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segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

“Vocês Estão Me Roubando?” – O Chamado Urgente de Malaquias à Fidelidade

08.12.2025
Postado pelo editor do blog


Você já parou para pensar que reter o que pertence a Deus pode ser considerado roubo?

É exatamente isso que o Senhor declara em Malaquias 3:8:

“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais... Nos dízimos e nas ofertas.”

Essa pergunta não foi feita a um povo pagão, mas a Israel — o povo escolhido, que já havia retornado do exílio, reconstruído o templo e retomado os sacrifícios. Tudo parecia certo por fora... mas por dentro, o coração estava frio.

Quando a religião vira rotina

Malaquias foi escrito por volta de 450–430 a.C., num tempo em que o povo de Deus vivia em apatia espiritual.

  • Os sacerdotes ofereciam sacrifícios defeituosos (Ml 1:8);
  • As famílias estavam quebrando alianças (Ml 2:14);
  • E o povo dizia: “Inútil é servir a Deus” (Ml 3:14).

Era uma fé vazia. Tudo virou formalidade.
Até o dízimo, que era sinal de confiança em Deus, passou a ser visto como obrigação pesada — ou pior, como algo dispensável.

Mas Deus não aceita essa indiferença. Ele confronta:

“Em que te roubamos?”, perguntavam eles.
“Nos dízimos e nas ofertas”, responde o Senhor (v. 8).

Não era só sobre dinheiro — era sobre o coração

No Antigo Testamento, o dízimo pertencia a Deus (Levítico 27:30). Não era uma doação opcional, mas parte da aliança:

  • Era santo ao Senhor;
  • Sustentava os levitas, que não tinham herança (Números 18:21);
  • Garantia o cuidado com os pobres (Deuteronômio 14:28–29).

Quando Israel reteve o dízimo, não apenas interrompeu o sustento do templo, mas negou o senhorio de Deus sobre sua vida e recursos.
Era como dizer: “Confio mais no meu bolso do que na tua fidelidade, Senhor.”

Jesus também condenou essa hipocrisia:

“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mateus 15:8)

O problema nunca foi o dinheiro — foi a falta de amor.

Deus responde com graça... e uma promessa audaciosa

Apesar da desobediência, Deus não desistiu deles. Ele fez um convite surpreendente:

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro... e depois fazei prova de mim nisto... se eu não vos abrir as janelas do céu e derramar bênção sem medida!” (Malaquias 3:10)

Essa é uma das únicas vezes na Bíblia em que Deus diz: “Faça prova de mim.”
Não é um contrato mágico, mas um convite à fé prática.

Ele promete:

  • Provisão sobrenatural (“abrir as janelas do céu”);
  • Proteção divina (“repreenderei o devorador”);
  • Testemunho público (“todas as nações vos chamarão bem-aventurados”).

E hoje? O que isso tem a ver com a igreja?

Embora não estejamos sob a Lei de Moisés, o princípio permanece:

  • Jesus não rejeitou o dízimo, mas o chamou de parte da justiça (Mateus 23:23);
  • O Novo Testamento ensina dar com regularidade, generosidade e alegria (2 Coríntios 9:7; 1 Coríntios 16:2);
  • A igreja primitiva sustentava os apóstolos e os necessitados com fidelidade (Atos 4:34–35).

Na tradição evangélica, o dízimo é entendido como:

  • Um ato de adoração, não de obrigação;
  • Um testemunho de que Cristo é Senhor de tudo — até da nossa carteira;
  • Uma participação na missão do Reino.

Não damos para receber — damos porque já recebemos

A motivação do crente não é: “Se eu der, Deus vai me abençoar.”
É: “Deus já me abençoou em Cristo — por isso, quero honrá-Lo com tudo o que tenho.”

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.” (Efésios 1:3)

Quando entregamos o dízimo, não estamos “pagando a Deus”. Estamos declarando que Ele é nosso tesouro supremo.

“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda.” (Provérbios 3:9)
“Deus ama ao que dá com alegria.” (2 Coríntios 9:7)

Pense nisso:

A pergunta de Malaquias ainda ecoa hoje:

“Vocês estão me roubando?”

