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sábado, 21 de dezembro de 2013

Oração aumenta o autocontrole e estabilidade emocional, comprova estudo

21.12.2013
Do portal GOSPEL PRIME, 20.12.13
Por Jarbas Aragão

 Universidades alemãs publicam pesquisa em revista científica  

Oração aumenta o autocontrole e estabilidade emocional, comprova estudo
Oração aumenta o autocontrole e
estabilidade emocional
Um novo estudo mostra como orar ajuda as pessoas a manter o autocontrole e melhora a estabilidade emocional. As pessoas se voltam para a oração “como uma resposta de enfrentamento para as altas pressões da vida e são recompensados com o aumento da força e da capacidade de resistir à tentação”, explicam os pesquisadores.
Descobertas anteriores mostraram que, quando as pessoas se esforçam para controlar suas emoções e pensamentos, aumenta o risco de explosões de agressividade e consumo excessivo de álcool ou comida. Contudo, o estudo deste ano, realizado por psicólogos alemães da Universidade de Saarland e da Universidade de Mannheim, descobriu que a oração de fato ajuda as pessoas a manter o autocontrole.
Os autores da pesquisa recrutaram 79 pessoas, que reuniu 41 cristãos, 14 ateus, 10 agnósticos e 14 pertenciam a outras religiões. Os participantes tinham um tempo antes dos testes para orar tão intensamente quanto possível.
Em outros estudos, ficou comprovado a ligação da oração com níveis reduzidos de infidelidade e consumo de álcool. Desta vez os testes incluíam a medição de reações diante de vídeos e de testes escritos.
“O breve período de oração pessoal potencializou o exercício de autocontrole”, foi a conclusão da equipe no estudo cujos resultados foram publicados no Journal of Experimental Social Psychology. “Estes resultados são consistentes e contribuem para um crescente compêndio de trabalhos que comprovam os efeitos benéficos da oração.” Com informações Daily Mail.
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Condições para uma oração eficaz: em seu nome

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Matt Qualls

Oramos em nome de Jesus. Amém." Tal expressão encerra muitas  orações. Não pensaríamos em terminar uma petição a Deus sem ela. Ela brota de nossas línguas insensivelmente, quase sem pensarmos. Por que esta simples frase é tão significativa? Será que ela confirma nossa oração, como a senha de identificação que digitamos num caixa eletrônico quando precisamos de dinheiro? Suponhamos que um irmão, orando numa reunião, se esqueça de concluir sua petição desta maneira. Sua oração chegaria ao trono de Deus?

A oração é imprópria se não for em nome de Jesus. Expressar isto é uma aplicação óbvia do mandamento de Paulo para fazermos tudo em nome do Senhor Jesus (Colossenses 3:17). 

O próprio Salvador instruiu seus apóstolos a orar em seu nome. Um pouco antes de irem ao Getsêmane, Jesus insistiu com seus apóstolos para que pedissem ao Pai o que necessitassem. Encorajando-os a orar, ele insistiu que fosse em seu nome. "E tudo quanto pedirdes em meu nome.... Se me pedirdes alguma coisa em meu nome" (João 14:13-14). Mais tarde, no mesmo discurso, ele repetiu esta condição para que o Pai os ouvisse (João 15:16; 16:23,26).

Em que consiste orar em nome de Jesus? Estava Jesus exigindo mero reconhecimento verbal por seus apóstolos? Soa assim, porque isto é o que um nome significa para nós. Como mães gestantes, podemos gastar meses para determinar um bom nome para nosso filho. O nome identifica nosso filho e o distingue das outras crianças. Entretanto, o nome em si ao qual nosso filho responde não significa nada, salvo por sua novidade ou para o membro da família do qual ele descende. Ele revela pouco do caráter ou personalidade de nosso filho.
O nome de Jesus nos diz como o chamamos, mas nos diz mais. Revela-nos quem ele é. 

