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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

A fé de Gideão: Superando Desafios com Coragem e Fé. Jz 6:24-31

18.11.2024

A história de Gideão nos convida a refletir sobre desafios e fé. Desde destruir o altar de Baal até se levantar contra a opressão, Gideão nos ensina a confiar em Deus. Vamos explorar essa jornada incrível de coragem e compromisso.

A Coragem de Gideão em Destruir o Altar de Baal

Gideão, ao receber o chamado de Deus, se viu diante de um desafio que exigia não apenas coragem, mas um imenso compromisso espiritual. Ele sabia que destruir o altar de Baal, um símbolo da idolatria de sua comunidade, poderia gerar raiva e até por sua vida em risco. Mesmo assim, ele construiu um altar ao Senhor, reafirmando sua fé e devoção. Essa ação não foi apenas uma tarefa física, mas um ato simbólico de restauração do culto verdadeiro. Pode-se imaginar como seria essa noite, com Gideão se esgueirando entre a escuridão, tentando evitar ser flagrado pelos adoradores de Baal que, em sua imaginação, poderiam sair de seus templos prontos para atacar. No entanto, esta medida de fé não só desafiou as normas sociais, mas também destacou a luta interna entre o desejo de agradar a Deus e o medo de desagradar a seu pai, Joás.


A Defesa de Joás e a Conflitante Lealdade Familiar
Após a destruição do altar, Gideão enfrentou a ira dos moradores da cidade. O que poderia ter sido um desastre, com sua morte pedida, virou uma oportunidade de reflexão para seu pai, Joás. Ele se levantou em defesa do filho, questionando os adoradores de Baal: 'Se Baal é realmente um deus, que se defenda!'. Aqui, Joás, como um nobre pai, demonstra que, por vezes, a lealdade familiar deve ser confrontada com a lealdade a Deus. É um exemplo claro de como as verdadeiras convicções podem desafiar o status quo. A cena parece quase cômica, como se Joás estivesse dizendo: 'O Deus de Gideão é mais poderoso, e Baal é poderoso só no papel?' Ao mesmo tempo, em que defende o filho, mostrando que, antes de tudo, o bem-estar espiritual da família é prioridade em relação a sua idolatria.


A Jornada de Autodescobrimento de Gideão
Conflito entre o Chamado de Deus e a Pressão Social. Gideão foi chamado de 'varão valoroso', apesar de se ver como um simples agricultor. Essa designação divina é importante, pois ressalta que a visão de Deus para nós, muitas vezes, vai além de nossas inseguranças. A beleza da jornada de Gideão é sua transformação de dúvida para fé. Quando olhamos para pessoas ao nosso redor, muitas vezes vemos fraquezas; podemos nos identificar com Gideão, que se sentia esmagado pela opressão da situação. Porém, quando Deus nos chama, Ele vê o que somos, e não o que aparentamos ser. Pense em um momento em sua vida, onde se sentiu sem valor, mas alguém viu potencial em você. Essa é a essência do chamado de Deus para Gideão: uma afirmação de que, independentemente das circunstâncias, Ele nos habilita para os cumprir os Seus propósitos.

Gideão não apenas teve que lidar com suas próprias inseguranças, mas também enfrentou as pressões de agradar à sua família e à sociedade. A destruição do altar de Baal não apenas provocou indignação, mas também os desafios emocionais de confrontar seu próprio pai e a tradição familiar. É um tema ainda muito presente nas nossas vidas: como permanecemos fiéis a Deus quando a pressão social é imensa? Muitas vezes, nós queremos agradar a todos, mas a verdadeira vitória vem quando escolhemos seguir a orientação divina e obedecer a Cristo, mesmo que isso nos afaste do caminho predominante. O resultado pode ser doloroso, mas é a obediência a Deus que constrói um propósito maior em nossas vidas.