Não por legalismo — mas por amor.
Porque um coração grato não retém, libera.
E quando liberamos o que é do Senhor, Ele abre o céu.

“Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mt 6:21).

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segunda-feira, 11 de março de 2024

Tornando-se um Servo Fiel e Prudente do Senhor

11.03.2024

Por pr. Irineu Messias

Introdução:

Aceitar Jesus como salvador é fundamental para um relacionamento próximo com a Santíssima Trindade. Refletir sobre a parábola dos dois servos em Mateus 24:45-46 é essencial para orientação espiritual.

Fidelidade e Prudência: Enfatizadas por Jesus

Em Mateus 24:45-46, Jesus enfatiza a importância da fidelidade e da prudência no serviço a Deus. Não se trata apenas de sermos fiéis, mas também de sermos prudentes nas nossas ações. Isto sublinha a importância de ambas as qualidades na nossa jornada de fé.

Prudência em Ação

Prudência implica estar vigilante e reagir adequadamente, alinhando-se com o conselho de Jesus de ser fiel e prudente. A infidelidade pode resultar em imprudência, problemas e dar um exemplo negativo, destacando a necessidade crítica de prudência no nosso serviço a Deus.

Líderes como servos fiéis e prudentes

A importância de ser fiel e prudente estende-se aos líderes, pois desempenham um papel crucial na orientação e no exemplo para os outros. Escândalos recentes envolvendo líderes da sociedade brasileira destacam o impacto prejudicial da infidelidade e da imprudência. Os líderes devem cuidar da casa de Deus e das almas que lhes são confiadas, retratando uma afirmação positiva.

Expectativas e escolhas

Jesus retornará e espera encontrar servos fiéis e prudentes. Escolher servir de maneira fiel e prudente traz bênçãos e vida. O Espírito Santo orienta a decisão de ser fiel e prudente, especialmente para aqueles que servem ao Senhor Jesus Cristo.

Responsabilidade como sacerdotes espirituais

Como sacerdotes espirituais, somos responsáveis ​​por ministrar, ensinar e pregar a palavra de Deus aos outros. Devemos cuidar bem das casas de Deus, presentes e futuras, encarnando a fidelidade e a prudência nas nossas ações.

Conclusão:

Tornar-se um servo fiel e prudente é uma escolha consciente feita com a orientação do Espírito Santo. É crucial para navegarmos na nossa jornada espiritual e cumprirmos as nossas responsabilidades no serviço de Deus.

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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Proteja Seu Casamento (Para Casados e Solteiros)

28.05.2015
Do blog INTERNAUTAS CRISTÃOS
Por Isaltino G.C. Filho

proteja-seu-casamento-para-casados-e-solteirosMuitas vezes um casamento vai bem, e acaba abalado por causa de um relacionamento inesperado com uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente.

Não foi um acidente ou "um grande amor que surgiu". Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo pensando que isto só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1 Coríntios 10:12. Por isso, proteja eu casamento...

Eis algumas dicas:

Tenha bom senso com suas companhias

Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para o adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

Tome cuidado com as confidências

A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são "uma só carne", isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposo(a) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.

Evite momentos a sós

Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.

Vigie seus pensamentos

Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre de Colossenses 3:2.

Evite comparações

Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre-se do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.

Evite a síndrome do retorno

É a idéia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora, a pessoa "renasceu". Já vi inúmeros casos assim: "Eu renasci", ou "Eu me senti jovem de novo". Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal se "fossilizou", há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.

Ponha seu coração no seu lar

A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.

Invista em seu cônjuge

O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31:23). A idéia é que ele está bem vestido e vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18:22). De bom tesouro cuida-se e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento; o retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento; o retorno emocional é garantido.

Busque ajuda

Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Lembre-se de Tiago 1:5. Busque orientação de pessoas mais experientes ou de seu pastor. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1 Rs 12:6-12). Nesta busca de ajuda, evite por mais lenha na fogueira. Evite também raiz de amargura (Hb 12:15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.

Conclusão

Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de Deus. Boa parte do trabalho é investimento emocional no relacionamento conjugal. "Vender a alma" para o cônjuge. Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vistos e os dois os vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.

