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segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

“Vocês Estão Me Roubando?” – O Chamado Urgente de Malaquias à Fidelidade

08.12.2025
Postado pelo editor do blog


Você já parou para pensar que reter o que pertence a Deus pode ser considerado roubo?

É exatamente isso que o Senhor declara em Malaquias 3:8:

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais... Nos dízimos e nas ofertas.”

Essa pergunta não foi feita a um povo pagão, mas a Israel — o povo escolhido, que já havia retornado do exílio, reconstruído o templo e retomado os sacrifícios. Tudo parecia certo por fora... mas por dentro, o coração estava frio.

Quando a religião vira rotina

Malaquias foi escrito por volta de 450–430 a.C., num tempo em que o povo de Deus vivia em apatia espiritual.

  • Os sacerdotes ofereciam sacrifícios defeituosos (Ml 1:8);
  • As famílias estavam quebrando alianças (Ml 2:14);
  • E o povo dizia: “Inútil é servir a Deus” (Ml 3:14).

Era uma fé vazia. Tudo virou formalidade.
Até o dízimo, que era sinal de confiança em Deus, passou a ser visto como obrigação pesada — ou pior, como algo dispensável.

Mas Deus não aceita essa indiferença. Ele confronta:

“Em que te roubamos?”, perguntavam eles.
“Nos dízimos e nas ofertas”, responde o Senhor (v. 8).

Não era só sobre dinheiro — era sobre o coração

No Antigo Testamento, o dízimo pertencia a Deus (Levítico 27:30). Não era uma doação opcional, mas parte da aliança:

  • Era santo ao Senhor;
  • Sustentava os levitas, que não tinham herança (Números 18:21);
  • Garantia o cuidado com os pobres (Deuteronômio 14:28–29).

Quando Israel reteve o dízimo, não apenas interrompeu o sustento do templo, mas negou o senhorio de Deus sobre sua vida e recursos.
Era como dizer: “Confio mais no meu bolso do que na tua fidelidade, Senhor.”

Jesus também condenou essa hipocrisia:

“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mateus 15:8)

O problema nunca foi o dinheiro — foi a falta de amor.

Deus responde com graça... e uma promessa audaciosa

Apesar da desobediência, Deus não desistiu deles. Ele fez um convite surpreendente:

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro... e depois fazei prova de mim nisto... se eu não vos abrir as janelas do céu e derramar bênção sem medida!” (Malaquias 3:10)

Essa é uma das únicas vezes na Bíblia em que Deus diz: “Faça prova de mim.”
Não é um contrato mágico, mas um convite à fé prática.

Ele promete:

  • Provisão sobrenatural (“abrir as janelas do céu”);
  • Proteção divina (“repreenderei o devorador”);
  • Testemunho público (“todas as nações vos chamarão bem-aventurados”).

E hoje? O que isso tem a ver com a igreja?

Embora não estejamos sob a Lei de Moisés, o princípio permanece:

  • Jesus não rejeitou o dízimo, mas o chamou de parte da justiça (Mateus 23:23);
  • O Novo Testamento ensina dar com regularidade, generosidade e alegria (2 Coríntios 9:7; 1 Coríntios 16:2);
  • A igreja primitiva sustentava os apóstolos e os necessitados com fidelidade (Atos 4:34–35).

Na tradição evangélica, o dízimo é entendido como:

  • Um ato de adoração, não de obrigação;
  • Um testemunho de que Cristo é Senhor de tudo — até da nossa carteira;
  • Uma participação na missão do Reino.

Não damos para receber — damos porque já recebemos

A motivação do crente não é: “Se eu der, Deus vai me abençoar.”
É: “Deus já me abençoou em Cristo — por isso, quero honrá-Lo com tudo o que tenho.”

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.” (Efésios 1:3)

Quando entregamos o dízimo, não estamos “pagando a Deus”. Estamos declarando que Ele é nosso tesouro supremo.