O Crescimento Espiritual no Conflito
A destruição dos ídolos de nossas vidas pode gerar resistência e ressentimento, mas é um passo essencial no caminho do crescimento espiritual. Gideão, ao destruir o altar de seu pai, simbolizou a remoção de toda influência da idolatria em sua vida, e esse processo não é fácil. As comunidades muitas vezes reagem com fúria quando seus ídolos são atacados. É como quando você propõe uma dieta em uma festa cheia de docinhos — a reação é instantânea e nem sempre positiva! Porém, essa remoção serve ao propósito maior de ajudar a essencialmente renovar não apenas Gideão, mas sua comunidade. Através de sua coragem, podemos ver a importância de confrontar situações que prejudicam espiritualmente nossas vidas, levando-nos a amadurecimento e transformação pela obediência a Deus e a adoração genuína a Ele, por meio do Senhor Jesus Cristo.
A jornada de Gideão nos ensina sobre coragem, fé e a importância de obedecer ao chamado de Deus, em Cristo Jesus, mesmo quando isso implica desafios dolorosos. Que possamos nos inspirar na sua história para enfrentar nossas próprias batalhas com determinação e confiança e servir a Cristo Jesus, agradando-O tudo, pois esta é a vontade do Pai Celestial que O enviou para nos livrar das idolatrias de nossas vidas.
Glórias ao Santo Nome do Senhor Jesus!
Pastor Irineu Messias

Questões para refletir:

  1. O que podemos aprender sobre a coragem de Gideão em obedecer a Deus, mesmo diante do medo e da oposição? 

  2. Como podemos aplicar essa coragem em nossas próprias vidas ao enfrentarmos desafios?

  3. Como podemos discernir quando é necessário confrontar as tradições ou crenças familiares em nome da nossa fé?

  4. O que significa edificar um altar para Deus em nossas vidas hoje? 

  5. De que maneira podemos criar espaços de adoração e devoção em meio a um mundo que muitas vezes valoriza a idolatria e a distração?

  6. Como a comunidade de Joás reagiu à destruição do altar de Baal? 

  7. O que essa reação nos ensina sobre a resistência que podemos enfrentar ao tomarmos decisões que honram a Deus em ambientes hostis?

  8. Como podemos reconhecer e aceitar nossa identidade em Cristo, mesmo quando nos sentimos inadequados ou inseguros?

  9. Quais foram as consequências da obediência de Gideão à ordem de Deus? 

  10. Como podemos nos preparar para as repercussões que podem surgir ao seguirmos a vontade de Deus em nossas vidas?

SAIBA MAIS: CLIQUE AQUI E ASSISTA A MENSAGEM COMPLETA NO YouTube
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Fonte:https://youtu.be/64nMgjKasPU

sexta-feira, 18 de março de 2022

Quem é Gogue de Magogue?

18.03.2022

Do blog Estudos Bíblicos

Por Dennis Allan

Ezequiel 38:1 profetizou sobre a vinda de um terrível rei, Gogue, da terra de Magogue, para opor o povo restaurado de Deus. Os capítulos 38 e 39 descrevem a preparação dos exércitos que apoiaram Gogue, o seu ataque contra o povo de Deus e a sua repentina derrota por Deus.  As nações que iam participar com Gogue na batalha representam diversos povos gentios. É interessante notar que a maioria desses nomes vem de Gênesis 10, das listas de descendentes de Jafé e Cam. Nenhum deles se encontra na lista dos descendentes de Sem.

A linhagem da promessa é traçada através de Sem. Abraão, Davi e Jesus são descendentes de Sem. Jafé e Cam, por sua vez, eram antepassados de muitas nações ímpias, conhecidas geralmente como gentios. Essas informações esclarecem para nós a simbologia de Ezequiel 38 e 39. Os exércitos de Gogue de Magogue representam os inimigos do povo de Deus tentando derrubar Israel restaurado.

Nada no contexto (um livro que usa um estilo apocalíptico) sugere que Gogue seria uma determinada pessoa histórica. Capítulo 37 é simbólico (ele fala da ressurreição de pessoas num vale cheio de ossos secos). Capítulos 40-48, também, são simbólicos (falam de uma cidade especial e um templo figurado que representam a presença de Deus no meio de seu povo redimido). No mesmo estilo, o profeta usa Gogue para representar a ameaça dos ímpios que tentariam derrotar o reino de Deus.

Numa profecia menos detalhada, Gogue e Magogue reaparecem em Apocalipse 20:8-10. Esta vez, Satanás é visto como o líder verdadeiro deles. O resultado é o mesmo: a súbita e decisiva vitória das forças de Deus. Como foi o caso em Ezequiel, o contexto no Apocalipse usa linguagem figurada, e não sugere uma pessoa específica e histórica.