Fonte: Jornal Ágape de Limeira/SP - www.isaltino.com.br
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Fonte:http://www.internautascristaos.com/textos/artigos/proteja-seu-casamento-para-casados-e-solteiros

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Filme Questão de Escolha chega às telonas em defesa da família

18.12.2014
Do portal GOSPEL PRIME, 11,12.14
Por Jarbas Aragão
 
O filme alerta as famílias brasileiras quanto à importância de haver respeito e fidelidade entre o casal


 Filme Questão de Escolha chega às telonas em defesa da família
 
Nesta semana (13/11), estreia nos cinemas do Brasil Questão de Escolha. O drama é a segunda coprodução da Graça Filmes e é fruto de parceria com a mesma produtora de Deus Não Está Morto, que alcançou mais de 290 mil espectadores nas salas de exibições do país.
 
Além disso, essa nova produção conta com a participação especial do Missionário R.R. Soares, que apoia a instituição familiar tradicional e faz o seguinte alerta: “Seja fiel à mulher da sua mocidade, porque, ao obedecer a Deus, você vai ter a Palavra do Senhor confirmada na sua vida”. O cenário brasileiro também está presente nessa película, com algumas cenas rodadas na cidade de São Paulo e no Rio de Janeiro.
 
O longa-metragem Questão de Escolha aborda um tema bastante banalizado na sociedade brasileira: a traição conjugal. Segundo o Pr. Nelson Junior, fundador da campanha Eu escolhi esperar, o assunto é responsável por, aproximadamente, 85% das separações matrimoniais. Esse líder também afirma que “os relacionamentos estão cada vez mais frágeis, pois as pessoas não sabem construí-los em fundamentos duradouros”.
 
De acordo com Nelson, “é muito difícil caminhar na contramão de uma cultura estabelecida, que vê a infidelidade como algo comum. Contudo, acreditamos que esse filme confrontará diretamente os casais e futuros casais de nossa nação a uma mudança de pensamento”.
 
Assista:
 
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Fonte:http://cinema.gospelprime.com.br/filme-questao-escolha-chega-telonas-defesa-familia/

terça-feira, 8 de julho de 2014

CASAMENTO: Como conquistar seu marido todos os dias

27.02.2013
Do portal FAMILIA.COM.BR, 24.01.13

Como conquistar seu marido todos os dias

Quando estamos na fase de conquistar a pessoa amada, procuramos utilizar-nos de muitos meios para chamar sua atenção; a mulher principalmente, procura utilizar sua melhor roupa, seu melhor perfume, aquele sorriso cativante, conversamos com as amigas perguntando o que poderíamos fazer para conquistar aquele rapaz, e muitas vezes sonhamos com o rapaz que acreditamos ser o nosso príncipe encantado.
A partir do momento que conseguimos fazer do nosso sonho uma realidade, o período de namoro é só sorrisos, abraços, beijos apaixonados, passeios, fotos a dois, etc. Basicamente é a fase de conhecermos um ao outro. E quando esse conhecimento se torna a certeza de que ele realmente é o homem que gostaríamos de ter como marido, passamos pela nova fase de fazer planos, até o casamento.

Quando nos casamos a rotina diária se torna uma inimiga em nossas vidas, e se não for bem nutrida pode trazer monotonia, mas, como conquistar seu marido todos os dia?
  • Faça do sorriso uma recepção diária, quando ele chegar do trabalho, sorria para ele, pergunte como foi o seu dia.
  • Procure fazer dos beijos apaixonados um carro-chefe no seu casamento.
  • Mande mensagens em seu celular como: “eu te amo muito”, “tenha um bom dia”, etc. Deixe seu coração lhe inspirar no momento.
  • Procure fazer refeições juntos, torne isso algo sagrado em sua vida.
  • Você não precisa se maquiar ou usar um bom perfume, etc, somente em dia de festa, tire um dia para fazer isso para ele, mesmo que vocês fiquem em casa assistindo um bom filme.
  • Andar de mãos dadas, abraçar, e manter um contato físico é essencial.
  • O que não poderia faltar na lista para manter a conquista no casamento é fazer o prato que ele mais gosta, mesmo que você não saiba cozinhar, neste momento, vale recorrer às amigas, mãe, etc.
Manter a conquista requer sacrifícios e esforço, não somente da mulher mas também do homem; mas você, mulher, pode mostrar o caminho para ele, afinal quem não gosta de ser paparicado e bem cuidado.

