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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Não vos Inquieteis: Uma Mensagem de Esperança e Confiança em Deus

 21.01.2025

Extraído do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube*

O sermão baseado na passagem de Mateus 6:30-34, intitulado "Não vos inquieteis". Essa mensagem, proferida em um contexto cristão contemporâneo, nos convida a refletir sobre a importância de confiar na providência divina, em vez de nos deixarmos dominar pelas preocupações materiais.

A Inquietude da Multidão

O reverendo Messias nos transporta para o momento em que Jesus falava para uma multidão aflita. Ele descreve a inquietude daquela gente, que enfrentava a opressão romana, altos impostos e o peso das leis religiosas. Essa situação nos faz lembrar da ansiedade que muitos de nós sentimos hoje, muitas vezes buscando alívio em remédios controlados. A comparação é clara: assim como aquela multidão estava inquieta, muitos de nós vivemos em constante preocupação.

O Convite à Confiança em Deus

A mensagem central do sermão é um convite de Jesus: "Não vos inquieteis". O ministrante nos lembra que Deus conhece nossas necessidades e que, assim como cuida da natureza, Ele também cuida de nós. Mesmo que nossa fé seja pequena, Deus está sempre providenciando o que precisamos. Essa é uma promessa que devemos abraçar com confiança.

A Priorização do Reino de Deus

Um dos pontos mais impactantes do sermão é a ênfase na importância de buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça. O pregador nos adverte que a falta dessa prioridade pode nos levar a decisões erradas e nos distrair do que realmente importa. Ele compara essa busca a um planejamento estratégico, onde as metas devem ser priorizadas para alcançarmos o que Deus tem para nós.

A Promessa de Acréscimo

Ao priorizarmos o Reino de Deus, todas as outras coisas nos serão acrescentadas. Essa promessa de Jesus é uma garantia de que não precisamos pagar ou realizar rituais específicos para receber as bênçãos divinas. É um lembrete de que a generosidade de Deus não depende de nossas ações, mas de Sua graça.

O Dia de Amanhã e o Mal de Cada Dia

O sermão também aborda a preocupação com o futuro. Jesus nos ensina a não nos inquietarmos pelo dia de amanhã, pois cada dia traz seus próprios desafios. O pastor tranquiliza os ouvintes, afirmando que Deus cuidará de nós, assim como fez no passado. Cada dia tem seu próprio mal, mas temos a certeza de que Deus está conosco em todos eles.

A mensagem do sermão "Não vos inquieteis" nos oferece uma poderosa esperança. Somos convidados a confiar em Deus, a conectar os ensinamentos de Jesus com as ansiedades do dia a dia e a priorizar o Reino de Deus. Lembremo-nos de que Deus conhece nossas necessidades e cuidará de nós, independentemente das circunstâncias. A busca pelo Reino de Deus é o verdadeiro caminho para a satisfação e segurança em nossas vidas.

Que esta mensagem inspire você a viver com mais fé e confiança em Deus, sabendo que Ele está sempre ao seu lado!


* Extraído do canal do pastor Irineu Messias. Sermão ministrado em 29.12.2024, na Adeplan-DF

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Conquistando o mundo com Cristo: uma jornada de fé, esperança e vitória eterna

23.12.2024

Do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube

Abraçando a Árvore da Vida e a Promessa da Paz Eterna(Ap.2:7)

No poderoso hino "Faz-me Vencer, Senhor Jesus!", somos convidados a embarcar em uma profunda jornada espiritual, que anseia pela vida eterna prometida por nosso Salvador. A letra evoca um profundo anseio pela árvore da vida e pela paz eterna do reino de Deus, onde todos os crentes aspiram habitar.

Este hino ressoa com o desejo de ser nutrido pelo "maná escondido" e receber a "pedra branca" com nosso novo nome escrito nela, simbolizando a identidade transformadora que temos em Cristo. É um chamado para perseverar, para "ser fiel até o fim", pois em nome de Jesus, venceremos o mundo e todo seu poder finito.

À medida que nos aprofundamos nas profundezas desta canção poderosa, somos lembrados da mensagem do vídeo e da importância de alinhar nossas vidas com as promessas de Deus. Junte-se a nós nesta jornada de louvor e adoração, enquanto buscamos a presença do Espírito Santo e clamamos pela vitória em Cristo, o Leão da Tribo de Judá.

