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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Fosso encontrado em Israel comprova obra de rei Salomão descrita na Bíblia

16.12.2024
Do blog PENSE NUMA NOTÍCIA, 14.08.24


Arqueólogos descobriram em Jerusalém uma ampla estrutura rochosa que confirma narrativas de dois livros da Bíblia, anunciou no fim de julho a IAA (Autoridade de Antiguidades de Israel, na sigla original em hebraico e inglês) em parceria com a Universidade de Tel Aviv.

Trata-se de um fosso de defesa dos monarcas construído há mais de três mil anos na Cidade de Davi — um sítio arqueológico que corresponde à área fortificada da Jerusalém antiga, das Idades do Bronze e do Ferro, uma das mais antigas zonas urbanas do mundo e uma das atrações turísticas da cidade.

Pesquisadores investigaram a descrição bíblica de que a cidade era dividida em duas partes por mais de 150 anos, mas até então não haviam conseguido comprovar que o relato era historicamente verdadeiro.

“Durante aqueles anos, o fosso separava a parte residencial ao sul da cidade da Acrópole administrativa ao Norte. A poção superior da cidade era onde o palácio [do rei] e o templo estavam localizados”, relatou Yiftah Shalev, o diretor da escavação, em comunicado à imprensa que ainda classificou o achado como “dramático”.

O fosso possui paredões de até nove metros de altura, 30 metros de largura e, ao menos, 70 metros de comprimento já localizados com penhascos perpendiculares em cada lateral — o que o torna praticamente impossível de atravessar. A estrutura lembra uma trincheira de proteção para Jerusalém, uma cidade construída sobre um cume estreito e íngreme com vista para montes e vales que dividiam o território.

A criação do fosso era uma empreitada de escala “monumental”, considerou a IAA, que teria o objetivo de modificar a topografia natural de Jerusalém para demonstrar o poder de seus governantes a qualquer um que se aproximasse de seus portões. Os pesquisadores acreditam que esta construção exigiu significativas habilidades de engenharia e recursos que enfatizam a força e as capacidades dos reis da época.

De acordo com as análises dos estudiosos da IAA, a obra foi datada como pertencente à Idade do Bronze, o que é consistente com a descrição dos Livros de Reis e do Livro de Samuel da Bíblia cristã e hebraica. Ambos os textos se referem à cada uma das partes da Cidade de Davi como Ofel e Milo (ou Melo, dependendo da tradução) e atribuem a obra ao rei Salomão.
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Fonte: https://pensenumanoticia.com.br/fosso-encontrado-em-israel-comprova-obra-de-rei-salomao-descrita-na-biblia/

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Ester e Mardoqueu. Deus livra quem nEle confia

13.08.2024


A história de Ester e Mardoqueu é uma narrativa poderosa sobre fé, coragem e a intervenção divina em momentos de crise. Neste artigo, vamos explorar como a confiança em Deus pode trazer livramento nas situações mais desafiadoras. Através dos exemplos de Ester e Mardoqueu, aprendemos que mesmo nas tribulações, a presença de Deus é constante e sua ajuda é garantida para aqueles que nele confiam.

A Provação de Ester

Ester, uma jovem judia, se tornou rainha da Pérsia em um momento em que seu povo enfrentava grandes perigos. A sentença de morte contra os judeus foi um desafio que exigiu coragem e fé. Mardoqueu, seu primo e mentor, lembrou-a de que não poderia permanecer em silêncio. A responsabilidade que Ester tinha era imensa, e a escolha de agir ou não poderia determinar o destino de seu povo.

Pastor Irineu Messias, durante a ministração no Culto da Família, na @ADEPLAN_DF

Mardoqueu fez uma declaração poderosa: "Quem sabe se para tal tempo como este chegaste ao reino?" Essa pergunta ressoou profundamente em Ester, levando-a a perceber que sua posição não era apenas um privilégio, mas uma oportunidade divina para fazer a diferença.

O Papel da Oração e Jejum

Antes de Ester se apresentar ao rei, ela convocou um jejum. A oração e o jejum são práticas fundamentais que demonstram a busca por orientação e força de Deus. Em tempos de crise, é essencial voltar-se para o Senhor Jesus, pedindo Sua intervenção nas situações que parecem impossíveis.
  • Oração: A oração é conversar com Deus. É através dela que expressamos nossas preocupações e buscamos direção.
  • Jejum: O jejum é uma forma de humilhar-se diante de Deus, mostrando que estamos dispostos a sacrificar algo por um propósito maior.
Ester e seu povo se uniram em oração, buscando a ajuda divina. Essa unidade em oração é um exemplo poderoso de como a fé coletiva pode trazer mudanças significativas.