Conquistar requer ação

A palavra "conquistar", na língua portuguesa, é classificada como um verbo, e todo verbo significa ação, fazer alguma coisa ou algo; portanto, é importante agir, interagir e praticar para que isso faça parte de sua vida e principalmente do seu casamento.

“Um relacionamento é semelhante a um jardim: precisa de cuidados diários”. (Renato Cardoso e Cristiane Cardoso – Casamento Blindado).

A conquista nada mais é do que uma demonstração de carinho do quanto o seu parceiro é importante para você e ele sentirá isso, a cada gesto.

“Dias iguais são como um rio correndo pra trás, não deságua em nenhum lugar” (Sandy – Dias Iguais).

Priorizar o casamento e o relacionamento a dois

Conforme os anos de casamento vão aumentando, os filhos e os netos vão chegando, tendemos a não priorizar um ao outro como no início; porém, como parceiros, devemos lembrar que netos e filhos um dia construirão suas famílias e somente terão um ao outro para se apoiar e cuidar.

A conquista não vale apenas para os jovens que estão começando sua vida de casados, mas vale a todos desde o momento que estão unidos como casal. As lembranças do início de seu casamento lhe mostrarão como a luta diária, de acordo com os anos, lhe deram muitas felicidades; e cada momento difícil que passaram juntos vale como experiência e aprendizagem de como encarar os desafios da vida.

Portanto, use e abuse de seu poder como mulher, esposa e mãe, pois eles que dão um charme todo especial para fazer de você e de seu marido um casal feliz.
*Jacira Silva dos Santos Araujo é casada, Formada em letras pela Faculdades de Guarulhos, trabalha como professora de literatura para alunos de ensino médio.
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Fonte:http://familia.com.br/como-conquistar-seu-marido-todos-os-dias?Itemid=631#.US5TL6VF_RJ

