Explorando o futuro glorioso prometido aos crentes
Como crentes em Cristo, temos a incrível esperança de um dia experimentar a plenitude da glória de Deus na eternidade. A canção"QUANTO ESTIVER NA TUA GLÓRIA" captura lindamente a visão inspiradora da vida eterna que aguarda aqueles que depositaram sua fé em Jesus. Este poderoso hino nos convida a vislumbrar o esplendor, a liberdade e a alegria sem fim que serão nossos quando estivermos na presença de nosso Deus Triúno para sempre.
Superando a Perfeição do Éden
A letra desta canção começa declarando que a glória que o crente experimentará na vida vindoura será "melhor que o Éden de Adão". Esta é uma declaração profunda, pois o Jardim do Éden representava o auge da criação de Deus e o lugar perfeito para a habitação da humanidade. No entanto, o poeta proclama que a glória do estado eterno eclipsará até mesmo aquele paraíso maravilhoso.
O que poderia ser maior do que a beleza impecável e a comunhão desimpedida com Deus que Adão e Eva desfrutaram no Jardim? A resposta está no poder transformador da redenção que Cristo garantiu para Seu povo. Enquanto o Éden foi manchado pela intrusão do pecado e da morte, a glória que aguarda os crentes estará inteiramente livre dos estragos da Queda. Como a canção declara, "a morte não existirá mais, minhas lágrimas e dores não existirão mais." Esta é a promessa de uma nova criação, onde todo traço de pecado, sofrimento e tristeza será banido para sempre.
Uma eternidade de adoração vitoriosa
No centro da experiência eterna do crente estará o privilégio da adoração ininterrupta e alegre na própria presença de Deus. O poeta canta sobre “uma eternidade de vitória na Tua presença divina”, onde os redimidos contemplarão a “presença santa e poderosa” do Deus Triúno – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – dia após dia, sem fim.
Esta adoração incessante será um derramamento natural do coração do crente, livre das distrações e obstáculos que tantas vezes atormentam a nossa adoração nesta vida. Não lutaremos mais contra pensamentos errantes, afeições minguadas ou a intrusão do pecado. Em vez disso, seremos cativados pelo esplendor da santidade e majestade de Deus, unindo-nos ao exército celestial na proclamação: "Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; toda a terra está cheia da Sua glória!" (Isaías 6:3).
Liberdade do poder do pecado
Um dos aspectos mais profundos da glória eterna descrita nesta canção é a libertação do crente da escravidão do pecado. O poeta declara: "Não precisarei mais esperar pela virada costumeira viração do dia(Gn 3:8) para estar em Tua divinal companhia." Isso fala de uma liberdade gloriosa da natureza cíclica do pecado e arrependimento que caracteriza a experiência do cristão nesta vida.
No estado eterno, os redimidos estarão para sempre livres da tentação e do poder do pecado. Não mais lutaremos contra a carne, o mundo e o diabo; não mais precisaremos buscar constantemente o perdão e a restauração de Deus. Em vez disso, estaremos "diante do Trono Divino, em vestes brancas e angelicais", eternamente seguros em nossa posição como filhos amados de Deus, capazes de adorá-Lo sem impedimento ou distração.
Adoração Vitoriosa na Presença de Deus
A canção pinta um quadro vívido da experiência eterna do crente de adorar a Deus com “altos brados de vitória”. Esta imagem transmite uma sensação de triunfo alegre, à medida que os redimidos levantam as suas vozes em louvor exultante Àquele que os libertou do poder do mal e do pecado.
A adoração do crente não será mais manchada pela dúvida, pelo medo ou pela incerteza. Em vez disso, a canção declara que os redimidos adorarão o “Santo, Santo, Santo Senhor dos Exércitos” com confiança inabalável, sabendo que “os céus estão cheios de Sua glória”. Esta segurança inabalável do poder soberano e da santidade perfeita de Deus será o fundamento da adoração eterna do crente.
A Presença Constante do Deus Triúno
No coração da experiência eterna do crente está a promessa de um relacionamento ininterrupto e íntimo com o Deus Trino. O salmista canta sobre a "presença santa e poderosa" do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que será a companhia constante do crente "pelos séculos sem fim".
Isso significa que os redimidos desfrutarão de uma comunhão ininterrupta e face a face com a Deus Triúno, desfrutando do brilho de Seu amor, sabedoria e glória. Não haverá mais separação ou distância; o crente habitará no centro da presença divina, experimentando a plenitude de alegria e satisfação que só pode ser encontrada no Criador.