Quando Jesus disse aos seus apóstolos que orassem em seu nome, ele estava insistindo com eles pela percepção e aceitação de sua natureza divina, caráter e propósito. Isto é evidente em João 14. Jesus disse aos seus apóstolos que ele ia preparar um lugar para eles. Tomé pediu informações. Filipe pediu para ver o Pai. Jesus respondeu, declarando que ele era o único caminho para ir ao Pai. O acesso ao Pai era impossível sem Jesus. O nome de Jesus, pelo qual ele insistia com eles para que orassem, era uma revelação de sua pessoa, uma descrição de sua verdadeira natureza e ser, uma declaração da salvação que ele tinha vindo assegurar aos homens.

Os apóstolos aprenderam o significado do nome de Jesus por meio da cruz. O Calvário ensinou-lhes que Deus reconciliaria os homens consigo através de Jesus. Esta verdade transformou-os. Eles curavam em seu nome, demonstrando o poder de Jesus para dar a salvação. Eles pregavam em seu nome, insistindo com os homens para que o aceitassem como Senhor e Cristo. Eles compeliram os homens a confessarem seu nome, afirmando sua crença de que Deus o tinha ressuscitado dentre os mortos. 

Eles insistiam com os homens a invocarem o seu nome, permitindo que o pecado deles fosse lavado. Eles batizavam em seu nome, sabendo que este Cristo era aquele através de quem o perdão poderia ser concedido.

Orar em seu nome significa que apreciamos quem Jesus é, confiamos nele pelo que ele tem feito e respeitamos sua vontade. Um pecador sincero pode orar por perdão através do nome de Jesus, mas sua recusa a obedecer ao evangelho nos termos de Deus significa que seu pedido ficará sem resposta. Uma pessoa poderia ser levada erradamente a orar por uma cura miraculosa ou pedido de riqueza material em nome de Jesus, mas ela faz um tal pedido fora da vontade que Jesus revelou. Ela pede incorretamente, e não recebe. Se orarmos sem sinceridade, seja por hipocrisia (Lucas 18:11-12) ou por exibição (Mateus 6:5), pouco é conseguido, mesmo se juntarmos o nome de Jesus a nossa oração. Esquecemos momentaneamente a base sobre a qual participamos da comunhão com Deus.

É somente através de Jesus que podemos nos aproximar de Deus e fazer pedidos. Declarar seu nome em nossas orações é mais uma lembrança verbal do que uma expressão essencial. O verdadeiro teste da oração em seu nome é se nossa atitude e modo de vida refletem ou não uma confiança em Jesus como o único caminho para ir ao Pai.

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Nós não vamos embora

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Allen Dvorak

“Não ensinem no nome de Jesus! Não falem nada em nome dele!” Foi este o mandamento do Sinédrio dos judeus para Pedro e João depois dos apóstolos ensinarem no templo sobre a morte e ressurreição de Jesus Cristo (Atos 4:18). Estes antigos pescadores, 
porém, continuaram a ensinar a respeito de Jesus. De fato, todos os apóstolos continuaram a servir como testemunhas da ressurreição de Jesus Cristo, para que o Sinédrio, mais uma vez, agisse e os colocasse na prisão (Atos 4:33; 5:14-18). O Sinédrio estava furioso e gostaria de até matar aqueles professores problemáticos, mas temeram a reação das pessoas comuns (Atos 5:27-33). Estes líderes mandaram açoitar os apóstolos e, mais uma vez, os mandaram não falar em nome de Jesus (Atos 5:40). 

Por que o Sinédrio estava tão ansioso em silenciar estes homens? O ensinamento dos apóstolos incomodou o Sinédrio da mesma maneira que os ensinamentos pessoais de Jesus Cristo haviam deixado os líderes religiosos comraiva. O Senhor identificou a sua hipocrisia e os mostrou como líderes cegos. Ao invés de mudarem o seu comportamento, eles planejaram matá-lo e finalmente o colocaram numa cruz romana. Depois de sua ressurreição e ascensão, os apóstolos, que foram guiados pelo Espírito Santo, continuaram a proclamar o evangelho do reino.