terça-feira, 1 de julho de 2014

A INFIDELIDADE CONJUGAL E O PERDÃO

01.07.2014
Do blog CASAMENTO E FAMÍLIA
Por Carlos “Catito” Grzybowski*

Muitas pessoas que são traídas por seus cônjuges passam a viver vidas amarguradas e fechadas em si mesmas, acreditando que jamais poderão voltar a confiar no outro e, por conseguinte, jamais terão novamente vidas plenas. Todavia quando o infrator realmente se arrepende de seu feito e pede perdão, é necessário buscar um caminho de reconstruir o que foi demolido pelo dano.
Sei também que o processo de construção da confiança é sempre um processo lento, mas deve ser perseguido com perseverança. Há sempre três estágios intimamente ligados numa situação de “traição” (ainda que virtual). O primeiro é o perdão, o segundo é a restauração da confiança e o terceiro é o esquecimento.
1. O perdão
O PERDÃO é algo que fazemos em benefício de NÓS MESMOS! Por quê? Porque o perdão nos livra da compulsão da repetição, ou seja, ficamos livres de ficar repetindo para nós mesmos que fomos machucados, que fomos enganados, que estamos sofrendo por causa disto, que somos criaturas infelizes, que o outro é mau, etc. Nos livrarmos disso é sempre sinal de saúde emocional! Quando eu posso, honesta e sinceramente, dizer “fui ferido(a), fui magoado(a), não merecia isso mas aconteceu, agora quero parar de repetir isso e DECIDO perdoar o outro”, então passo para uma nova dimensão – a dimensão da liberdade que posso experimentar.
Entretanto somos relutantes em perdoar porque perdoar é ARRISCAR-SE a ser ferido novamente. E se o outro fizer de novo? Vou passar por idiota? Como vai ficar minha auto-estima? É preciso correr este risco se queremos gozar de saúde emocional. Temos que estar conscientes que, se o outro repetir o erro, o maior prejudicado será ele mesmo, pois estará cada vez mais se isolando na marginalidade, perdendo os relacionamentos mais significativos e tornando-se uma pessoa fechada em si mesma, amarga e que provavelmente vai terminar a vida sozinha e abandonada, pois nenhuma pessoa ÍNTEGRA cria vínculos profundos com quem constantemente machuca os que lhe são preciosos. Creio que foi por isso que Jesus nos incentivou a perdoar 70 x 7 – para NOSSA saúde emocional. Se perdoamos ficamos mais saudáveis e o outro, cada vez que erra fica mais doente.
2. A confiança
A CONFIANÇA é passo seguinte. Ela só vai acontecer se a pessoa que nos ofendeu demonstrar, através de atitudes concretas, que sua vida foi mudada e que houve aprendizagem com o erro. São os pequenos detalhes que devemos observar e que vão restaurando a confiança. A forma de olhar, a ternura, o diálogo – tudo isso deve ir mudando. Claro que não muda de um dia para o outro; é um processo lento e progressivo. Entretanto devemos estar abertos à possibilidade do ver mudanças no outro e atentos aos detalhes que evidenciam estas mudanças. Muitas vezes as pessoas dizem “o outro não vai mudar nunca”, e repetem isso tantas vezes (acho que para elas mesmas se convencerem) que comunicam ao outro uma DESESPERANÇA. Devemos lembrar que as Escrituras nos alertam que “não devemos ser como os que não têm esperança”! E quando comunicamos desesperança ao outro em relação à sua mudança, também o outro acaba ACREDITANDO nisso e não se esforçando o suficiente para mudar. Fecha-se um círculo vicioso onde o outro não muda: eu deixo de acreditar na mudança, comunico desesperança e esta comunicação provoca uma paralisação e uma não mudança no outro.
3. O esquecimento
Por último, o ESQUECIMENTO é algo que virá com o tempo. E aqui temos que fazer uma distinção bem clara. Não é o esquecimento dos FATOS e sim a mudança das EMOÇÕES ligadas aos fatos. É como se eu lembrasse o fato, mas ele NÃO causasse mais DOR EMOCIONAL. Eu lembro que fui machucado, que fui ferido, mas que isso hoje já não me dói mais. Que houve uma mudança em minha atitude mental em relação o ocorrido – que chamamos de RE-significação. Isso faz parte de um processo de aprendizagem e crescimento pessoal para chegarmos cada vez mais próximos da “estatura de Cristo”, ele que é chamado de “varão de dores e que sabe o que é padecer”.
Se você foi ferido(a) por uma traição e o outro lhe pediu perdão de forma sincera e agora você deseja restaurar seu relacionamento, continue nessa caminhada de crescimento, EM MEIO À DOR, pois os mais belos cristais são apenas os que suportam as mais altas temperaturas!
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*Carlos “Catito” Grzybowski

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/casamentoefamilia/2013/10/29/o-perdao/

sábado, 19 de abril de 2014

CASAMENTO E FAMÍLIA: O tigre e a neve

19.04.2014
Do portal ULTIMATO ON LINE
Por Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski



Casamento e FamíliaO termo “fidelidade” parece estar fora de moda em nossa sociedade do “relativo” e do “sensorial”. No consultório ouço, tanto de homens como de mulheres, a declaração de que o importante é “ser feliz” e se isso implica buscar relacionamentos extraconjugais ou relacionamentos múltiplos simultaneamente no caso dos solteiros, “tudo bem”.

O que se busca é a experiência sensorial e o insaciável “algo mais” fisiológico que se acredita que o outro não pode proporcionar-lhe. Então um olhar fugidio, uma exposição corporal intencional, uma conversa mais “quente”, ainda que de forma virtual, são as portas que se abrem para satisfazer essa busca.