Um vislumbre da celebração eterna
A canção “QUANDO ESTIVER NA TUA GLÓRIA” convida-nos a vislumbrar a celebração eterna que espera o povo de Deus. Através de suas imagens vívidas e expressões sinceras de adoração, a letra nos transporta até o limiar do reino celestial, onde os redimidos se reunirão ao redor do trono de Deus em adoração sem fim.
Ao refletirmos sobre as promessas contidas neste poderoso hino, ficamos cheios de um profundo sentimento de expectativa e anseio pelo dia em que estaremos na presença de nosso Salvador, livres dos fardos deste mundo e capazes de adorá-Lo sem obstáculo ou distração. Até esse dia, que esta canção nos inspire a viver com maior devoção, a agarrar-nos mais firmemente à esperança da nossa salvação e a aguardar ansiosamente o cumprimento do plano eterno de Deus para o Seu povo.
Características da vida com Cristo, na eternidade:
A glória que aguarda os crentes na eternidade superará até mesmo a perfeição do Jardim do Éden, pois o pecado, a morte e o sofrimento serão banidos para sempre.
A adoração ininterrupta e alegre na presença do Deus Trino será o foco central da experiência eterna do crente.
Os crentes serão libertos do poder e da escravidão do pecado, capazes de adorar a Deus sem impedimentos ou distrações.
Os redimidos levantarão a voz em adoração vitoriosa, proclamando a santidade e a glória do Senhor dos Exércitos.
A presença constante e íntima do Pai, do Filho e do Espírito Santo será a fonte da alegria e satisfação eternas do crente.
Conclusão: Abraçando a Esperança da Glória Eterna
A canção "QUANTO ESTIVER NA TUA GLÓRIA" nos convida a levantar nossos olhos das provações e tribulações desta era presente e fixar nosso olhar no futuro glorioso que aguarda todos os que depositaram sua confiança em Cristo. Ao meditarmos nas promessas contidas neste poderoso hino, que nossos corações sejam preenchidos com um renovado senso de esperança, antecipação e devoção a Cristo Jesus, nosso Salvador.
Em meio aos desafios e incertezas da vida, vamos nos apegar à certeza de que um dia, estaremos na presença do nosso Deus Triúno, livres da escravidão do pecado e capazes de adorá-Lo com alegria e celebração desimpedidas. Até esse dia, que esta canção nos inspire a viver com maior fidelidade, a compartilhar a esperança do evangelho com aqueles ao nosso redor e a aguardar ansiosamente o cumprimento do plano eterno de Deus para Seu povo.
Uma história turbulenta, que, entre estudos rígidos e sofrimentos profundos, chegou à plenitude em Jesus
Repercutiu em sites de todo o planeta, recentemente, o testemunho de Sarah Salviander, pesquisadora do Departamento de Astronomia da Universidade do Texas e professora de Astrofísica na Universidade Southwestern. A incrível história da sua conversão a Cristo começa com os seus estudos científicos e culmina com a morte da filha. Vale a pena investir cinco minutos em ler o depoimento dela.
"Eu nasci nos Estados Unidos e fui criada no Canadá. Meus pais eram ateus, embora preferissem se definir como ‘agnósticos’. Eles eram carinhosos e mantinham uma ótima conduta moral, mas a religião não teve papel nenhum na minha infância".
"O Canadá já era um país pós-cristão. Olhando em retrospectiva, é incrível que, nos primeiros 25 anos da minha vida, eu só conheci três pessoas que se identificaram como cristãs. A minha visão do cristianismo era intensamente negativa. Hoje, olhando para trás, eu percebo que foi uma absorção inconsciente dessa hostilidade geral que existe no Canadá e na Europa em relação ao cristianismo. Eu não sabia nada do cristianismo, mas achava que ele tornava as pessoas fracas e tolas, filosoficamente banais".
Aos 25 anos, quando abraçava a filosofia racionalista de Ayn Rand, Sarah entrou em uma universidade dos EUA: "Entrei no curso de Física da Eastern Oregon University e percebi logo a secura e a esterilidade do objetivismo racionalista, incapaz de responder às grandes questões: qual é o propósito da vida? De onde foi que viemos? Por que estamos aqui? O que acontece quando morremos? Eu notei também que esse racionalismo sofria de uma incoerência interna: toda a sua atenção se volta para a verdade objetiva, mas sem apresentar uma fonte para a verdade. E, embora se dissessem focados em desfrutar a vida, os objetivistas racionalistas não pareciam sentir alegria alguma. Pelo contrário: estavam ferozmente preocupados em se manter independentes de qualquer pressão externa".