Há muitas teorias e especulações fantásticas sobre passagens como estas, que deixam muitas pessoas tentando interpretar sinais sobre os fins dos tempos. Um dos grandes perigos desse tipo de interpretação é que as pessoas ficam olhando para ameaças externas e esquecem do inimigo maior: as tentações da carne que levam muitos a perdição (veja Tiago 1:14-15; Gálatas 5:19-21).

A mensagem da Bíblia para nós ensina que cada pessoa deve se preparar para sua própria morte, ou para a volta de Jesus, que será como ladrão da noite (2 Pedro 3:10). Naquele dia, ele nos julgará (João 5:27-29).

Leia mais sobre este assunto:

 
A Volta do Senhor
Quando Jesus reinará no trono de Davi?
Em que sentido é Jesus "o primogênito de toda a criação"?

Quem são os 144.000 do livro de Apocalipse?

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Fonte: https://estudosdabiblia.net/bd74.htm

quarta-feira, 27 de julho de 2016

5 SEGREDOS PARA SE TORNAR UM GRANDE PREGADOR DA PALAVRA DE DEUS!

27.07.2016
Do portal PREGA A PALAVRA 
Por Cláudio Neri 

5 segredos para se tornar um grande pregador da palavra de Deus!

SEGREDO 1 – AVALIE SE VOCÊ TEM O CHAMADO PARA ESSE MINISTÉRIO

Todos nós temos o chamado de Deus para pregar o Evangelho, para anunciar as boas novas da salvação (Marcos 16:15). No entanto, algumas pessoas são chamadas por Deus para pregar esse Evangelho de uma forma especial, através da exposição da Palavra de Deus seja em um púlpito de uma igreja, num pequeno grupo, numa célula ou até mesmo em uma reunião evangelística ao ar livre. É muito importante que a pessoa que deseja ser uma pregadora da palavra entenda se tem realmente esse chamado.

Uma das formas de se saber isso é analisando o próprio coração: Você tem um grande desejo de ensinar as pessoas sobre as coisas de Deus? Gosta muito de estudar a Bíblia e de aprender os significados das passagens bíblicas? Fica torcendo para que alguém te chame para ministrar a palavra de Deus em algum lugar? Ora muito a Deus pedindo que te ajude a ser um bom pregador? Se você respondeu sim a essas perguntas é porque dentro do seu coração arde essa chama que Deus colocou em você para ser um pregador da Palavra.

SEGREDO 2 – VIDA COM DEUS EM ORDEM

Aquele que deseja ser um pregador deve saber que terá muita responsabilidade sobre si. Isso porque o pregador tem muito maior conhecimento sobre as verdades de Deus e, por isso, tem muito mais responsabilidade de ser um praticante delas. O pregador não é alguém que apenas comunica a mensagem de Deus, antes, ele a vive. Por isso, para ser um grande pregador é essencial que a vida do pregador esteja em ordem.

É preciso ter comunhão constante com Deus, proximidade com o Pai, pois Deus é a fonte de onde o pregador tira as suas mensagens. Um pregador sem uma vida cheia do Espírito Santo fatalmente pregará mensagens vazias e ficará envergonhado. Por isso, vale alertar que as disciplinas espirituais como oração, meditação na palavra, jejum, comunhão, serviço, etc., precisam fazer parte da vida do pregador.

SEGREDO 3 – ESTUDAR A BÍBLIA TODOS OS DIAS

A fonte das mensagens do pregador é Deus. E Deus deixou a Sua Palavra como a base do trabalho do pregador. Por isso, para ser um bom pregador é preciso muita, mas muita Bíblia. A vida de um bom pregador deve conter o estudo sistemático da Bíblia, ou seja, o estudo da Palavra deve fazer parte da rotina do dia a dia dele, mesmo que não tenha uma mensagem para preparar naquele momento.

O estudo da Bíblia prepara o coração do pregador para viver na presença de Deus e também para entregar a mensagem de Deus com unção e poder quando for solicitado pelo Senhor. Daí a importância de estar sempre preparado.

SEGREDO 4 – PEDIR A DEUS OPORTUNIDADES

Um bom pregador não é alguém passivo, ou seja, que fica à espera de oportunidades para expor a palavra de Deus. O bom pregador é ativo, buscando sempre em oração a Deus oportunidades para ministrar a palavra da salvação, e sempre se colocando à disposição de seus líderes e da sua igreja para ser usado sempre que surgir oportunidades.