Um dos personagens bíblicos que mais nos impressionam por sua fidelidade a Deus é Abraão, considerado o “pai da fé”. Abraão ouviu o chamado [...]
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/347/o-tigre-e-a-neve

domingo, 13 de abril de 2014

Sirva ao Senhor com alegria

13.04.2014
Do portal VERBODA VIDA, 12.04.14
Por Suellen Emery*

Muitas vezes, quando falamos algo para as pessoas não é visto necessariamente como um remédio para aqueles que estão doentes de fato, mas uma vacina, que serve como prevenção. Acredito que esta mensagem servirá como vacina para muitos.
Irmãos, tudo o que nós fazemos no serviço ao Senhor, no ministério, deve ser para o Senhor e não para os homens.
Não seja motivado a fazer a obra do Senhor pelos elogios dos homens, porque nem sempre os teremos. Não deixe que os elogios lhe leve a fazer as coisas de maneira boa ou mais ou menos. O seu combustível para servir ao Senhor não deve ser os elogios dos homens, mas a fidelidade do seu coração
Enquanto pensava sobre isso, comecei a me lembrar do nosso começo no ministério. Lembro-me de quando éramos poucos trabalhando nesse ministério: eu, Guto, Sylvia, Gilson, Sâmia, Laodicéia, Oriana, auxiliando o Ap. Bud e Jan no início da obra em Campina Grande. Nós estávamos juntos quando a igreja nem era propriamente uma igreja ainda. Nós trabalhamos muito e trabalhamos duro, não havia tantas facilidades quanto existe hoje em dia. Nada é tão fácil nos começos.
Muitas vezes, fomos corrigidos pelo Ap. Bud e Jan e isso nos ajudou muito, de fato, forjou o nosso caráter para que hoje pudéssemos estar no ministério de forma mais madura. Tudo o que aprendemos com eles foi proveitoso, até mesmo as duras correções em muitas situações.
Muitas vezes, quando somos corrigidos vemos isso com tristeza, mas é uma alegria podermos perceber o quanto tudo aquilo nos ajudou no ministério. Não tínhamos tantos elogios e, se fôssemos seguir o nosso chamado baseados em elogios, talvez nem estivéssemos aqui, mas graças a Deus por nos ensinar a não nos mover olhando para os homens.
Eu sou muito cuidadosa com elogios excessivos e, inclusive, sempre estou alertando Guto quanto a isso. O nosso desejo é continuar servindo ao Senhor, recebendo ou não os elogios. Não queremos nos mover por causa deles, porque para fazer a vontade do Senhor nem sempre os teremos. Então, eles não devem nos mover.
Meu desejo é que cresçamos espiritualmente e emocionalmente. Movendo-nos sempre pelo Senhor. Tudo o que fizermos, façamos para o Senhor. É dEle que vem o melhor galardão.
Se você tem feito algo para receber o galardão de homens, é isso que você terá. Mas, se buscar servir ao Senhor para receber dEle o galardão divino, faça mesmo quando ninguém lhe elogiar ou ver. Sirva ao Senhor com alegria. Ele é um bom galardoador. O seu Pai, que vê em secreto e sonda o seu coração, é o melhor pagador.
* Suellen Emery é a coordenadora da Agência de Missões Verbo da Vida
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Fonte:http://verbodavida.org.br/missoes/missoes-colunistas/missoes-suellen/sirva-ao-senhor-com-alegria/

segunda-feira, 31 de março de 2014

Relacionamentos – Parte I, Um Deus de Atitudes

31.03.2014
Do portal GOSPEL PRIME
Por Cláudio Santos*

Também disse Deus:

“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gen. 1:26).

Ele é um Deus de Relacionamentos

A relação de Deus com o homem, desde a antiguidade, é um ato voluntário de Seu verdadeiro amor. Foi Deus quem criou o relacionamento.

Desde o início Ele planejou, criou e aprofundou a forma de se relacionar e de se comunicar com a sua criação.

O Senhor tomou a iniciativa de se aproximar, comunicar e de gerar amizade entre as pessoas. Do céu ela já falava “façamos…”. Nada de egoísmo.
Na terra, Ele se apresentava para Adão, a sua primeira amizade por aqui.

Ele é uma pessoa de iniciativa

1. Ele é hospitaleiro e organizado

Para receber alguém em seu jardim, Ele resolveu organizar as coisas em casa, afinal, receber alguém para conversar e se relacionar com intimidade, é algo muito especial para Deus e, nestes termos deveríamos sempre imitá-lo. (Gen. 2:9)

“… E plantou o Senhor Deus um jardim (…) e pôs nele o homem que havia formado. Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para o alimento…” (Gen. 2: 8-9)

2. Ele constrói relacionamentos

Deus formou os animais e as aves, chamou o homem e disse: Adão, além de nós, tem mais seres por ai. Observe os animais, as aves,  São diferentes, não falam a linguagem dos homens, mas são seres vivos como você e fazem parte da natureza que criei para a sua domesticação. (Gen. 1:20).