Fiel até o fim: superando o poder do mundo

A letra de "Faz-me Vencer, Senhor Jesus!" enfatiza a importância da fidelidade inabalável, mesmo diante dos desafios do mundo. O refrão, "Seja fiel até o fim, em nome de Jesus, você vencerá o mundo e todo o seu poder finito", é uma declaração poderosa do triunfo final do crente.

Este chamado à fidelidade é um testamento do poder transformador da vitória de Cristo sobre o mundo. Ao nos apegarmos às promessas de Deus e à orientação do Espírito Santo, somos fortalecidos para superar os obstáculos e tentações que o mundo apresenta. É um lembrete de que nossa verdadeira força e vitória não vêm de nossas próprias habilidades, mas do fundamento inabalável de nossa fé em Jesus Cristo.

Recebendo poder sobre as nações: a promessa do Reino de Deus

O hino também fala do anseio do crente de "receber poder sobre as nações", uma promessa que está enraizada no reino eterno de Deus. Essa aspiração reflete o desejo do crente de participar do cumprimento do plano divino de Deus, de ser parte da expansão de Seu reino e do estabelecimento de Seu governo justo.

Ao alinharmos nossos corações com essa visão, somos lembrados do ministério do pastor Irineu Messias e da importância de buscar a orientação e o empoderamento do Senhor. Por meio de seus ensinamentos e da iluminação do Espírito Santo, podemos obter uma compreensão mais profunda da autoridade e do domínio que os crentes são chamados a exercer em nome de Jesus.

Vestidos com as vestes celestiais da Nova Jerusalém

O hino também fala do desejo do crente de "cobrir a alma com as vestes celestiais brancas" na "Nova Jerusalém divinal", uma referência poética à morada eterna do povo de Deus. Essa imagem evoca o poder transformador da redenção de Cristo, onde nossas identidades terrenas são trocadas pelas vestes gloriosas da justiça.

Ao contemplarmos essa visão da Nova Jerusalém, somos lembrados da promessa de um novo nome, um que nos será revelado no reino eterno de Deus. Isso fala da profunda transformação que acontece quando entregamos nossas vidas a Cristo, à medida que nosso "velho eu" é substituído por uma nova identidade que está totalmente alinhada com a vontade do Todo-Poderoso.

Inscrito no Livro da Vida: A Eterna Confissão de Nossos Nomes

O anseio do hino de ver o próprio nome "eternamente inscrito no Livro da Vida" é uma expressão poderosa do desejo do crente por segurança e pertencimento eternos. Essa imagem ressoa com a promessa de salvação, onde nossos nomes são confessados ​​diante do Pai pelo Filho, e onde nos é concedido o privilégio de portar o novo nome que Deus reservou para nós.

Ao meditarmos sobre essa verdade profunda, somos lembrados da importância de manter nossa fidelidade a Cristo, pois é por meio de nosso compromisso inabalável que podemos ter certeza de nossa herança eterna. A mensagem do vídeo nos encoraja a nos apegar à esperança dessa promessa, a encontrar força nos sussurros do Espírito Santo e a perseverar até o fim, quando finalmente contemplaremos a plenitude da glória de Deus.

O Poder Sustentável do Espírito Santo

  • O hino enfatiza o papel vital do Espírito Santo na vida do crente, pois é o Espírito que "sussurra sempre" em nosso ser, nos exortando a "ser fiéis até o fim".
  • Essa presença e orientação constantes do Espírito Santo são uma prova do amor e cuidado duradouros de nosso Pai Celestial, que deseja nos equipar e capacitar para as batalhas espirituais que enfrentamos.
  • À medida que nos rendemos à liderança do Espírito Santo, recebemos força e sabedoria para superar as tentações do mundo e andar na vitória que Cristo já garantiu para nós.
  • A mensagem nos lembra de buscar o poder do Espírito Santo, de permitir que Sua voz fale em nossas vidas e de encontrar nosso sustento no "maná escondido" que Ele fornece.