Sabendo disso o bom pregador está sempre estudando a Bíblia, sempre buscando a direção de Deus, anotando o que Deus fala com Ele para estar preparado para entregar uma pregação cheia das verdades da Palavra aonde Deus o enviar.

SEGREDO 5 – PREPARAR-SE COM BONS RECURSOS

Um bom pregador não pode achar que já nasceu pronto. Deus nos dá o Espírito Santo, mas também deseja que avancemos como cooperadores (1 Coríntios 3:9). Isso implica em fazermos a nossa parte. Sim, o bom pregador precisa estudar, precisa se preparar. Quando eu comecei a sentir o desejo de pregar a Palavra era muito, mas muito tímido. Só de falarem meu nome ficava todo vermelho. Cheguei a questionar o meu chamado diante de Deus.

Como alguém tão tímido poderia pregar a Palavra? Foi aí que Deus me fez entender que eu estava sendo lapidado. Deus colocou em meu caminho um pastor que me deu um curso de homilética (A arte de pregar) e também me ensinou muito sobre oratória. Com os vários treinos que fizemos a minha confiança foi aumentando e também o meu conhecimento. Foi aí que Deus foi me usando cada vez mais. É por isso que hoje indico a todos os que desejam ser bons pregadores que invistam um pouco em sua preparação.

Para quem não tem um curso presencial em sua cidade, eu indico o curso online “Seminário de Pregadores – Formando Mensageiros de Cristo”. Para sem um bom pregador o caminho da preparação é obrigatório!

CONCLUSÃO

Para ser um bom pregador é preciso muito mais do que vontade. É preciso entender o chamado de Deus e fazer a sua parte. Nada vai cair do céu. As dificuldades irão aparecer, mas vencer cada uma delas e entregar a mensagem de Deus as pessoas vale cada luta.

Investir em seu preparo é imprescindível. Tempo com Deus, leitura e estudo da Bíblia, muita oração e consagração, além de fazer a sua parte e estudar com bons cursos de pregação é algo muito importante!

Que Deus te use muito para honra e glória Dele!!

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Fonte:https://blogs.gospelprime.com.br/pregar-a-palavra/5-segredos-grande-pregador-palavra-de-deus/

sexta-feira, 22 de julho de 2016

POR QUE O CRISTÃO DEVE ESTUDAR A BÍBLIA?

22.07.2016
Do blog VIAGEM PELAS ESCRITURAS
Por Ev. Jaiton P. de Paiva
Estudar a Bíblia não é apenas uma mera atitude. Estudar a Bíblia deve ser uma das atividades especiais que estão presentes na agenda diária de cada cristão. Os homens de Deus da antiguidade sempre buscaram aperfeiçoar as suas vidas através de estudos e meditações na palavra do Senhor. Esdras, que possivelmente foi o escritor do Salmo 119 disse o seguinte: 
“Tu ordenaste os teus preceitos, para que diligentemente os observássemos. Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Folgo mais com os caminhos dos teus estatutos, do que com todas as riquezas. A minha alma está consumida de anelos pelas tuas leis em todo o tempo. Os teus estatutos são o meu prazer; são os meus conselheiros. Apego-me aos teus estatutos, ó Senhor; não permitas que eu seja confundido. Ó Senhor, a tua palavra é eterna; ela está firmada no céu. Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido na minha angústia. Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos” (Sl 119.4,9,11,14,20,24,31,89,92,99).

Neste texto encontramos muitas razões pelas quais é muito apropriado ao verdadeiro cristão estudar, todos os dias, as Escrituras.

Mas de que se trata a Bíblia?

Um dos princípios da hermenêutica – a ciência da interpretação bíblica – nos diz que a Bíblia explica melhor a Bíblia. Valendo-nos deste princípio podemos, então, ver como a Bíblia denomina-se e do que ela se trata.

Ela é chamada de Santas Escrituras:

“O qual antes havia prometido pelos seus profetas nas Santas Escrituras”. (Rm 1.2).

A Bíblia também é chamada de palavras de vida:

“Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais; o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar”. (At 7.38).
É também denominada palavra de Deus:

“E provaram a boa palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro”. (Hb 6.5).
Por fim, também é chamada de espada do Espírito:

“Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. (Ef 6.17).