O sumo sacerdote judeu e o resto do Sinédrio descobririam que estes doze homens que Jesus chamou para serem testemunhas não “iriam embora”. Precisaria de mais que ameaças e açoites para silenciar estes homens. De fato, a sua determinação para ensinar e pregar a mensagem de Jesus Cristo foi compartilhada por outros discípulos primitivos que foram espalhados pelas perseguições judaicas, mas continuaram a proclamar o evangelho onde quer que fossem (Atos 8:1-4).

Estes cristãos incômodos! Conforme ensinaram os princípios do reino dos céus, eles condenavam comportamento pecaminoso. Pregaram contra o homossexualismo (Romanos 1:26-32; 1 Coríntios 6:9-11), roubo (Efésios 4:28),palavras vãs (Efésios 5:3-5; Colossenses 3:8), bebedices (Gálatas 5:21), lascívia (Gálatas 5:19), etc. Muitas pessoas que queriam continuar em tais comportamentos sem crítica muitas vezes ressentiam a pregação do evangelho.

Há aqueles, nos dias de hoje, que gostariam de silenciar as vozes que pregam da Bíblia sobre a necessidade da conduta justa. As organizações que promovem homossexualismo não querem ouvir que o comportamento homossexual é agir de acordo com paixões infames (Romanos 1:26). Os que são promíscuos sexualmente não querem que alguém pregue que tal comportamento é destrutivo para os indivíduos envolvidos (1 Coríntios 6:18) e para a sociedade no geral. Os gananciosos e socialmente injustos não querem ouvir a respeito de sua responsabilidade para com seus vizinhos (Romanos 13:8-11; Gálatas 6:10). 

Porém, nós não vamos embora. Eles podem tentar silenciar a mensagem; eles podem tomar os prédios de igrejas, fazê-las pagar impostos e, de uma maneira geral, dificultar as nossas vidas, mas continuaremos a pregar a mensagem da justiça porque é a verdade de Deus e a única maneira pela qual os homens podem ser salvos dos seus pecados.
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Pão nosso de cada dia dá-nos hoje

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Robert H. Bunting

terceira petição do modelo de oração em Mateus seis diz: “O pão nosso  de cada dia dá-nos hoje”. É, provavelmente, a petição mais   conhecida, na mais conhecida das orações. Deus dá através de seu mundo natural criado. Desde o tempo de Noé, Deus tem prometido “...não deixará de haver sementeira e ceifa...” (Gênesis 8:22).
  • Dependemos de Deus. Um visitante estava admirando uma fazenda bem cuidada de um amigo. “Deus e você fizeram um belo trabalho neste lugar”, comentou o visitante. “ Estou admirado como tudo está bonito”. O fazendeiro respondeu rispidamente: “Você deveria tê-lo visto quando Deus cuidava dela sozinho. Não era nada mais do que carvalho mirrado e amoreiras silvestres”. Todos ouvimos este rebaixamento da divindade, e talvez tenhamos notado a brecha no raciocínio do fazendeiro. Quando Deus cuidava, ele mesmo, do mundo, ele era “muito bom” (Gênesis 1:31). O homem é quem fez a desordem em todas as coisas. Em todo lugar, as populações estão explodindo. Fazendeiros estão cortando e queimando florestas para fazer plantação numa terra que só permanece fértil por pouco tempo, antes de se tornar deserta. O mau uso está arruinando a terra. A fome está no mundo porque o homem governa as coisas a seu modo ignorante, egoísta. O cristão sabe disto, e reconhece sua dependência de Deus. É Deus quem dará a capacidade para ganhar, a possibilidade de germinação e o crescimento das plantações, e a habilidade para destruir. Ainda que possamos trabalhar com nossas mãos (Efésios 4:28), entendemos que nosso trabalho não apaga a realidade da dádiva de Deus. “Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo” (Tiago 4:13-17).
  • Dependemos de Deus diariamente. O Israel antigo recebia o maná diariamente. Isto era para humilhá-los e prová-los. Deus queria que eles aprendessem que eram dependentes dele. O homem vive “de tudo o que procede da boca do Senhor (Deuteronômio 8:2-3). Israel fracassou miseravelmente em aprender a lição. Sua descrença e falta de confiança em Deus fizeram com que fossem ignorantes do propósito de Deus. Ouçam o ponto de vista deles sobre o propósito de Deus. “E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa?” (Números 14:3). Se eles tivessem reconhecido e apreciado o cuidado diário de Deus, não teriam deixado de entender a meta final de Deus.
Nossa abundância de boas coisas faz-nos deixar de apreciar o cuidado diário de Deus. Tornamo-nos cristãos mimados. Somos iguais à criança do segundo ano escolar que se queixava por não ter um aparelho pessoal de televisão e de telefone. “Todos os meus amigos os têm em seus quartos”, ela reclama.