O Leão da Tribo de Judá: Nosso Salvador Vitorioso

A referência do hino a Cristo como o "Leão da Tribo de Judá" é uma declaração poderosa de Sua soberania e autoridade. Este título antigo fala da majestade e domínio de nosso Salvador, que conquistou vencendo o pecado, a morte e os poderes das trevas.

Ao abraçarmos essa verdade, somos lembrados do fundamento inabalável sobre o qual nossa fé repousa. Cristo, o Leão de Judá, é o Vencedor supremo, e por meio de nossa união com Ele, nós também somos fortalecidos para vencer o mundo e todos os seus desafios. O ministério do Pastor Irineu Messias reforça ainda mais essa mensagem, nos chamando para encontrar nossa força e identidade no Salvador triunfante.

Conclusão: Abraçando a Promessa da Vitória Eterna

O hino "Faz-me Vencer, Senhor Jesus!" é um poderoso convite para embarcar em uma jornada transformadora de fé, esperança e vitória eterna. Por meio de suas imagens poéticas e profundas verdades teológicas, ele nos chama a fixar nossos olhos nas promessas de Deus, a buscar o poder sustentador do Espírito Santo e a encontrar nossa identidade final no Salvador vitorioso, o Leão da Tribo de Judá.

Ao ouvirmos a mensagem deste hino e os ensinamentos do Pastor Irineu Messias, somos fortalecidos para superar os desafios do mundo, receber a autoridade e o domínio que Deus prometeu e sermos vestidos com as vestes celestiais da Nova Jerusalém. Que nossos nomes sejam inscritos para sempre no Livro da Vida, ao seguirmos fielmente a Cristo até o fim, confiantes na vitória eterna que Ele nos garantiu.

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Fonte:https://youtu.be/6EsNr7oDrxQ

domingo, 26 de junho de 2016

Pr. Sean Michael Lucas: Deus usa igrejas comuns

26.06.2016
Do blog VOLTEMOS AO EVANGELHO
Por Sean Michael Lucas*

deus-usa-igrejas-comuns

Ao longo de sua história, a igreja tendeu a se enxergar como extraordinária. Por exemplo, no período medieval, a igreja era um lugar extraordinário à parte do mundo, o sagrado separado do profano, o lugar de salvação, a detentora dos mistérios do céu.

A igreja continha pessoas extraordinárias: monges e freiras, padres e bispos e, acima de tudo, o Papa como representante de Cristo na terra. Essas pessoas extraordinárias eram as que tinham chamados para o ministério; todas as outras simplesmente trabalhavam. Além disso, a igreja tinha meios extraordinários: sacramentos que transmitiam graça pela operação dos próprios rituais. Enquanto monges e místicos realizavam feitos poderosos e alimentavam os leigos com alimento celestial, alguns dos extraordinários alcançavam a santidade, enquanto os comuns ansiavam pela libertação final do pecado e um vislumbre de Deus no céu.

Para aumentar o aspecto extraordinário da igreja e de seus agentes mais santos, os próprios edifícios da Igreja foram construídos com o altar extraordinário na extremidade do santuário separado das pessoas comuns por uma cerca, tela ou grade. A divisão era desenhada novamente na Eucaristia, em que aos leigos era negada a chance de participar do vinho (como o sangue de Cristo), por medo do que poderia acontecer se ele fosse derramado. A igreja cristã estava cheia de lembretes do extraordinário.

Uma das principais contribuições da Reforma e do protestantismo em geral tem sido a sua ênfase no aspecto comum da igreja. É bem certo que João Calvino aprovaria a observação de Cipriano que a igreja é a nossa mãe e que “longe de seu seio, não se pode esperar qualquer perdão dos pecados ou qualquer salvação”, ou como a Confissão de Fé de Westminster ensina: “a Igreja visível […] é o Reino do Senhor Jesus Cristo, a casa e família de Deus, do qual não há possibilidade de salvação” (25.2). A igreja é o lugar normal da graça de Deus. Entretanto, a graça de Deus não vem através de uma exibição extraordinária; em vez disso, Deus usa sua igreja comum para sustentar e nutrir crentes através de ministério, pessoas e meios comuns.