A Coragem de Ester

Após o período de jejum, Ester tomou a corajosa decisão de se apresentar ao rei. Sabendo que poderia ser condenada à morte por entrar no palácio sem ser chamada, ela confiou em Deus. Sua coragem não era apenas sobre enfrentar um rei, mas sobre colocar a vida de seu povo acima de suas próprias preocupações.

Quando Ester se apresentou ao rei, ela não fez isso de forma impulsiva. Ela planejou cuidadosamente seu pedido e usou a sabedoria que Deus lhe concedeu. A forma como ela abordou o rei foi estratégica e cheia de graça, mostrando que, mesmo em situações difíceis, a sabedoria divina pode nos guiar.

A Intervenção Divina

Deus estava trabalhando nos bastidores. Através da coragem de Ester e da sabedoria dada a ela, o rei se mostrou favorável. Ele não apenas ouviu o pedido de Ester, mas também tomou medidas para proteger os judeus. Isso demonstra que, quando confiamos em Deus e agimos com fé, Ele pode mover corações e mudar situações aparentemente impossíveis.

Essa intervenção divina é um tema recorrente na história bíblica. Quando o povo de Deus clama a Ele, Ele responde. A história de Ester nos ensina que a fé e a ação andam juntas. Não podemos apenas orar; devemos também agir conforme a orientação de Deus.

Lições da História de Ester e Mardoqueu

A história de Ester e Mardoqueu nos oferece várias lições valiosas. Vamos explorar algumas delas:

  • Deus tem um propósito para cada um de nós: Assim como Ester foi colocada em uma posição de influência, cada um de nós tem um papel a desempenhar no plano de Deus.
  • A oração é fundamental: Em tempos de crise, a oração deve ser nossa primeira resposta, não nosso último recurso.
  • A coragem é necessária: Precisamos ter coragem para agir, mesmo quando as circunstâncias são desafiadoras.
  • A fé deve ser acompanhada de ação: A confiança em Deus deve nos levar a tomar ações que reflitam nossa fé.
  • Deus ouve nossas súplicas: Quando clamamos a Ele, Ele responde. Nossa confiança deve estar em sua fidelidade.
Aplicando as Lições na Vida Diária

Como podemos aplicar as lições da história de Ester e Mardoqueu em nossa vida diária? Aqui estão algumas sugestões:
  • Identifique sua posição: Pergunte a si mesmo: "Qual é o meu papel no plano de Deus?" Esteja atento às oportunidades que Deus coloca em seu caminho.
  • Estabeleça uma rotina de oração: Reserve um tempo diariamente para orar e buscar a direção de Deus em sua vida.
  • Seja corajoso: Não tenha medo de agir em situações desafiadoras. Lembre-se de que Deus está com você.
  • Confie na intervenção de Deus: Acredite que Ele pode mudar situações e mover corações, mesmo quando tudo parece perdido.
A história de Ester e Mardoqueu é um lembrete poderoso de que Deus é nosso refúgio e fortaleza em tempos de necessidade. Quando confiamos nEle e agimos com coragem, Ele pode operar milagres em nossas vidas.

Assim como Ester, somos chamados a nos levantar em favor de outros e a usar nossa influência para trazer mudanças. Que possamos sempre lembrar que, em todas as situações, Deus é fiel e está conosco, pronto para nos livrar e nos guiar.

Portanto, não hesite em clamar a Deus, em Nome de Jesus,  em tempos de necessidade. Ele ouve e responde. A confiança em Deus é a chave para encontrar paz e livramento em meio às tempestades da vida.

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Fonte:https://youtu.be/VoihI8ozPmw

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

2ª Crônicas: Uma Jornada de Fé e Restauração

 21.02.2024

Por pastor Irineu Messias

Em 2ª Crônicas, embarcamos em uma jornada épica que narra a história do povo de Israel após o retorno do cativeiro. Através de 36 capítulos, mergulhamos em ensinamentos preciosos sobre fé, restauração e a importância da adoração ao Senhor.

Reinado de Salomão e a Divisão do Reino

O livro inicia com o reinado de Salomão, um rei considerado sábio e próspero. No entanto, sua idolatria leva à divisão do reino entre seus filhos: Jeroboão governa o Norte (Israel) e Roboão governa o Sul (Judá).