A atenção da jovem se voltou completamente ao estudo da física e da matemática. "Entrei nos clubes universitários, comecei a fazer amigos, e, pela primeira vez na minha vida, conheci cristãos. Eles não eram como os racionalistas: eram alegres, felizes e inteligentes, muito inteligentes. Fiquei de boca aberta ao descobrir que os meus professores de física, a quem eu admirava muito, eram cristãos. O exemplo pessoal deles começou a me influenciar e eu me via cada vez menos hostil ao cristianismo. No verão, depois do meu segundo ano, participei de um estágio de pesquisa na Universidade da Califórnia, num grupo do Centro de Astrofísica e Ciências Espaciais que estudava as evidências do Big Bang. Era incrível procurar a resposta para a pergunta sobre o nascimento do Universo. Aquilo me fez pensar na observação de Einstein de que a coisa mais incompreensível a respeito do mundo é que o mundo é compreensível. Foi aí que eu comecei a perceber uma ordem subjacente ao universo. Sem saber, ia despertando em mim o que Salmo 19 diz com tanta clareza: ‘Os céus proclamam a glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas mãos’".
Depois desse insight, a razão de Sarah foi gradualmente se abrindo aoMistério: "Comecei a perceber que o conceito de Deus e da religião não eram tão filosoficamente banais como eu pensava que fossem. Durante o meu último ano, conheci um estudante finlandês de ciências da computação. Um homem de força, honra e profunda integridade, que, assim como eu, tinha crescido como ateu num país laico, mas que acabou abraçando Jesus Cristo como o seu Salvador pessoal, aos 20 anos de idade, graças a uma experiência particular muito intensa. Nós nos apaixonamos e nos casamos. De alguma forma, mesmo não sendo religiosa, eu achava reconfortante me casar com um
cristão. Terminei a minha formação em física e matemática naquele mesmo ano e, pouco tempo depois, comecei a dar aulas de astrofísica na Universidade do Texas em Austin".
A penúltima etapa da jornada de Sarah foi a descoberta, também casual, de um livro de Gerald Schroeder: “The Science of God” [“A Ciência de Deus”]. "Fiquei intrigada com o título e alguma coisa me levou a lê-lo, talvez o anseio por uma conexão mais profunda com Deus. Tudo o que sei é que aquilo que eu li mudou a minha vida para sempre. O Dr. Schroeder é físico do MIT e teólogo. Eu notei então que, incrivelmente, por trás da linguagem metafórica, a Bíblia e a ciência estão em completo acordo. Também li os Evangelhos e achei a pessoa de Jesus Cristo extremamente convincente; me senti como quando Einstein disse que ficou ‘fascinado com a figura luminosa do Nazareno’. Mesmo com tudo isso, apesar de reconhecer a verdade e de estar intelectualmente segura quanto a ela, eu ainda não estava convencida de coração".
O encontro decisivo com o cristianismo aconteceu há apenas dois anos, depois de um acontecimento dramático: "Eu fui diagnosticada com câncer. Não muito tempo depois, meu marido teve meningite e encefalite; ele se curou, felizmente, mas levou certo tempo. A nossa filhinha Ellinor tinha cerca de seis meses quando descobrimos que ela sofria de trissomia 18, uma anomalia cromossômica fatal. Ellinor morreu pouco depois. Foi a perda mais devastadora da nossa vida. Eu caí nas mãos do desespero até que tive, lucidamente, uma visão da nossa filha nos braços amorosos do Pai celestial: foi só então que eu encontrei a paz. Depois de todas essas provações, o meu marido e eu não só ficamos ainda mais unidos, como também mais próximos de Deus. A minha fé já era real. Eu não sei como teria passado por essas provações se tivesse continuado ateia. Quando você tem 20 anos, boa saúde e a família por perto, você se sente imortal. Mas chega um momento em que a sensação de imortalidade evapora e você se vê forçada a enfrentar a inevitabilidade da própria morte e da morte das pessoas mais queridas".
