornal tão conceituado é mais uma das provas  Deus está cada vez mais abençoando esta obra, tornando-a conhecida e dando mostras de que  ela surgiu para soma-se a centenas de outras assembleias de Deus, inclusive às duas maiores, Recife e Abreu e Lima, para adorar ao Senhor Jesus Cristo, e sobretudo pregar o Santo Evangelho do Senhor. Esta responsabilidade está sendo exercida com muita harmonia, sem intrigas e irmanadas com todas as outras igrejas evangélicas que juntas formam o Corpo de Cristo.

"Ao longo de minha vida, as últimas horas do dia 31 de dezembro foram para agradecer a Deus pelo que minha família recebeu ao longo do ano". Palavras do Pastor Robenildo, na entrevista, cuja cópia do jornal segue abaixo:

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 Fonte:https://ieadepe.blogspot.com.br/2017/01/pastor-robenildo-lins-e-entrevistado.html

sexta-feira, 22 de julho de 2016

POR QUE O CRISTÃO DEVE ESTUDAR A BÍBLIA?

22.07.2016
Do blog VIAGEM PELAS ESCRITURAS
Por Ev. Jaiton P. de Paiva
Estudar a Bíblia não é apenas uma mera atitude. Estudar a Bíblia deve ser uma das atividades especiais que estão presentes na agenda diária de cada cristão. Os homens de Deus da antiguidade sempre buscaram aperfeiçoar as suas vidas através de estudos e meditações na palavra do Senhor. Esdras, que possivelmente foi o escritor do Salmo 119 disse o seguinte: 
“Tu ordenaste os teus preceitos, para que diligentemente os observássemos. Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Folgo mais com os caminhos dos teus estatutos, do que com todas as riquezas. A minha alma está consumida de anelos pelas tuas leis em todo o tempo. Os teus estatutos são o meu prazer; são os meus conselheiros. Apego-me aos teus estatutos, ó Senhor; não permitas que eu seja confundido. Ó Senhor, a tua palavra é eterna; ela está firmada no céu. Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido na minha angústia. Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos” (Sl 119.4,9,11,14,20,24,31,89,92,99).

Neste texto encontramos muitas razões pelas quais é muito apropriado ao verdadeiro cristão estudar, todos os dias, as Escrituras.

Mas de que se trata a Bíblia?

Um dos princípios da hermenêutica – a ciência da interpretação bíblica – nos diz que a Bíblia explica melhor a Bíblia. Valendo-nos deste princípio podemos, então, ver como a Bíblia denomina-se e do que ela se trata.

Ela é chamada de Santas Escrituras:

“O qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras”. (Rm 1.2).

A Bíblia também é chamada de palavras de vida:

“Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais; o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar”. (At 7.38).
É também denominada palavra de Deus:

“E provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro”. (Hb 6.5).
Por fim, também é chamada de espada do Espírito:

“Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Ef 6.17).

CINCO RAZÕES PARA ESTUDAR AS ESCRITURAS

Primeira razão

“Tu ordenaste os teus preceitos, para que diligentemente os observássemos”. (Sl 119.4)

No texto bíblico em epígrafe, notamos que a Bíblia em si é um livro que deve ser examinado. Deus ordenou ou seus preceitos para que nós, seres humanos, seguíssemos os mesmos. Preceitos, nada mais são do que “regras de proceder”. Como podemos, então, saber como devemos proceder para com Deus se não soubermos quais são os seus preceitos? E como conhecer os preceitos de Deus? Observando-os. O verbo observar pode ser entendido com o seguinte significado: “Examinar miudamente, estudar”, de acordo com o dicionário Aurélio da língua portuguesa. Os crentes de Beréia são exemplos de crentes que observavam diligentemente as Escrituras. Quando Paulo e Silas lhes pregavam a palavra, os bereianos verificavam se o que os missionários pregavam estava mesmo de acordo com as Escrituras. A essa semelhança, Deus deseja que sejamos diligentes em examinar as Escrituras.

Segunda razão

“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra”. (Sl 119.9).

A palavra é, para nós, uma fonte de purificação espiritual. Jesus disse aos seus discípulos: “Vós já estais limpos por causa da palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). Se seguirmos o nosso caminho de acordo com o que a Bíblia nos ensina, certamente faremos uma caminhada brilhante tenho o Espírito Santo como o nosso Consolador. Todavia, se esquecermos dos mandamentos do Senhor caminharemos na escuridão.

Terceira razão

“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. (Sl 119.11).

Quando verdadeiramente guardamos a palavra de Deus em nosso coração ficamos fortalecidos contra o império do pecado, que de contínuo nos segue com o objetivo de fazer vacilar a nossa fé. Esconder, nada mais é do que guardar. O que o salmista está dizendo é o seguinte: Guardei a tua palavra no meu coração para que eu não pecasse contra ti. Muitas pessoas possuem, em sua casa, uma Bíblia aberta no Salmo 91. Essas pessoas estão com a Bíblia guardada em suas casas, mas não está guardada em seus corações, e isso, para nada se aproveita.

Quarta razão

“Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido da minha angústia”. (Sl 119.92).

Quando passamos por momentos de angústia é comum enfrentarmos um pouco de desânimo. O que não devemos permitir, porém, é que a angústia domine completamente o nosso interior e afogue a nossa alma na desilusão. Aquele que escreveu o salmo 119 também passava por momentos de tribulação e angústia. Nesses momentos difíceis ele buscava alento nos braços de Deus através da palavra. Ele se deleitava nas promessas divinas que lhe diziam: “Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei; eu te sustentarei com a destra da minha justiça” (Is 41.10). Firmados nas promessas do Senhor jamais seremos abalados.

Quinta razão

“Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos”. (Sl 119.99).

Aquele que medita na palavra do Senhor alcança entendimento não somente quando às coisas naturais deste mundo, mas principalmente quanto às coisas espirituais. Muitos são os que procuram ter entendimento, mas poucos são os que meditam nos estatutos divinos. Quando meditamos na palavra de Deus sabemos qual é a nossa posição diante do Todo-Poderoso, e assim procuramos, a cada dia, aperfeiçoar o nosso caminho.

CONCLUSÃO

Para termos uma vida abençoada é indispensável dedicarmos um pouco do nosso precioso tempo ao exame minucioso das Escrituras. Elas são a fonte de toda a orientação para a vida diária de cada cristão. Elas são a base da autoridade do genuíno cristão. Nos dediquemos com fervor ao estudo das santas letras
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Fonte:http://viagempelasescrituras.blogspot.com.br/2010/02/por-que-o-cristao-deve-estudar-biblia.html