Ministério comum

Em sua igreja comum, Deus trabalha por meio do ministério comum. Os reformadores fizeram uma distinção entre os ofícios bíblicos que eram extraordinários e feitos para durar por um tempo, como apóstolos e profetas, e aqueles ofícios bíblicos que eram “comuns e perpétuos” na igreja, como presbíteros e diáconos (Ef 4.11-13; 1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9). O ministério extraordinário de apóstolos e profetas estabeleceu a igreja (Ef 2.20), com seu ensino fundamental consistindo no cânon das Escrituras. Contudo, a partir do encerramento do cânon até o tempo presente, Deus tem usado o ministério comum e regular de presbíteros e diáconos para edificar a igreja (1Tm 3.15).

Esses presbíteros e diáconos são escolhidos pelo povo de Deus, em concordância com a própria determinação de Cristo de presentear seu povo com oficiais (At 6. 1-7,14.23; Ef 4.7-12). Longe de envolver um chamado sobrenatural ou extraordinário, o chamado para o ministério comum vem através do povo de Deus procurando entre si por homens “de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” (At 6.3). Esses homens são separados para tomar o que receberam a respeito do evangelho e passá-lo fielmente aos outros (2Tm 2.2). E, enquanto alguns desses homens farão isso em tempo integral e recebendo uma remuneração (1Co 9.8-12; 1Tm 5.17), outros continuarão em seu trabalho diário como fazedores de tendas, pescadores, professores e médicos, mesmo enquanto pastoreiam o rebanho de Deus (At 18.1-4,24-28; 1Co 9.6–7). Presbíteros se dedicam principalmente à oração e ao ministério da Palavra, e diáconos a atender as necessidades físicas das pessoas, mas ambos trabalham para a edificação da igreja comum de Deus (At 6.1-7).

Este é o ministério normal através do qual Deus trabalha: presbíteros e diáconos exercendo o ministério comum em resposta ao chamado de Deus que vem através dos processos regulares da igreja. Mas a igreja avança a sua causa não só através de um ministério comum, mas também através de homens e mulheres comuns que vivem a vida diária no mundo e na igreja.

Pessoas comuns

Os reformadores insistiram que a causa de Deus no mundo avança através de pessoas comuns vivendo seus chamados em todas as áreas da vida. Ao confiar em Cristo durante seu trabalho diário, homens e mulheres fazem boas obras. Estas obras são tão boas quanto as de um pastor quando prega ou de um presbítero que ministra junto ao leito de uma mulher à beira da morte. Lutero coloca desta forma: “Se ele encontra o seu coração confiante de que agrada a Deus, então o trabalho é bom, mesmo que seja algo tão pequeno quanto apanhar uma palha”. O trabalho dos crentes é aceitável para Deus não por estar relacionado à igreja ou por possuir reputação do mundo; é aceitável porque é feito com fé, porque agrada a Deus, e porque Deus o usa para fazer prosperar seu mundo. Deus usa pessoas comuns como um reino de sacerdotes que representam e mediam graça comum para toda a criação.

Este sacerdócio de todos os crentes também muda nosso entendimento da vida comum na igreja. Uma vez que cada crente é um sacerdote diante de Deus unido ao sumo sacerdote, Jesus, a adoração de cada crente é significativa (1Pe 2.4-10). As orações das mulheres na sexta-feira são tão valorizadas e valiosas aos olhos de Deus quanto as orações do ministro no domingo. O ensino do contador na escola dominical é tão valorizado e valioso aos olhos de Deus quanto as palestras do professor de seminário. Todos os crentes têm a unção de Deus, todos são sacerdotes diante de Deus, todos são importantes na construção do reino de Deus (1Jo 2.27).

Isso não quer dizer que Deus não tenha dotado alguns mais do que outros, nem que Deus não tenha ordenado uma estrutura para sua igreja com os presbíteros chamados para pastorear o rebanho e estar aptos para ensinar (1Pe 5.1-5; Hb 13.7,17). No entanto, isso quer dizer que na igreja cristã comum, Deus usa homens e mulheres comuns como “sacerdotes para o seu Deus e Pai” (Ap 1.6), cuja adoração é significante e cujo trabalho é aceitável em Cristo.

Meios comuns

Quando essa igreja comum se reúne, homens e mulheres comuns servidos por um ministério comum, ela encontra Deus trabalhando através de meios comuns. O Breve Catecismo de Westminster se refere aos “meios ordinários de graça”, como a Palavra, os sacramentos e a oração. Embora estes meios comuns pareçam simples e até mesmo tolos para alguns, Deus os usa de maneiras poderosas, pois ele os faz “eficazes aos eleitos para a salvação” (P. 88; cf. 1Co 1.18-31).