"Eu amo a minha carreira de astrofísica. Não consigo pensar em nada melhor do que estudar o funcionamento do universo e me dou conta, agora, de que a atração que eu sempre senti pelo espaço não era nada mais do que um intenso desejo de me conectar com Deus. Eu nunca vou me esquecer de um estudante que, pouco tempo depois da minha conversão, me perguntou se era possível ser cientista e acreditar em Deus. Eu disse que sim, claro que sim. Vi que ele ficou visivelmente aliviado. Ele me contou que outro professor tinha respondido que não. Eu me perguntei quantos outros jovens estavam diante de questões semelhantes e decidi, naquela hora, que iria ajudar os que estivessem lutando com esses questionamentos. Eu sei que vai ser uma jornada difícil, mas o significado do sacrifício de Jesus não deixa dúvidas quanto ao que eu tenho que fazer".
Num mundo cheio de preocupações e ansiedades, é importante compreender o significado de confiar em Deus. Canalizar a nossa fé e crença no plano de Deus pode proporcionar o tão necessário consolo e segurança. Vamos mergulhar na sabedoria da Palavra de Deus, explorando a importância de lançar fora as preocupações e abraçar a fé.
Esteja atento aos seus pensamentos
O capítulo 17 e o versículo 9 de Jeremias, enfatiza a importância de sermos cautelosos com nossos pensamentos e desejos. Nossos pensamentos têm o poder de moldar nossas ações e decisões. É essencial estar atento ao conteúdo que mantemos em nossos corações, pois ele pode influenciar significativamente a nossa visão da vida.
Confiando na solução definitiva de Deus
Mesmo em momentos de preocupação, é vital lembrar-se de confiar em Deus e ter fé. É importante enfatizar que Deus é a solução definitiva para todas as nossas preocupações. Confiar em Seu plano e abandonar nossas ansiedades abre o caminho para a paz interior e a segurança em Cristo Jesus.
Encontrando a paz através da fé
O trabalho e as preocupações de Jeroboão (1 Reis 12:26-29) são destacados como exemplo, mostrando o impacto de buscar orientação por meio da fé. Confiar no plano de Deus e abandonar as preocupações são retratados como ações transformadoras que levam a uma jornada espiritual enriquecida. É um lembrete de que ter fé, mesmo nos momentos mais desafiadores, é crucial.
A natureza esmagadora da preocupação
O texto de 1 Reis 12:26-29, demonstra o perigo avassalador que a preocupação muitas vezes pode trazer. É reconhecido que a preocupação pode parecer incontrolável e pesada. No entanto, sublinhe-se a importância de encontrar consolo depositando a nossa confiança em Deus, permitindo que a Sua orientação alivie a nossa inquietação.
O papel vital da oração
A oração apresenta-se como um componente essencial do nosso bem-estar espiritual. Buscar a presença de Deus por meio da oração serve como fonte de força e orientação. Destaca-se no texto bíblico em apreço, a importância de estabelecer uma conexão com Deus por meio da oração sincera, especialmente em momentos de preocupação e dúvida, diferentemente da atitude do rei Jeroboão. Ele não orou, nem confiou em Deus.
Acreditando no Plano Maior de Deus
A crença no plano abrangente de Deus e na proteção divina é enfatizada como uma pedra angular. É preciso ter fé e Deus cuidará de nossas preocupações e medos, superando quaisquer preocupações que possamos abrigar. Confiar na soberania de Deus oferece um sentimento de profunda segurança e esperança em meio a incertezas.
Abraçar a confiança em Deus em meio às preocupações oferece um caminho para a paz e a tranquilidade. Ao libertarmos as nossas preocupações e abraçarmos a fé, podemos encontrar conforto no conhecimento de que o plano de Deus ultrapassa as nossas preocupações. Cultivemos o hábito de lançar sobre Ele nossas preocupações e ansiedades, encontrando consolo em Sua segurança divina.
O conceito de discipulado, segundo o Dicionário Aurélio (2010, p.340) é
um estado de aprendizado temporário de pessoas que recebem instrução de
outrem, na visão do Rev. John Stott (2010, p.11), o discípulo de Cristo é
todo seguidor leal aos ensinamentos de Cristo, neste caso o termo
discípulo de Cristo é mais profundo do que o termo “cristão”, utilizado
normalmente.
O primeiro, inevitavelmente envolve a relação entre
professor e o aluno, ou seja, intrinsecamente, exige relacionamento,
enquanto o segundo, expressa diretamente a vida prática do discípulo,
que infelizmente nem sempre condiz com os ensinamentos recebidos do
mestre.