CINCO RAZÕES PARA ESTUDAR AS ESCRITURAS

Primeira razão

“Tu ordenaste os teus preceitos, para que diligentemente os observássemos”. (Sl 119.4)

No texto bíblico em epígrafe, notamos que a Bíblia em si é um livro que deve ser examinado. Deus ordenou ou seus preceitos para que nós, seres humanos, seguíssemos os mesmos. Preceitos, nada mais são do que “regras de proceder”. Como podemos, então, saber como devemos proceder para com Deus se não soubermos quais são os seus preceitos? E como conhecer os preceitos de Deus? Observando-os. O verbo observar pode ser entendido com o seguinte significado: “Examinar miudamente, estudar”, de acordo com o dicionário Aurélio da língua portuguesa. Os crentes de Beréia são exemplos de crentes que observavam diligentemente as Escrituras. Quando Paulo e Silas lhes pregavam a palavra, os bereianos verificavam se o que os missionários pregavam estava mesmo de acordo com as Escrituras. A essa semelhança, Deus deseja que sejamos diligentes em examinar as Escrituras.

Segunda razão

“Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra”. (Sl 119.9).

A palavra é, para nós, uma fonte de purificação espiritual. Jesus disse aos seus discípulos: “Vós já estais limpos por causa da palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). Se seguirmos o nosso caminho de acordo com o que a Bíblia nos ensina, certamente faremos uma caminhada brilhante tenho o Espírito Santo como o nosso Consolador. Todavia, se esquecermos dos mandamentos do Senhor caminharemos na escuridão.

Terceira razão

“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. (Sl 119.11).

Quando verdadeiramente guardamos a palavra de Deus em nosso coração ficamos fortalecidos contra o império do pecado, que de contínuo nos segue com o objetivo de fazer vacilar a nossa fé. Esconder, nada mais é do que guardar. O que o salmista está dizendo é o seguinte: Guardei a tua palavra no meu coração para que eu não pecasse contra ti. Muitas pessoas possuem, em sua casa, uma Bíblia aberta no Salmo 91. Essas pessoas estão com a Bíblia guardada em suas casas, mas não está guardada em seus corações, e isso, para nada se aproveita.

Quarta razão

“Se a tua lei não fora o meu deleite, há muito que teria perecido da minha angústia”. (Sl 119.92).

Quando passamos por momentos de angústia é comum enfrentarmos um pouco de desânimo. O que não devemos permitir, porém, é que a angústia domine completamente o nosso interior e afogue a nossa alma na desilusão. Aquele que escreveu o salmo 119 também passava por momentos de tribulação e angústia. Nesses momentos difíceis ele buscava alento nos braços de Deus através da palavra. Ele se deleitava nas promessas divinas que lhe diziam: “Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois eu sou teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei; eu te sustentarei com a destra da minha justiça” (Is 41.10). Firmados nas promessas do Senhor jamais seremos abalados.

Quinta razão

“Tenho mais entendimento do que todos os meus mestres, pois medito nos teus estatutos”. (Sl 119.99).

Aquele que medita na palavra do Senhor alcança entendimento não somente quando às coisas naturais deste mundo, mas principalmente quanto às coisas espirituais. Muitos são os que procuram ter entendimento, mas poucos são os que meditam nos estatutos divinos. Quando meditamos na palavra de Deus sabemos qual é a nossa posição diante do Todo-Poderoso, e assim procuramos, a cada dia, aperfeiçoar o nosso caminho.

CONCLUSÃO

Para termos uma vida abençoada é indispensável dedicarmos um pouco do nosso precioso tempo ao exame minucioso das Escrituras. Elas são a fonte de toda a orientação para a vida diária de cada cristão. Elas são a base da autoridade do genuíno cristão. Nos dediquemos com fervor ao estudo das santas letras
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Fonte:http://viagempelasescrituras.blogspot.com.br/2010/02/por-que-o-cristao-deve-estudar-biblia.html

A Importância de Estudar a Bíblia

21.07.2016
Do blog EVANGELISMO EM SLIDES
estudo
Quem deseja iniciar uma jornada precisa buscar orientação saber como atingir seus objetivos. Por esse motivo… O marinheiro olha a bússola quando não sabe aonde ir.
As estradas possuem indicações que mostram o caminho correto.
Na vida cristã, o mesmo acontece. Leia Salmos 119.105