Na leitura e especialmente na pregação da Bíblia, Deus trabalha para convencer e converter os pecadores e para convencer e confortar os santos, isto é, todos os crentes. Nos sacramentos do batismo e da ceia do Senhor, Deus trabalha para confirmar sua Palavra e assegurar nossos corações através do trabalho de seu Espírito e da resposta da nossa fé. Em nossas orações, Deus opera em nossos corações e vidas ao oferecermos nossos desejos a Deus. Através de sua atuação, Deus faz com que esses meios comuns sejam eficazes para a nossa salvação (BCW, P. 89-91). Ou seja, eles nos confirmam e santificam em Cristo, enquanto aguardamos a nossa glorificação.

A igreja cristã comum não precisa das últimas modas para chamar os pecadores ou aqueles que estão em busca de algo. Ela precisa, em vez disso, desses meios ordinários, juntamente com a fé no Deus que utiliza esses meios. Certamente, uma das grandes crises em nossos dias é a crise de confiança e fé nos meios comuns de graça. Deus está nos chamando para lembrar mais uma vez que ele não precisa de experiências ou eventos extraordinários; antes, ele tem prazer em usar esses meios comuns para fazer sua obra na vida das pessoas.

Pois, quando o povo de Deus usa os meios ordinários, mesmo a pessoa menos instruída pode aprender a grande história da salvação, crescer em fé e graça, e servir como um sacerdote na casa de Deus. A Confissão de Fé de Westminster admite que nem tudo na Bíblia é simples ou claro para todo leitor da mesma, “mas ainda os indoutos, no devido uso dos meios comuns, podem alcançar uma suficiente compreensão” das coisas necessárias para a salvação (CFW 1.7). Semelhantemente, não é preciso “revelação extraordinária” ou uma manifestação especial do Espírito para se obter garantia; pelo contrário, uma garantia infalível de salvação é alcançada “no devido uso dos meios comuns” (CFW 18.3). 

Tal aprendizado e segurança exigem que o povo de Deus participe de sua igreja cristã comum, dia do Senhor após dia do Senhor, a fim de usar esses meios comuns de graça.E quando nos comprometemos com esta igreja cristã comum, Deus faz coisas extraordinárias. 

Ele concede misericórdia e graça, ele ilumina nossas mentes e orienta nossas vontades, ele chama eficazmente e justifica, ele santifica seus filhos adotivos, e ele os leva com segurança para seu lar. Assim, Deus não nos chama para dar o primeiro lugar à conferência, podcast, livro ou revista, que são úteis, porém extraordinárias. Antes, ele nos chama a amar sua igreja cristã, bela, comprada por sangue e comum.

Dr. Sean Michael Lucas é pastor titular da First Presbyterian Church (PCA) em Hattiesburg, Mississippi, EUA. É autor de God’s Grand Design: The Theological Vision of Jonathan Edwards [sem tradução em português].
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Fonte:http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/06/deus-usa-igrejas-comuns/

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A IGREJA, O PAÍS E O MUNDO

04.11.2015
Do portal ULTIMATO ONLINE
Por Robinson Cavalcanti*

Desafios a uma fé engajada


A Igreja, o País e o Mundo -- Desafios a uma fé engajada
“A Igreja não é o reino de Deus, mas expressão, vanguarda, antecipação e sinal desse mesmo reino. Nem todos os que nela visivelmente estão, de fato são; nem todos os que dela são, visivelmente estão. Nela encontramos diversos dons, vocações e níveis de maturidade.

O Brasil tem sido um país de ‘donos’. O nosso legado é religioso, mas de uma religiosidade superficial e de conteúdo ético débil. Os cristãos, espalhados pelas várias classes sociais, vamos reproduzindo a ideologia, os interesses e os discursos das nossas respectivas classes. Não percebemos que o compromisso com o reino de Deus nos chama para a denúncia, a pronúncia, a proposta e a ação.