“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda.” (Provérbios 3:9)
“Deus ama ao que dá com alegria.” (2 Coríntios 9:7)

Pense nisso:

A pergunta de Malaquias ainda ecoa hoje:

“Vocês estão me roubando?”

Não por legalismo — mas por amor.
Porque um coração grato não retém, libera.
E quando liberamos o que é do Senhor, Ele abre o céu.

“Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mt 6:21).

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sexta-feira, 18 de abril de 2014

A cruz e o Deus generoso

18.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE, 15.04.14
Por Equipe Editorial Web


A propósito da Semana da Páscoa, o Portal Ultimato publica a seguir a devocional de hoje do e-bookPara Celebrar a Páscoa – Meditação e Liturgia, de Ricardo Barbosa de Sousa. Você pode fazer o download gratuito do livro eletrônico aqui.


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Oração e generosidade

“Senhor Jesus, tu me atribuíste um valor muito alto quando morreste por mim. Tua morte me dá vida. Enche o meu cálice até que transborde, assim que eu possa anunciar com todo o meu ser que tu és o gerador da vida.”
M. A. Thomas, Índia

Meditação

Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? (Romanos 8.32)

A cruz revela a generosidade de Deus. Nela ele não poupou nada, pelo contrário, nos deu o que tinha de mais precioso, mais caro, mais perfeito, mais belo. Nos deu seu Filho, e com ele a salvação, o perdão, a reconciliação. Haveria, diante da demonstração da generosidade de Deus na cruz, alguma dádiva que ele nos negaria? Alguma benção que seria maior do que seu próprio Filho? Certamente que não.

A cruz define a natureza da oração. Oramos a um Deus generoso. Mas não é isso que muitos crentes demonstram quando oram. Suas palavras revelam um Deus mesquinho, que se recusa a abençoá-los, que necessita ser convencido, persuadido, em alguns casos, manipulado, para que suas orações sejam atendidas. Paulo não vê assim. Se Deus não poupou seu Filho, o que pouparia? Se nos deu o seu bem maior, que outro bem nos negaria? Orar é entrar na comunhão de um Deus generoso, é participar da amizade com um Pai amoroso que jamais negará bem algum àqueles que ama.

Quando você ora, que imagens de Deus vêm à sua mente? Generoso ou mesquinho?

Intercessão

Ore para que Deus nos ajude a reconhecer sua enorme generosidade, e que a experiência de oração seja uma verdadeira comunhão com a riqueza de sua glória.

Hino

Maravilhosa graça! maior que meu pecar,
como poder cantá-la? como hei de começar?
Pois alivia a minha alma, e vivo em toda a calma
pela maravilhosa graça de Jesus!

Graça quão maravilhosa de Jesus
Como o firmamento é sem fim.
É maravilhosa, é tão grandiosa, é suficiente para mim.
É maior que a minha vida inútil,
é maior que o meu pecado vil.
O nome de Jesus engrandecei, e glória dai.

Maravilhosa graça! Traz vida perenal;
por ela perdoado, vou à mansão real.
Livre do meu pecado, gozo de Deus o agrado,
pela maravilhosa graça de Jesus!

Maravilhosa graça! Quão ricas bençãos traz!
O seu poder transforma o pecador falaz.
Salvo sou em verdade, por toda eternidade,
pela maravilhosa graça de Jesus!

Oração

Senhor, perdoa-nos por tratá-lo tantas vezes como um Pai indiferente e mesquinho, por acharmos que são nossas orações que movem teu amor e não o teu amor que move nossas orações, por pensarmos que precisas ser convencido de nossas necessidades e não que as conheces todas antes de movermos nossos lábios. Dá-nos um coração que deseja somente o que desejas, aberto apenas para tua boa, santa e perfeita vontade. Livra-nos de achar que nossa vontade é melhor que a tua, pois não nos poupaste teu próprio Filho. Amém.

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-cruz-e-o-deus-generoso