Nossa abundância fez com que víssemos luxos como necessidades. A maioria de nós não sabe nada de pobreza. Nunca duvidamos do aparecimento de nossa próxima refeição, nem tememos o frio por causa de nossas roupas esfarrapadas. A idéia de “pão de cada dia” fornecido “neste dia” é estranha a nós. Um menino da Tailândia vivia comigo quando cursava o ensino médio. Sua mãe o abandonou depois de trazê-lo a este país. Quando era um jovem banco de praça, ele pedia esmolas. Tudo o que era posto na sua tigela era o que ele comia naquele dia. Seu pão vinha numa base diária. Vivemos na mesma base. Ainda que tenhamos três refeições por dia, uma lavadora de pratos, dois carros, uma casa de verão, isso pode ir embora amanhã. “Observaste o meu servo Jó?” Jó conhecia a pobreza. Ele tinha bois arando, servos servindo, ovelhas sendo criadas, camelos trabalhando, filhos e filhas regozijando e tinha boa saúde. Em um dia tudo se foi (Jó 16:22). Dependemos de Deus diariamente.
  • Dependemos de Deus diariamente para o pão. Oramos por tais preocupações espirituais como perdão, crescimento espiritual, e pelo irmão arrependido. Assim é que deveria ser, mas vemos nossa dependência de Deus para as necessidades físicas? Deus supriu Elias de alimento e repouso (1 Reis 19:48). Ele deu a Paulo passagem segura para Roma, apesar de uma tempestade, sua vida sendo ameaçada pelos soldados, por um naufrágio, e ao ser mordido por uma serpente (Atos 27; 28). Deus está interessado em nosso bem-estar fisico, assim como nosso progresso espiritual. Certamente nosso “pão de cada dia” está incluído na “toda boa dádiva” de Tiago 1:17.
Sim, é pelo pão diário que oramos, porque é pela graça de Deus que comemos e vivemos cada dia. Entendendo nossa total dependência de Deus, estamos contentes “tendo sustento e com que nos vestir” (1 Timóteo 6:8).
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O que se torna possível pela fé

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Gary Henry

“De fato, sem fé é impossível agradar a Deus...” (Hebreus 11:6).

É possível que agrademos a Deus, porém somente pela fé podemos fazê-lo. O exemplo de Enoque nos mostra como podemos nos identificar com Deus quando temos fé real. 

Enoque “andava com Deus” (Gênesis 5:24). E sua caminhada com Deus, baseada na fé, teve resultados incríveis. “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes de sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus” (Hebreus 11:5).

De acordo com o texto, Enoque agradara a Deus pela fé. Isso quer dizer que o mero fato de “crença” intelectual agrada a Deus? Não! Temos que ter uma fé que busque diligentemente a Deus em uma confiança que seja tanto esperançosa quanto amorosa. “Visto que andamos por fé e não pelo que vemos. Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor. É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis.” (2 Coríntios 5:7-9). Se fizermos com que o nosso objetivo agrade a Deus, temos de compreender que essa possibilidade maravilhosa somente pode ser realizada pela obediência que vem pela fé. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6).

A fé faz parte do grande trio: fé, esperança e amor. E, de fato, a fé que torna possível agradar a Deus possui uma grande quantidade de esperança e amor. Esses três atributos espirituais olham para o futuro com confiança. Trabalhando juntos, produzem a “operosidade da fé”, a “abnegação do vosso amor” e a “firmeza da vossa esperança” (1 Tessalonicenses 1:3).