Entre as nações e dentro das nações o conceito de justiça social é considerado uma aberração. A competitividade pressupõe o individualismo e a solidariedade é algo contraproducente. O mundo ‘normal’ requer a luta de todos contra todos, com a sobrevivência dos mais fortes. O lema da nossa época parece ser: ‘Cada um por si e o diabo por alguns’.

A ação iluminada pela adoração e pela reflexão nos dará melhores condições para ver, julgar e agir, sem sacralizarmos sistemas ou épocas, mas sendo sal e luz, a partir de um eterno que tenha sempre o frescor da atualidade.”

*Visite o Memorial Robinson Cavalcanti

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Fonte:http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/a-igreja-o-pais-e-o-mundo

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Batalha espiritual: O evangelho sem máscaras

28.10.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por  Denilson Torres

Batalha espiritual: O evangelho sem máscaras

Paz e bem,

Queridos amigos,

Após quatro anos de lutas finalmente alcancei o sonho de escrever meu primeiro livro: BATALHA ESPIRITUAL: O EVANGELHO SEM MÁSCARAS. Estamos em negociação para a sua publicação que deve acontecer nas próximas semanas. O lançamento do livro ainda está sendo programado, mas os leitores do Gospel Prime já recebem o primeiro capítulo aqui em primeira mão.

Com vocês o primeiro capítulo. Que seja uma boa leitura bênção de Deus em sua vida.

Capítulo I

A Verdadeira Batalha

“Bendito seja o SENHOR, minha rocha, que ensina as minhas mãos para a peleja e os meus dedos para a guerra”
(Salmos 144:1)

Vivemos tempos difíceis. Dias de egoísmo, ganância, vaidade, ingratidão, hipocrisia, manipulação, exploração, engano e falsidade. Tempos em que a humanidade tem sido mais amante dos prazeres do que amantes de Deus. Neste ambiente em que a iniquidade muitas vezes é festejada, no culto vazio às celebridades, na hipervalorização do desejo, do prazer, da beleza física, na exposição de vidas íntimas e no apego desenfreado aos bens materiais, o cristianismo tem sido contaminado pela cobiça deste mundo e paulatinamente está perdendo sua identidade.

Para a maior parte da sociedade, o evangelho tornou-se o ambiente onde picaretas se locupletam enriquecendo às custas de um povo desesperado, ignorante, alienado e preconceituoso que, como gado, obedece cegamente seus líderes. Este quadro não é totalmente sem motivo. A verdade é que, para muitos cristãos, o evangelho se resume a soluções rápidas, mágicas e, não raro, supersticiosas, focado nas coisas terrenas, que não transforma e não alcança a plenitude do poder de Deus. Num cenário desses não é de se estranhar que muitos fiquem pulando de culto em culto, de ministério em ministério, de líder em líder, numa sequência sem fim de “campanhas”, “correntes” e “desafios”, gerando desânimo, dúvidas e decepção, enquanto outros usam estas circunstâncias para enriquecer explorando a fé de pessoas que, em sua angústia, fazem “sacrifícios” ou dão “o seu tudo” para obter a bênção.

“Para muitos cristãos o evangelho se resume a soluções rápidas, mágicas e, não raro, supersticiosas, focado nas coisas terrenas…”

Modernos Conceitos Equivocados de Batalha Espiritual

A maioria dos cristãos não conhece verdadeiramente a natureza da Batalha Espiritual que travam e, por isso, não alcançam a vida abundante que Jesus prometeu. Normalmente associam Batalha Espiritual aos cultos de libertação,“orações fortes” de líderes carismáticos, “tomar posse” das bênçãos ou, pior ainda, amuletos como rosa, sal,medalha, vassoura, martelo, almofada, caneta, meias, toalha, sabonete e água – com os três últimos dá até para tomar um “banho ungido”.