3. Ele cria e consolida novos relacionamentos

Deus observou Adão buscando ações de contato, de comunicação igual, mas tava complicado, pois apesar dos relacionamentos, não havia CORRESPONDÊNCIA NA COMUNICAÇÃO. Adão arava o solo, mas sentiu-se isolado na comunicação. Deus percebendo isto, resolveu facilitar as coisas para o seu filho ali. Ele criou um ser igual a Adão, alguém que falaria a mesma língua, alguém que se comunica-se inteligentemente, alguém que dialogasse e correspondesse de forma amigável, sem medos, nem reservas de valores ou algum juízo de hostilidade. Foi ai que Ele criou a mulher.

4. Ele gera fidelidade e intimidade

“Então o Senhor Deus declarou: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”.      (Gen. 2:18).

Como podemos ver, o nosso Deus não gosta da solidão, nem do isolamento. O SENHOR se revela na coletividade. Foi assim que ele fez com Adão, com Jacó, José, Davi, Jó e seus amigos, dentre outros exemplos dos tempos como Jesus, seus discípulos, e aconteceu também com o apóstolo Paulo e seus amigos colaboradores evangelho. Ninguém chegará a cumprir o propósito de Deus isoladamente porque Ele é um Deus COLETIVO.

NOTA 1: Infelizmente às vezes somos que nem animais selvagens prontos para atacar; às vezes somos como aves silvestres com medo de seus predadores ou como pequenos peixes fujões e escorregadios que não desejam o ensino nem o discipulado.

As pessoas querem se relacionar conosco, mas com medo ou hostilidade, delas fugimos, sem contato, sem diálogo. Funciona como uma ferramenta de defesa, talvez algo gerado pela criação dos pais em outras gerações; talvez algo gerado nas famílias modernas em virtude da violência crescente ou até mesmo da frieza de um egoísmo tolo e irracional a serem tratados.

NOTA 2: NAS RELAÇÕES SOCIAIS TODOS NÓS PRECISAMOS SER PESSOAS DE BONS RELACIONAMENTOS, TOMANDO SEMPRE A INICIATIVA COMO DEUS SEMPRE O FEZ. E SOBRE ISTO (TAMBÉM) TODOS NÓS VAMOS TER QUE PRESTAR CONTAS UM DIA (Jó 1: 4-5).

Por causa do pecado, o homem passou a ter dificuldades no relacionamento com o seu próximo (Caim e Abel) e também com o seu Criador. Mas, Deus jamais desistiria de sua aproximação com o homem!! Mas, esta é uma outra história que continua no próximo domingo.

REFLEXÃO*

Bons Relacionamentos implicam em aprimorar continuamente a COMUNICAÇÃO;

Falsa comunicação geram falsos relacionamentos;

Verdadeiros relacionamentos implicam em aproximação sincera;

Tire um tempo para se relacionar de verdade em seu convívio social;

Suas amizades são verdadeiras ou individualmente interesseiras?

ORAÇÃO

“Pai ajuda-me a ser liberto da escravidão do egoísmo, livra-me do pecado do orgulho e do isolamento; cura-me do pecado da discórdia. Tú és um Deus de relacionamentos. Por isso, instrua-me a sair da solidão e ensina-me a ter intensa comunhão Contigo, com o meu próximo, com a igreja, e com a sociedade em nome de Jesus, amém!”

Até a próxima!

Claudio SantosClaudio Santos, Líder fundador do Movimento Adore Days no Brasil. Com 30 anos de vida cristã, Claudinho, além de pastor é músico, conferencista e conselheiro cristão. Coordenador e Voluntário das Missões Adore na Amazônia. Diretor da Escola de Missões Adore. Casado, pai de duas lindas princesas, Claudinho, como é mais conhecido, adota o método não tradicional da escrita para levar a verdade do evangelho aos amigos leitores.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/relacionamentos-parte-i-deus-atitudes/