Considere que a fé pela qual chegamos a Deus e lhe agradamos não vive sem a esperança real. Enquanto a fé nos dá esta visão de como são grandes as nossas possibilidades com Deus, é a esperança que fervorosamente deseja que essas possibilidades se realizem. Mais do que isso, a esperança espera que se realizem! E essa esperança nos leva a imitar o caráter de Deus e crescer na pureza. “E a si mesmo se purifica todo aquele que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 João 3:3).

Pela fé, buscamos agradar a Deus porque o amamos. É a fé que dá asas ao desejo natural do amor. Demonstrando-nos, não somente que Deus pode se contentar conosco, mas também como podemos fazê-lo, a fé dá a verdadeira substância ao desejo mais elevado do amor: agradar ao nosso Deus amado.

A fé é o amor tomando a forma de aspiração.
(William Ellery Channing)
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Posso ter certeza de que minha consciência me conduzirá direito?

19.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por  Sewell Hall

Esta pergunta é muito semelhante a outra: "Posso ter certeza de que  meu relógio de pulso me dará a hora certa?" Se lhe fizessem esta  pergunta você responderia, "Isso depende dele estar funcionando bem e de ser bem acertado." Esta é também uma boa resposta à pergunta a respeito da consciência como guia seguro.


Ela está funcionando bem?

Um relógio, quando negligenciado, vai parar de funcionar; a consciência também. Ela é aquela parte de nós que nos faz sentir bem quando fazemos o que cremos ser certo. Ela também nos faz sentir inquietos e culpados quando fazemos o que cremos ser errado. Se, a despeito deste sentimento de culpa continuarmos a errar, nossa consciência ficará mais fraca e logo deixará completamente de nos punir. A Bíblia chama tal consciência "cauterizada" (1 Timóteo 4:2) e "corrompida" (Tito 1:15). É esta condição que permite a muitas pessoas praticar coisas erradas sem nenhuma preocupação. Tal consciência não é um guia, de modo nenhum; ela está morta.
   
Ela está bem acertada?  


Isso também é importante. Um relógio esplêndido funcionando em perfeita ordem pode nos fazer perder o avião ou um encontro se tiver sido acertado com uma hora incorreta. Não importa o seu valor, ele não pode corrigir um ajuste errado. Assim é com nossa consciência. Ela é ajustada de acordo com nossas crenças. Ela simplesmente nos elogia por fazermos o que cremos ser certo, ou nos condena quando fazemos o que cremos ser errado. Ela não corrigirá crenças erradas. Em conseqüência, se nossas crenças forem certas, nossa consciência nos conduzirá bem, se nossas crenças forem erradas, ela nos conduzirá mal.

Como exemplo, observe Saulo de Tarso. Ele acreditava que era certo perseguir os cristãos. Ele disse, "...a mim me parecia que muitas cousas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno" (Atos 26:9). Quando ele fazia isso, sua consciência aprovava (Atos 23:1), contudo, nesse mesmo momento ele era o chefe dos pecadores (1 Timóteo 1:15). Sua consciência o conduzia errado porque ele acreditava errado. 


Tenho que segui-la sem me preocupar 


Ainda que uma disposição incorreta da consciência possa levar-nos ao erro, não temos escolha senão agir em harmonia com ela. Violar uma consciência, mesmo quando ela é disposta incorretamente, pode danificar ao ponto em que ela não responderá mais à verdade quando for ouvida. A consciência sensível de Paulo protegida por toda uma vida de cuidadoso respeito, foi sem dúvida a razão pela qual ele respondeu instantaneamente à verdade quando ele a conheceu. Ele não deixou de seguir sua consciência; ele simplesmente acertou-a com a nova verdade que tinha aprendido e continuou a viver por ela. Sua declaração em Atos 23:1 que ele tinha "andando diante de Deus com toda a boa consciência até ao dia de hoje" incluía tanto o tempo em que ele perseguia a Cristo como o tempo quando ele vivia para Cristo. Apenas poucos dias mais tarde ele declarou seu propósito contínuo: "...também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens" (Atos 24:16).