Declínio e Cativeiro

Com o passar do tempo, a descrença em Deus se instala na nação, culminando na invasão dos reinos por assírios e babilônios. O povo é levado ao cativeiro na Mesopotâmia, sofrendo sob o jugo do rei Nabucodonosor.

Libertação e Retorno

A esperança renasce quando Ciro, rei da Pérsia, conquista o império babilônico e decreta a libertação dos israelitas. Com a queda da Babilônia, o povo é autorizado a retornar a Jerusalém para reconstruir o templo e restaurar sua adoração a Deus.

Temas Centrais

• Fé em Deus em meio às provações. • As consequências da apostasia e idolatria. • A importância da adoração verdadeira. • O poder da restauração e da redenção.

Conclusão

2ª Crônicas oferece uma perspectiva única da história de Israel, focando na religiosidade do povo e na importância da fé em Deus. Através dos relatos de reis, cativeiro e libertação, somos ensinados sobre a necessidade de permanecermos fiéis ao Senhor, mesmo em tempos de tribulação.

Tópicos para Reflexão:

• Quais lições podemos aprender com a história do povo de Israel em 2 Crônicas? • Como podemos manter nossa fé viva em tempos de dificuldade? • Qual a importância da adoração verdadeira em nossas vidas? • De que forma a história de 2 Crônicas nos inspira a buscar a redenção e a restauração em nossas vidas?

Convidamos você a mergulhar nas páginas de 2ª Crônicas e descobrir as riquezas de ensinamentos e reflexões que este livro oferece.

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JEROBOÃO: A INGRATIDÃO DE UM REI ESCOLHIDO POR DEUS

21.02.2024

Por pastor Irineu Messias


Descubra a cativante história de Jeroboão, um rei escolhido por Deus, e descubra as lições cruciais de fé e confiança.

A Escolha Divina de Jeroboão

Jeroboão foi uma escolha improvável, um homem comum escolhido por Deus para punir a idolatria de Salomão. Esta seleção pouco convencional mostra que Deus valoriza o coração, não apenas a linhagem ou a posição social.

Consequências da idolatria de Salomão

O desvio de Salomão dos mandamentos de Deus levou à queda do seu reino, preparando o cenário para a ascensão de Jeroboão ao poder. Isto serve como um poderoso lembrete das repercussões de se desviar do caminho de Deus.

A decisão e a falta fé de Jeroboão

Apesar de conhecer as possíveis consequências, Jeroboão deixou que o medo e a preocupação guiassem suas ações. Seu erro consistiu em não entregar suas ansiedades a Deus, um exemplo poderoso para confiarmos em Deus em vez de sucumbirmos aos nossos próprios medos.

Buscando a orientação de Deus

O fracasso de Jeroboão em buscar a Deus como Salomão o levou a um caminho de idolatria, apostasia e dúvida. Isso contrasta fortemente com a oração de Salomão respondida por Deus, enfatizando a importância de buscar a orientação divina e de não ceder à dúvida.

O perigo do falso conselho

A queda de Jeroboão também foi influenciada pelo conselho que ele recebeu, um aviso severo para tomarmos cuidado com conselheiros que podem nos desviar da orientação de Deus. Destaca a importância de buscar provas de Deus antes de seguir qualquer conselho.

A Ingratidão e a falta de confiança em Deus

A ingratidão de Jeroboão acabou levando à idolatria e à adoração de falsos deuses. Isto serve como uma lição comovente sobre o significado da gratidão e da confiança inabalável em Deus, guiando-nos para a vitória e realização espiritual.

A convincente história de Jeroboão ilumina os princípios críticos de confiança, fé e gratidão. Através de seus triunfos e armadilhas, aprendemos lições inestimáveis ​​sobre como buscar a orientação de Deus, confiar em Seus planos e cultivar um coração de gratidão.

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

A Guerra dos Tronos e os reis de Israel Daniel Guanaes

28.05.2015
Do portal ULTIMATO ON LINE, 25.05.15
Por Daniel Guanaes*


Se você gosta da série de TV “Guerra dos Tronos”, é bem provável que se interesse bastante pelos textos do Antigo Testamento. Reinos invadidos, cidades destruídas, conquistas, derrotas, alianças, traição, erros, acertos, injustiça. Alguns capítulos são tão intensos que no meio da leitura você até percebe que mudou o ritmo da respiração.

No capítulo 13 do primeiro livro dos reis de Israel, por exemplo, há o registro de um episódio trágico com um profeta de nome desconhecido que se levanta contra o sistema religioso implementado pelo rei Jeroboão.