Discípulo de Cristo é todo aquele que de maneira
consciente e responsável submete-se a sua disciplina, focando somente na
Cruz de seu salvador. Este indivíduo deixa de lado todos os seus
princípios e os aprimora a partir dos aplicativos eternos do Criador.
Hoje muitos falam sobre Cristo mas são poucos os que realmente estão
dispostos a viver a proposta de Jesus através do seu discipulado
pessoal.
Todo o fervor emocional, existente na maioria dos
cristãos atuais, não pode ser considerado como a real expressão de
submissão a Deus, nem tão pouco se tornar exemplo de vida totalmente
entregue ao senhorio do Crucificado. A evidência de um verdadeiro
Discípulo de Cristo é abalizada diariamente nas pequenas ações do
indivíduo, marcadas pelo santo sangue do Cordeiro e não apenas nos
momentos vividos na santa comunhão da igreja.
Aquele que deseja
viver o projeto de ensino de Cristo, primeiro deve se dispor a abandonar
sua existência, deixando de viver sua vida, para que o Crucificado viva
nele e usufrua de sua existência para apresentar-se á humanidade . A
vida que recebemos não é uma existência qualquer, mas é a própria vida
do Deus encarnado em nós. “... logo, já não sou eu quem vive,
mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora tenho na carne, vivo
pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim
...” (Ap. Paulo aos Gálatas) Caro leitor, se o seu desejo é
evidenciar Cristo em nossa geração então deve aprender a discipular como
Ele, ensinar como Ele e viver como Ele vive, qualquer coisa fora desta
prática é uma deturpação piegas do maravilhoso Evangelho da graça. O
caminho do discipulado é um caminho maior do que nossas existência, é um
caminho de vida, nossas vidas por outras assim como o nosso Redentor.
Enquanto estava no mundo, Jesus não viveu atrás de um diário, blog, de
um perfil perfeito para exibir a seus amigos e nem tampouco gastou tempo
criando algum monumento para ser gloriado por isso. Sua única herança
foram os discípulos, os discípulos que aprenderam com ele e sobre ele, o
modo considerado valioso em sua vida foi o de formar um pequeno grupo
de discípulos e dedicar sua vida na tarefa de aproximá-los do amor de
Deus. (OAK, 2006, p. 83).
O ensino cristão é simples devemos
entregar as nossas vidas por outras assim como Cristo fez, enquanto não
compreendermos este simples princípio, não estaremos aptos para
desfrutar da majestosa grandeza do Evangelho de Jesus. Pense nisso, seja
aperfeiçoado pelos aplicativos eternos do Criador, se deixe levar na
rede de amor iniciada na Cruz de Cristo e vá e faça discípulos como o
Mestre ordenou. Nos Laços de Amor do Crucificado.
Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de beijar os meus pés. (Lc 7:45)
A
Bíblia relata no livro de Lucas no capítulo 7 a história de uma mulher
pecadora que se quedou aos pés de Jesus. Conta o relato de como essa
mulher se achegou a Jesus e sabendo que Ele estava a mesa na casa do
fariseu levou consigo um vaso de alabastro com unguento(Lc 7:37).
O
mais interessante é que não foi aquela mulher que convidou Jesus para
jantar em sua casa, mas um fariseu. Embora não saibamos qual a intenção
daquele religioso em convidar Cristo para sua casa, o fato é que aquela
mulher verdadeiramente honrou com sua atitude aquele ilustre convidado.
Vemos que foi o religioso que convidou o mestre, porém foi a atitude da
mulher que chamou mais a atenção do Senhor. Foi a adoração daquela
mulher que impressionou Jesus, pois prostrada ela se quebrantava em Sua
presença.
Diz as Sagradas Escrituras que ela
“regava” os pés de Jesus. É interessante entender o significado de
“regar” que significa atuar, banhar e molhar algo. Vemos que não foi
apenas uma lágrima solitária de remorso que derramou, mas ela chorou
copiosamente em arrependimento.
Quando
falamos em “regar” logo lembramos de uma planta ou uma semente que
precisa ser molhada para que venha crescer e dar fruto. A palavra de
Deus diz no Salmos 126 :
Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. (Salmos 126:5-6 )
Sabe,
queridos, entendo que aquela mulher com suas lágrimas regou a semente
de sua fé no Senhor. Jesus confirma isso dizendo que perdoados estavam
seus pecados e que foi a fé dela que a salvou(Lc 7:48;50).
Muitas
pessoas convidam Jesus para a sua casa e até vão para a Casa do Senhor,
mas não entendem o que é a adoração, seu significado e quem é de fato
“O Ilustre Convidado”.