Violar a consciência em qualquer circunstância é um erro sério. É um pecado mesmo se a coisa a que a consciência se opõe for inocente (Romanos 14:23). Isto faz com que seja um assunto muito sério encorajarmos alguém a agir contra sua consciência, mesmo se crermos que ele esteja errado. Fazer isso é levá-lo a pecar. Paulo escreveu: "Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma cousa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura. Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu" (Romanos 14:14,15). Jamais devemos usar o ridículo, a pressão social ou força de qualquer tipo para encorajar alguém a fazer qualquer coisa que sua consciência condene. Isto inclui pais, pregadores, presbíteros e todos os que estiverem em posição de afetar a conduta de outros. Uma pessoa precisa ver a verdade por si mesma antes que se espere que aja de acordo com ela.
   
O padrão infalível

Muitos de nós temos o hábito de conferir nossos relógios sempre que ouvimos um sinal no rádio ou passamos por um relógio que sabemos estar certo. É isto que temos que fazer com nossas consciências. A palavra de Deus é o único padrão infalível do certo e do errado. Nenhum de nós pode dizer que aprendemos toda a verdade e estamos certos em cada convicção. Todos nós somos suscetíveis de influências de família e tradição, das doutrinas e crenças de homens respeitados, dos valores culturais e sociais e práticas de nossa geração, e de outras influências humanas. Em conseqüência, precisamos estar estudando constantemente a palavra de Deus em todos os assuntos, comparando constantemente nossas convicções com seu ensinamento, e ajustando constantemente nossas crenças para harmonizá-las com sua mensagem. Proceder de outro modo é correr o risco de deixar nossas consciências nos conduzirem para sermos perdidos.

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Cid Moreira: Enquanto eu tiver a voz, só quero divulgar a Bíblia

19.12.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG,13.12.2010


“Jabulaaaaani” e “Ah, não, Mick Jagger” foram duas das vinhetas de maior sucessos nos programas da Copa do Mundo de 2010. Ambas, como tantas outras, foram imortalizadas pela voz grave e singular do jornalista e locutor Cid Moreira, que aos 83 anos, e 64 de carreira, foi responsável por momentos históricos do jornalismo à frente do Jornal Nacional durante 25 anos – marca registrada no Guinness Book. Sua importância não deve ser subestimada. Cid Moreira é tão importante para a história da televisão brasileira quanto Walter Cronkite (1916-2009), o lendário âncora da CBS, é para a americana. Independentemente do teor do noticiário, ele dizia sempre ao final do jornal o seu o seu incofundível “Boa Noite”. “Uma maneira de amenizar as notícias nem sempre agradáveis”, afirma.

Hoje, mais do que um homem de notícias, Cid é um homem a serviço de Deus. Seus CD’s narrando passagens bíblicas já venderam mais de 30 milhões de cópias por todo o Brasil, um sucesso incontestável do mercado fonográfico. Em dezembro, Cid lança seu primeiro DVD com imagem e voz de O Livro dos Salmos (Alpha Produção/ Bíblica Brasil) em sua nova versão internacional. Nos 12 volumes, Cid leva “as notícias de Deus”, como gosta de dizer, com direção de Marcelo Legey e trilha sonora do maestro José Lourenço.

Em entrevista a ÉPOCA ele conta como é o seu projeto bíblico, seus planos para o futuro, que não incluem a aposentadoria, e mostra seu lado cristão e bem humorado.

ÉPOCA – Quando o senhor descobriu que podia ser locutor?
Cid Moreira
– Poxa, vida! Você está fazendo uma pergunta que remonta ao século passado. Eu comecei com 17 anos em Taubaté, no interior, pertinho de São Paulo. Quando eu saí da Difusora de Taubaté, fui para a Bandeirantes de São Paulo, onde fiquei dois anos. Na época, eu trabalhava com o Dias Gomes, e ele era muito brincalhão e costumava brincar comigo no palco dizendo que na minha terra pintinho não faz ‘piu piu piu’, faz ‘PIURGH PIURGH PIURGH” [Cid Moreira diz um “piu piu piu” grave, com sua marcante voz].

ÉPOCA – Como o senhor cuida da voz? Toma algumas precauções?