1 – PENSANDO NA SUA DECISÃO DE ACEITAR A CRISTO

A decisão de aceitar a Jesus Cristo como o Senhor de sua vida mudar a sua maneira de viver. 0 compromisso assumido com ele é o início de uma nova vida. Por causa disso, você deve buscar orientação para saber como agir.
Imagine que você decidiu fazer uma viagem. Será que é preciso alguma ajuda para saber onde ir?
Você acha que vai ser fácil chegar ao final da viagem?
O cristão precisa buscar na Palavra de Deus a orientação para a sua vida. Não basta aceitar a Cristo; é preciso saber como segui?lo.
Assim sendo, o objetivo desta lição é que você entenda que o compromisso que assumiu com Deus deve levá?lo ao estudo constante da Bíblia.

2 – CONHECENDO A ORIENTAÇÃO DA BÍBLIA

Você, por diversas vezes, já verificou na Bíblia como deveria agir, nas mais variadas situações. Esse procedimento é certo, pois a Bíblia nos convida a examiná?la sempre.
Veja o texto 2 Pedro 1.20,21. Nesses versículos há uma explicação de como a profecia e os ensinos que aparecem na Escritura (a Bíblia) surgiram.
Algumas pessoas falam que a Bíblia foi escrita porque certos s no passado assim decidiram. Por causa disso, pensam que ela cheia de erros. No entanto, como você mesmo verificou, a Bíblia foi produzida pela vontade humana, mas os autores escreveram “Movidos pelo Espírito Santo”. Leia o que o profeta Jeremias falou, conforme Jeremias 1.9 “Então estendeu o Senhor a mão, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca.”
A Bíblia tem autoridade para orientar a vida das pessoas porque foi o próprio Deus quem decidiu o que os profetas falariam e escreveriam. Observe no texto de 2 Timóteo 3.16 e 17 o que é dito sobre a origem da Escritura.
A expressão “divinamente inspirada” significa que Deus “soprou” para os homens o conteúdo da verdade divina.
2 Timóteo 3.16 mostra também uma série de aspectos importantes sobre a finalidade da Bíblia. Pense bem: Para que serve?
A Escritura é proveitosa…
(2 Timóteo 3.16)
“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;”
Olhe o quadro preenchido com atenção. Se você tivesse de escolher uma dessas opções para descrever sua vida, qual seria sua decisão? Com qual se identifica mais?
O Salmo 119 foi escrito para mostrar a importância da Palavra de Deus. Esse salmo é o maior da Bíblia e deve ser lido por aqueles que querem conhecer mais sobre os ensinos bíblicos.
Veja neste Salmo o verso 127. ) O que o salmista pensava sobre o valor da Bíblia? Que comparação ele fez?
Quando alguém compreende o quanto a Palavra de Deus é valiosa, decide estudá?la sempre. Leia nesse mesmo Salmo o versículo 97,
Através do estudo da Bíblia o cristão terá orientação em seu viver diário. Medite no que Paulo disse para Timóteo, conforme 2 Timóteo 2.15.
Manejar bem a palavra da verdade (a Bíblia) significa conhecê?la e obedecê?la. É possível fazer uma comparação com o trabalho de um construtor que precisa fazer uma estrada em linha reta no campo, para atingir seu objetivo. O cristão precisa saber como a orientação da Bíblia pode conduzi?lo retamente na nova vida que está construindo. Se o construtor fizer a estrada de uma forma incorreta, ela poderá desviar?se do objetivo e dirigir para um caminho errado. Você não quer que o mesmo ocorra com sua vida, não é mesmo?
É Muito importante nós lermos a bíblia porque ela é a palavra de Deus, então é o momento em que Deus fala conosco, mas também é importante orarmos porque o momento que conversamos com Deus. Fazendo isso Deus começará agir na Sua vida e encher-te do Santo Espírito.

3 – COLOCANDO O ENSINO EM PRÁTICA
1. Procure ler a Bíblia diariamente.
2. Comece o estudo diário pela leitura de todo o Novo Testamento.
3. Marque os textos que falarem mais ao seu coração.
4. Anote as dúvidas e peça ajuda para solucioná?las.
5. Abra o seu coração para obedecer a Deus.