Os
religiosos ficaram mais atentos a atitude da pecadora do que a Presença
do Senhor naquele recinto. O grande problema da religiosidade é ficar
olhando justamente para a vida dos outros, quando na verdade devemos
estar preocupados com a presença maravilhosa do Senhor em nosso meio.
Na verdade a realidade era que aqueles religiosos se achavam muito
“santos ” a ponto de questionarem a Cristo e seu chamado profético, por
não identificar aquela mulher (Lc 7:39).
Mal
sabiam que há mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do
que noventa e nove que não precisam se arrepender (Lc 15:7)
Jesus
viu que aquela mulher desde o momento em que Ele adentrara naquele
lugar não cessava de beijar os seus pés, ou seja, de adorá-lo. Jesus
mostrou para aqueles religiosos que aquela mulher estava mais preocupada
com Sua presença, praticando uma adoração incessante, do que qualquer
outra coisa. Disse Jesus: “Entrei em tua casa, e não me deste água para
os pés; esta porém regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com seus
cabelos “(Lc 7:44).
O que mais me chamou a atenção dessa passagem foi quando o Senhor disse:
Desde que entrei “não cessa” de me beijar os pés (Lc 7:45).
Infelizmente
nem todos conseguem praticar um adoração incessante no momento e no
instante que Jesus adentra em nossas vidas. Muitos não conseguem ter a
adoração como um estilo de vida preferindo ignorá-lo na sua vida
cotidiana, lembrando Dele somente quando estamos em Sua casa, uma vez
por semana, quando muito isto.
A
palavra do Senhor diz que devemos orar sem cessar, dando graças por
tudo, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.(1 Tessalonicenses 5:17-18)
A expressão da verdadeira gratidão se expressa em nossa adoração, em nossa devoção diária ao Senhor.
O
interessante é que aquilo que expressamos num culto coletivo é o
resultado de nossa adoração no secreto, em nosso devocional diário.
Vemos que aqueles religiosos nem menos cumprimentaram fraternalmente a Cristo ,ou seja, dando-lhe um ósculo.
Não
houve na vida deles nenhuma atitude ser servidão como lavar os pés, nem
de honraria como derramar o precioso nardo. Enfim, eles não adoraram. O
Senhor estava ali, mas eles não O adoraram na beleza da sua Santidade.
Por
tudo isso, precisamos ter uma adoração incessante em nossa vida cristã,
ou seja, que não cessa e que seja constante diante da Presença do
Senhor.
Nossa vida precisa exalar o bom perfume de Cristo todos os dias(2 Cor 2:15).
Repetimos o gesto daquela mulher praticando uma adoração incessante quando:
1) Entregamos a nossa vida ao Senhor diariamente (Sl 37:5) 2) Quando o reverenciamos com nossas atitudes 3) Quando nos submetemos a Ele,sabendo nossa real natureza e recebendo Dele o perdão.
Pois assim diz a palavra de Deus:
Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.( Salmos 51:17)
Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito. (Salmos 34:18)
Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de
muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias
pelo Filho
(Jeremias 22:29; Hebreus 1:1-2).
Não seria algo normal que o Criador falasse com Sua
criatura, e que esta escutasse a Seu Criador?
Sim, Deus fala. Ele lhe convida a reconhecê-Lo na
natureza, a ouvir Sua voz na revelação que fez de Si mesmo nas Sagradas
Escrituras.
Na antiguidade, Deus falou ao povo de Israel por meio
dos profetas, mas Sua voz foi desprezada. Depois falou mediante Seu Filho,
Jesus Cristo, que é a última mensagem de Deus à humanidade. Suas
palavras expressam perfeitamente o pensamento de Deus, e Sua vida manifesta com
perfeição a vontade de Deus. Em nenhum outro momento Deus se revelou tão
plenamente, nem Sua glória brilhou tanto como quando o Senhor Jesus esteve
neste mundo. Deus se deu a conhecer pela vida e pela morte de Seu Filho.
A cruz de Cristo revela ao mesmo tempo o coração de
Deus e do homem. Ali estão os extremos do amor e do ódio, da justiça e da
injustiça, a submissão e a rebelião, a vitória e a derrota. Assim pela morte de
Cristo, o pecado foi totalmente manifesto e completamente expiado.
Na Bíblia Deus se dirige a nós, a cada um de nós, como
se fôssemos únicos. E qual é a nossa resposta?