Cid Moreira – Já me preocupei muito com a voz. Mas agora, sem demagogia, depois que eu comecei a estudar a Bíblia e me dedicar à sua divulgação, a minha saúde melhorou, a voz melhorou. Hoje eu considero que a minha voz está melhor do que na época que eu estava começando, porque eu era muito inseguro. E hoje eu tenho o máximo de segurança no trabalho.

ÉPOCA – O senhor é um católico praticante?
Cid Moreira – Eu comecei como católico em Taubaté e hoje eu tento, aliás digo por aí que sou “cristão”. E é difícil ser cristão, é um exercício diário. Tem muita gente que afirma ser cristão, mas é muito difícil porque você pode passar por momentos de ostentação, de raiva, e isso é anticristão. É algo que exige de você a todo momento.

ÉPOCA – Suas narrações das passagens bíblicas em CD já venderam mais de 30 milhões de cópias e agora temos o DVD com o Livro dos Salmos. Depois que terminar a Bíblia, o senhor pretende fazer a narração de outros livros religiosos como a Torá, o Corão ou Livro dos Espíritos de Alan Kardec?

Cid Moreira – Não nunca cogitei, se eu estou dizendo que sou cristão, preciso manter uma linha. Olha, quando eu estava fazendo 25 anos no Jornal Nacional – no qual eu sou Guiness Book, pois por enquanto eu sou recordista – eu gravei um clipe tendo como cenário o Dedo de Deus no Rio de Janeiro, narrando o Sermão da Montanha. A partir daquele momento, eu jurei, ali, que pretendia levar a todos os lares do país, até o último dia da minha vida, a mensagem dos envagelhos [sic], que são as notícias de Deus.

ÉPOCA – As vinhetas como ” O que é isso Mister M?” e as mais recentes “Jabulani” e “Ah, não, Mick Jagger” se tornaram sucessos na televisão e na internet , o que mostra também seu lado bem humorado. Como vê isso hoje e como lida com as imitações dos fãs?
Cid Moreira – Mas é desse lado bem-humorado de que eu gosto. Os fãs pedem para fotografar e é normal já chegarem imitando. No começo da minha carreira na Mayrink Veiga, que se projetava no humorismo, trabalhei inclusive com muitos comediantes que estão aí até hoje. Essa minha fase no rádio foi maravilhosa. E eu também tenho Twitter. Sempre entro para bater um papinho.

ÉPOCA – Por falar em Twitter, o Galvão Bueno tem o movimento do “Cala a Boca, Galvão”, como o senhor reagiria se fosse com você?
Cid Moreira – Se você também botar meu nome na internet, você vai ter uma boa noção das críticas. Tem gente que fala bem, a maioria graças a Deus, mas tem aqueles que não gostam.

ÉPOCA – O senhor já não narra mais reportagens, mas tem contrato com a Rede Globo. Numa entrevista ao Diário de S. Paulo, o senhor disse que estava no ‘spa da Globo’.

Cid Moreira – Acabei de renovar meu contrato por mais três anos, mas em qualquer profissão depois dos 70 anos o sujeito para de trabalhar. Agora não narro mais nada para a Globo, só dou entrevista, descanso e jogo tênis. Se eu pudesse jogava todos os dias… neste ano mesmo, me convidaram para jogar tênis no U.S Open em setembro e joguei uma partida de duplas contra o campeão Pat Cash (Patrick Hart Cash).

ÉPOCA – O senhor tem 83 anos, 64 de carreira, sua voz é um clássico do telejornalismo brasileiro, mas não pretende mesmo parar um dia?
Cid Moreira – Mas eu gosto de trabalhar e agora trabalhar para o chefe supremo é o melhor de tudo. Eu fiz um juramento: enquanto eu tiver a voz, só quero divulgar a Bíblia. Só quero fazer isso, mais nada. Agora eu estou gravando a Bíblia inteira que vai ser distribuída com legendas, para todo o mundo cristão. E você é muito novo, ainda vai ver que a vida é feita de fases.

Fonte: Época / Gospel+
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Fonte:http://gospelhomeblog.blogspot.com.br/2010/12/cid-moreira-enquanto-eu-tiver-voz-so.html