VERSÍCULO PARA MEMORIZAR
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.”
(Salmo 119.105).

Fonte: www.oapocalipse.com
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Fonte:http://www.evangelismoemslides.com.br/?p=1831

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Como superar a ansiedade e o medo

28.10.2015 
Do portal ULTIMATO ON LINE
ESTUDOS BÍBLICOS
Por Pastor Luiz Cézar Nunes de Araújo


Texto básico: Filipenses 4.2-8

Texto devocional: 2Crônicas 20.3-12

Versículo-chave


Então, Josafá teve medo, e se pôs a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá… e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti” (2Cr 20.3,12).


Alvo da lição

Você perceberá que todos nós estamos sujeitos a momentos de ansiedade e medo e, como o rei Josafá, precisamos aprender a colocar sempre os nossos olhos em Deus.

Leia a Bíblia diariamente

SEG Sl 121.1-8

TER 1Jo 4.17-18
QUA Mt 8.23-27
QUI Sl 46.1-11
SEX Is 41.10-13
SÁB Sl 40.1-4
DOM Js 1.6-9


Introdução

Ainda que tenhamos recebido a Cristo como Salvador, e com Ele o perdão de todos os nossos pecados (1Jo 1.7), continuamos vulneráveis em nossos sentimentos e emoções. Já somos novas criaturas (2Co 5.17), mas a nossa velha natureza ainda é suscetível às circunstâncias que nos advêm. Sendo assim, não é anormal ficarmos ansiosos, com medo, desanimados e abatidos. O próprio apóstolo Paulo experimentou tais sentimentos em sua vida cristã (2Co 6.4-10; 7.5-6). Mesmo o Senhor Jesus, nos Seus últimos dias, revelou a nós a tristeza do Seu coração (Mc 14.34); contudo, essa tristeza não provém de uma velha natureza no caso de Jesus e nem havia vulnerabilidade Nele.

Qual de nós não se sente ansioso e com medo diante de uma enfermidade, do desemprego, de uma crise familiar, da violência que nos cerca, dos desafios que temos que assumir ou mesmo diante das lutas pelas quais a nossa igreja passa?

O terapeuta cristão Gary R. Collins faz uma distinção entre a ansiedade normal, que é uma reação natural diante dos perigos e ameaças, que é controlada ou diminuída quando as circunstâncias exteriores se modificam; e a ansiedade aguda ou neurótica, que desenvolve sentimentos exagerados de desespero e medo, mesmo quando o perigo é inexistente. Para ambas Deus providenciou recursos para nos ajudar nestes momentos. No texto de Filipenses 4, a partir do versículo 2, notamos que a igreja ou alguns de seus membros estavam em crise de relacionamento. Aparentemente, as irmãs Evódia e Síntique andavam em desacordo. Tal desavença estava entristecendo demais os irmãos. Paulo, então, pediu a um obreiro amigo que promovesse a reconciliação (v.3) e à igreja que, resolvida a questão, voltasse a se alegrar no Senhor (v.4). Vejamos, nos versículos 6 e 7, o apóstolo Paulo ensinando o que fazer para vencer a ansiedade e o medo.

I – IDENTIFICAR A CAUSA DO PROBLEMA

Talvez a dor dos irmãos e a sua ansiedade tivessem como origem a briga das duas irmãs (v.2), e Paulo foi direto ao ponto de tensão. Ou seja, descobrir a causa da ansiedade dá início à solução do problema. Através da observação, reflexão, autoanálise, leitura da Bíblia, aconselhamento, podemos descobrir o que de fato nos preocupa. Às vezes, não é fácil esse exercício, mas pode nos fazer muito bem, se feito adequadamente. Você sabe bem as causas da sua ansiedade quando a sente? Davi, certa vez, pediu que Deus vasculhasse o seu coração e fizesse aflorar os males que ali estavam (Sl 139.23-24).

II – CONSIDERAR A AJUDA DE UM IRMÃO EM CRISTO

Depois de descobrirmos a causa de nossa ansiedade, devemos atacá-la. O apóstolo Paulo não teve dúvida, repreendeu as irmãs e as admoestou a pensarem concordemente no Senhor.

Para ajudar na resolução do conflito, pediu ajuda de um obreiro. Não sabemos quem era esse “companheiro de jugo” (v.3), mas o certo é que a sua ajuda foi muito importante naquela hora. 