Referindo-se ao Seu Sermão do Monte, o Senhor Jesus disse: "Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína" (Mt 7.24-27).
Para que tudo não desabe (como no relato acima) é importante construir a própria vida sobre o fundamento certo, sobre a rocha, que é Cristo.
Naturalmente existem muitos argumentos em favor da areia. A praia é bonita, a paisagem é maravilhosa, dali vê-se o pôr-do-sol. Construindo na areia, é possível poupar muitos esforços e sacrifícios, tempo e dinheiro, pois não se precisa tanto material para construir na praia como se precisaria para construir sobre a rocha, talvez em terreno acidentado. É mais difícil construir uma casa sobre a rocha. Todo o material de construção precisa ser levado até o alto, e é fato conhecido que lançar um fundamento em uma rocha dura é bem mais complicado que na areia.
Muitos constroem a casa de suas vidas sobre a "areia" deste mundo. Tudo parece maravilhoso, as mais radiantes perspectivas delineiam-se diante dos olhos e segue-se "pelo caminho do menor esforço". Almeja-se uma vida agradável com alegrias e prazeres.
Missões e organizações fundamentadas na Bíblias só atrapalham e estorvam, por isso são evitadas. Parece muito mais fácil construir uma casa conforme as próprias convicções e anseios, agradando a si mesmo e tentando alcançar o que se espera da vida. Difícil é, ao menos assim parece, construir sobre Jesus Cristo, sobre a Palavra de Deus. O caminho do arrependimento é penoso, a luta contra as tentações parece insuportável, e seguir a Jesus carregando a própria cruz parece quase impossível. Mas, para quem escolhe a areia, a queda já está programada e será infinitamente profunda. Quando vêm as tempestades da vida, a velhice, o sofrimento, o medo e a morte, chega também o desespero e toda a aparente segurança desmorona.
A Bíblia nos ensina que todas as coisas deste mundo passarão, que tudo o que é ímpio se assemelha à palha que o vento espalha. Mesmo países e impérios poderosos não perdurarão. Nada, absolutamente nada do que for construído sem Jesus terá valor permanente, tudo é efêmero e passageiro. Mas quem constrói sua vida sobre Jesus de uma maneira consciente, estará construindo sobre fundamento sólido, com seus pilares alicerçados na eternidade, fundamentados em Deus. Na vida da pessoa que constrói sobre a rocha, as alegrias não estão baseadas na aprovação dos homens, que já levou muitos à ruína. Verdadeira alegria e esperança real fundamentam-se no Senhor, em Sua obra consumada na cruz do Calvário, no perdão recebido ali e no dom da vida eterna. E então, quando o sofrimento e a dor baterem à porta, podemos ficar firmes e inabaláveis, pois o Senhor nos segura. Ele nos protege e jamais nos abandona. A Bíblia diz que nada pode nos separar de Seu amor e de Seu cuidado, que o Senhor nos guarda e no final nos receberá em Seu reino inabalável e eterno. Quem constrói sobre Jesus permanece por toda a eternidade! (Norbert Lieth - http://www.apaz.com.br)
Resposta:1 Pedro 3:18-19 afirma: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão.”
A expressão “pelo Espírito”, no verso 18, tem exatamente a mesma construção da expressão “na carne”. Então, parece aqui melhor relacionar a palavra “espírito” à mesma esfera da palavra “carne”. A carne e o espírito são a carne e o espírito de Cristo. A expressão “vivificado pelo Espírito” demonstra isto: que o ato de levar sobre Si o pecado e a morte causou a separação de Seu espírito humano, do Pai (Mateus 27:46). O contraste é entre carne e espírito, como em Mateus 27:41 e Romanos 1:3-4, e não entre a carne de Cristo e o Espírito Santo. Quando a expiação de Cristo pelo pecado se completou, Seu espírito retomou a aliança que havia sido quebrada.
1 Pedro 3:18-22 descreve um elo necessário entre o sofrimento de Cristo (verso 18) e Sua glorificação (verso 22). Somente Pedro dá informação específica sobre o que aconteceu entre estes dois eventos. A palavra “pregou” no verso 19 não é a palavra costumeiramente usada no Novo Testamento para descrever a pregação do evangelho. Literalmente significa anunciar uma mensagem. Jesus sofreu e morreu na Cruz, Seu corpo executado, e Seu espírito morreu quando Ele foi feito pecado. Mas Seu espírito foi vivificado e Ele o entregou ao Pai. De acordo com Pedro, em algum momento entre a Sua morte e ressurreição, Jesus fez uma proclamação especial aos “espíritos em prisão”.