Por sinal, Jeroboão foi um dos piores reis da história de Israel. No reinado de Salomão, Jeroboão tentou matar ninguém menos do que o próprio rei. Sua ousadia foi tamanha, que ao invés de ser punido com morte (como qualquer rei provavelmente faria àquela época), Salomão o pôs por chefe da casa de José.

Um dia, na estrada, Jeroboão encontrou um velho profeta chamado Aías, que disse que o reino de Salomão estava no fim. Segundo ele, Deus mesmo dividiria Israel em doze pedaços, dos quais dez cairiam nas mãos de... 

Jeroboão (o homem que tentou matar o rei!). 

Não demorou muito para que Salomão soubesse da conversa na estrada. Demorou menos ainda para que o rei, então, quisesse matar Jeroboão - que fugiu para o Egito, temendo por sua vida.

Percebe o clima de “Guerra dos Tronos”?

Um homem tenta matar o rei. Ao invés de ódio e vingança, cai na graça de sua majestade e recebe um cargo de confiança. Numa estrada, ouve um velho profeta dizer que o Israel será dividido em doze pedaços, dos quais ele reinará sobre dez. E mais, ouve o profeta dizer "Reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma" (que tentação!). O rei fica sabendo. Ordena sua morte. Jeroboão busca asilo no Egito, até saber da morte de Salomão. Só aí se sente seguro para voltar pra Israel.

Como você imagina que um homem desses reinará? E daí que Israel já tinha leis estabelecidas desde os dias de Moisés? Um homem que não vê nos muros do palácio obstáculo para satisfazer seu desejo sórdido de matar sua majestade respeitará algum limite?

Tão logo assume o Reino do Norte, Jeroboão muda o lugar da adoração, estabelece culto aos bezerros de ouro, constitui sacerdotes que não eram da tribo de Levi. O recado é: Israel está sob nova direção. Ninguém para um homem como esse (que, por sinal, carrega no próprio nome a ideia de contenda).

Até que um profeta de Judá, o Reino do Sul, (e é aqui que começa o capítulo 13 do primeiro livro dos reis de Israel) resolve profetizar contra o altar de Jeroboão. Homem corajoso. Diz que Deus se levantará contra aquele sistema. Jeroboão manda prendê-lo, mas o servo que estende a sua mão contra o profeta vê seu braço apodrecer imediatamente. O rei toma um susto, e suplica em favor do seu servo. O profeta faz uma oração, e no mesmo instante a mão podre volta ao normal.

Consegue ver isso tudo no HBO [canal de TV que exibe a série]?

O rei fica tão impressionado que chama o profeta para um jantar no palácio. Curiosamente, o profeta recusa o convite. Ele não havia saído do Reino do Sul para o Reino do Norte para fazer festa, mas para levantar denúncia contra o sistema vigente. E vai embora. Homem corajoso.

Na estrada (percebe como tanta coisa acontece nas estradas?), outro profeta se encontra com este profeta. Convida-o para comer - como fizera o rei Jeroboão. O profeta de Judá recusa novamente. Até que o novo profeta diz: “Eu também sou profeta, e Deus me falou que não tem problema (não é de hoje que o discurso de “Deus me falou” complica a história de muita gente). Vamos comer lá em casa!” E o profeta de Judá, homem corajoso, vai.

Pobre profeta de Judá. Não tinha que ir. Na saída, é devorado, destroçado, despedaçado por um leão. Seguiu tão determinado para denunciar o rei. Deu o seu recado. Resistiu o convite para participar do banquete. Ia fazer o mesmo com o novo profeta. Até que ouviu um “Deus me disse”. Ficou conhecido na história dos reinos como o profeta desobediente. Fim do capítulo.

Percebe como a maldade de um único homem (Jeroboão, no caso) pode mudar o curso de um povo inteiro? Percebe como a convicção de um único homem (o profeta do Reino do Sul, no caso) pode quebrar sistemas de maldade? Percebe como o convite de qualquer homem (o profeta da estrada, no caso) pode nos fazer colocar em cheque nossas convicções e senso de missão?

Cuidar do coração. Acreditar que nem sempre é necessário cantar no tom da multidão. Não perder o foco da missão, ainda que o recado venha supostamente de Deus.

Sempre gostei de “Guerra dos Tronos”.

• Daniel Guanaes é pastor na Igreja Presbiteriana do Recreio (RJ), psicólogo clínico e aluno do programa de doutorado em teologia da Universidade de Aberdeen, na Escócia. Gosta de surfar e treinar jiu jitsu.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-guerra-dos-tronos-e-os-reis-de-israel