Todo crente deve ter os seus companheiros de jugo, aquelas pessoas que, em momentos difíceis, ajudam-no em oração e aconselhamento. Esse apoio fraternal é de especial significado quando o problema é o tratamento do medo e da ansiedade. A Bíblia afirma que o “perfeito amor lança fora o medo”. Collins, já citado, afirma que o inimigo do medo é o amor. Especialmente, demonstrar o amor de Cristo é ajudar também aqueles que sofrem de ansiedade e medo. Pregar o evangelho do Salvador com paciência e amor é a melhor maneira de levar outros a expulsar de sua vida o medo e a ansiedade.

III – ALEGRAR-SE SEMPRE NO SENHOR

Possivelmente a crise de relacionamento das duas irmãs estava tirando a alegria da igreja. De fato, toda divisão no corpo de Cristo traz consigo uma tristeza imensa. Talvez seja por isso que Jesus orou tanto pela unidade de Seus filhos ( Jo 17.11).

No entanto, em meio às lutas, os irmãos foram exortados a se alegrar no Senhor (v.4). Por  maiores que sejam as lutas sempre haverá no Senhor, motivo de alegria. No versículo 6, no meio da ansiedade e medo, deveria, ainda assim, haver ações de graças. Se olharmos somente para os problemas, ficaremos mais ansiosos ainda. Se olharmos para alegrar sempre Nele.

Segundo Collins, alegrar-se, para os cristãos, é uma ordenança permanente do Senhor, pois Ele disse que jamais nos deixaria. Temos ainda a expectativa de Sua volta e da vida com Ele num lugar especialmente feito para nós, Seus filhos. Baseados nessa promessa, podemos viver livres do medo. Precisamos conhecer a palavra do Senhor para que sejamos consolados e fortalecidos!

IV – CONFIAR EM DEUS EM ORAÇÃO

Em Filipenses 4.6, está escrito que a oração é o melhor remédio à ansiedade e ao medo. Foi em oração que muitos dos heróis da Bíblia aprenderam a confiar no Senhor.

Jó orou muito durante a sua crise existencial. Foi crescendo tanto em confiança em Deus que, no final de suas provações, ele declara: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” ( Jó 42.5). Ana, por sua vez, foi embora contente após ter orado com tanta dedicação ao Senhor e ouvido as palavras do sacerdote Eli (1Sm 1.9-18). Asafe se mostrou confiante na soberania de Deus após entrar no santuário e orar (Sl 73.17-28). À medida que confiamos mais no Senhor em oração, menos a ansiedade e o medo habitam em nós. Em Mateus 6.25-34, o Senhor Jesus ensina que não devemos ficar ansiosos com a nossa vida. O que devemos fazer é buscar o reino de Deus e a Sua justiça (v.33). A oração vence a ansiedade. Quem ora bastante vive bem.

Conclusão

O texto de Filipenses começa relatando uma crise de relacionamento (v.2), mas termina com uma promessa de paz (v.7). É possível ter a paz de Cristo ocupando o lugar do medo e da ansiedade em nossa mente e coração, mesmo que as circunstâncias externas não mudem.

O que determina a paz no barco não é a ausência da tempestade lá fora, mas a presença de Jesus do lado de dentro (Mt 8.23-27). Jesus nos prometeu uma paz que o mundo não pode dar ( Jo 14.27), no entanto, afirmou, também, que no mundo teríamos aflições ( Jo 16.33). Paz não é a ausência de problemas e aflições, mas é uma dependência completa do cuidado de nosso Pai Celeste. Que os recursos espirituais citados neste texto nos ajudem a vencer a ansiedade e o medo. Que o Espírito Santo aplique em nosso coração Filipenses 4.2-8, o que nos fará muito bem. Faz-nos bem refletir esta estrofe de um hino que diz: “Com Tua mão segura bem a minha, e pelo mundo alegre seguirei. Mesmo onde as sombras caem mais escuras, Teu rosto vendo, nada temerei” (H.M. Wright).

Autor do Estudo: Pastor Luiz Cézar Nunes de Araújo



>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista Conflitos da Vida, da série Vida Cristã. Usado com permissão.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/como-superar-a-ansiedade-e-o-medo/#comment-985