Para começar, Pedro se referiu às pessoas como “almas” e não “espíritos” (3:20). No Novo Testamento, a palavra “espíritos” é usada para descrever anjos ou demônios, não seres humanos; e o verso 22 parece confirmar este significado. Além disso, nenhum lugar na Bíblia nos diz que Jesus visitou o inferno. Atos 2:31 diz que Ele foi ao “Hades” (Edição Almeida, Revista e Atualizada), mas “Hades” não é inferno. A palavra “Hades” se refere à esfera dos mortos, um lugar temporário onde eles aguardam a ressurreição. Em Apocalipse 20:11-15, na versão de língua inglesa NASB (New American Standard Bible) ou na New International Version (em português, Nova Versão Internacional) temos a clara distinção entre os dois lugares. Inferno é o lugar permanente e definitivo do julgamento para os perdidos. Hades é um lugar temporário.
Nosso Senhor rendeu Seu Espírito ao Pai, morreu e em algum momento entre morte e ressurreição visitou a esfera dos mortos onde Ele proclamou uma mensagem aos seres espirituais (provavelmente anjos caídos; veja Judas 1:6) que de alguma forma tinham relação com o período anterior ao dilúvio no tempo de Noé. O verso 20 esclarece esta questão. Pedro não nos diz o que Ele proclamou a estes espíritos encarcerados, mas não poderia ser uma mensagem de redenção, uma vez que anjos não podem ser salvos (Hebreus 2:16). Provavelmente foi uma declaração de vitória sobre satanás e suas potestades (1 Pedro 3:22; Colossenses 2:15). Efésios 4:8-10 parece também indicar que Cristo foi ao “paraíso” (Lucas 16:20; 23:43) e levou ao céu todos aqueles que tinham Nele crido antes de Sua morte. A passagem não dá grandes detalhes sobre o que ocorreu, mas a maioria dos estudiosos da Bíblia concorda que é isto que significa “levou cativo o cativeiro”.
Tudo isto para dizer que a Bíblia não é totalmente clara sobre o que exatamente Cristo fez durante os três dias entre Sua morte e ressurreição. Entretanto, ao que parece, Ele estava pregando a vitória sobre os anjos caídos e/ou descrentes. O que podemos saber ao certo é que Jesus não estava dando às pessoas uma segunda chance para salvação. A Bíblia nos diz que vamos enfrentar julgamento depois da morte (Hebreus 9:27), não uma segunda chance. Não há nenhuma resposta definitivamente clara para o que Jesus estava fazendo durante o período entre Sua morte e ressurreição. Talvez seja este um dos mistérios que vamos entender uma vez que cheguemos à glória.
O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia. (Provérbios 28:13).
A benignidade de Deus te leva ao arrependimento
(Romanos 2:4).
Certo autor escreveu: “Meu pai era médico, e de caráter forte e objetivo. Havia uma paciente que se queixava de dor no estômago toda vez que comia determinado legume. Ele simplesmente mandou que ela parasse de comer o tal legume. Ela nunca mais o procurou”. O que a mulher queria era um remédio que cortasse a dor, mas se recusava a tratar a origem do problema.
Esse caso ilustra a maneira como lidamos com nossa vida. Não desejamos ir a fundo na causa do problema, mas também não suportamos as consequências. Isso é especialmente perceptível nos relacionamentos humanos. Entre colegas de trabalho, amigos, cônjuges, e onde houver pessoas reunidas, assim que os problemas surgem, colocamos a culpa em alguém.
A Bíblia nos diz que existe apenas uma única maneira de sermos curados de nossa doença moral: o arrependimento. Não é uma palavra da qual gostamos! Mas significa que concordamos com o diagnóstico de Deus sobre o coração humano. Arrependimento significa o reconhecimento de que tenho fracassado em fazer o que Deus deseja, mesmo quando acho que estou totalmente correto, e, portanto, tenho pecado contra Ele. Mas existe cura para isso: a graça de Deus que me perdoa, assim que recebo Cristo como meu Senhor e Salvador.
É o início de uma nova caminhada, onde aprendemos a viver de acordo com a Palavra de Deus, ao invés de acusar os outros por nossos problemas, e experimentar a realidade da presença de Deus, que nos capacita a abandonar o pecado.