Não é raro que o conceito de Batalha Espiritual também esteja associado ao medo. Muito medo. É o lugar daspossessões, visões, arrebatamentos para céu e inferno, onde os livros escritos tratam muito mais em disseminar oterror e a superstição do que o poder libertador do evangelho da Graça que lança fora todo o medo. Não é raro que a Batalha Espiritual termine sendo espaço para angustia e confusão, para “pirar” cabeças de pessoas mais sensíveis,para desequilibrar mentes. Já testemunhei leitores de um determinado livro sobre batalha espiritual afirmarem que oataque maligno para impedir que as pessoas conhecessem a obra era tão grande que era necessário um período dejejum antes de iniciar a leitura. Ora, eu leio o maior livro sobre Batalha Espiritual, a Bíblia, e nunca necessitei decampanhas de jejum para mergulhar na Palavra de Deus. Será que um best-seller gospel é mais poderoso e causamais oposição de Satanás do que a Bíblia? Claro que não! Na verdade o que há é sugestionamento de pessoas quenão discernem as coisas espirituais e se deixam levar por um simples livro de terror fantasiado como revelaçãodivina.

Falando Francamente

A maioria do povo de Deus vai de um lado para o outro correndo atrás da vitória, sem saber como agir. Ao invés deterem atrás de si um rastro de milagres e testemunhos, muitos vivem correndo atrás dos milagres e testemunhos deoutros, invertendo a verdade bíblica que diz que os sinais seguirão aos que creem (Mc 16:17-18). Mas o Verdadeiro Evangelho não tem nenhuma relação com boa parte do que tem sido pregado, especialmente na grande mídia. Não está focado nas bênçãos terrenas, nem em curandeirismo, superstições, medo ou soluções mágicas. Não é lugarpara este circo de horrores que infelizmente tem tomado conta do evangelho atual.

“Ao invés de terem atrás de si um rastro de milagres e testemunhos, muitos vivem correndo atrás dos milagres etestemunhos de outros, invertendo a verdade bíblica que diz que os sinais seguirão os que creem.”

A Batalha Espiritual pelo Evangelho é uma verdade que você está vivendo agora. A Bíblia nos revela a existênciadesta batalha que se trava nas regiões celestiais e que envolve diretamente você e as pessoas que lhe cercam. A Batalha Espiritual contra as forças espirituais da maldade é uma realidade palpável e o seu conhecimento sobre oque a Palavra realmente diz será fundamental para obter a verdadeira vitória.

O Evangelho Sem Máscaras

Encare esta leitura como um manual de treinamento que requer total dedicação, firmeza, coragem, perseverança,compromisso, tenacidade e disciplina para que os objetivos sejam alcançados e a vitória seja o resultado final. Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, pois o seu objetivo deve ser esforçar-se comtodo empenho para agradar e satisfazer àquele que é o seu comandante (2 Tm 2:4). Você é um soldado. Seu campode batalha é espiritual e o seu comandante é Jesus.

A verdadeira vitória espiritual não é a família unida, a saúde perfeita ou a conta corrente recheada, mas é a vitória deDeus em sua vida quando você se rende e se entrega a Ele. A verdadeira vitória na Batalha Espiritual acontece quando você vive o Evangelho sem Máscaras. Sua vida é o primeiro, maior e mais importante território a serconquistado.

“A verdadeira vitória espiritual não é a família unida, a saúde perfeita ou a conta corrente recheada, mas é a vitóriade Deus em sua vida quando você se rende e se entrega a Ele.”

As batalhas neste mundo decaído são o desesperado esforço do inimigo da sua alma tentando impedir o progressodo Reino de Deus em sua vida e na de todos aqueles que poderiam ser abençoados a partir de você, mas também é instrumento de Deus para forjar seu caráter, promover o crescimento e aperfeiçoamento da sua fé e fazer de você farol que abençoará outros através do seu testemunho, pois “Ele nos auxilia em todas as nossas aflições para podermos ajudar os que têm as mesmas aflições que nós temos. E nós damos aos outros a mesma ajuda que recebemos de Deus.” (2 Co 1: 4).

Seja como os bereanos, leia este livro com a Bíblia do seu lado, examine-a e veja, através do Espírito de Deus, seas coisas são de fato assim (At 17:11). Nesta jornada o nosso propósito não é defender nenhuma visão deterministade “causa e efeito”, mas expor os padrões e princípios bíblicos que lhe darão base para saber como agir nascotidianas lutas espirituais e lhe dar uma perspectiva bíblica, espiritual e transformadora, porque “o Reino dos Céus não consiste em palavras, mas em poder” (1 Co 4:20).

“A verdadeira vitória na Batalha Espiritual acontece quando você vive o Evangelho sem Máscaras.”
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/batalha-espiritual-o-evangelho-sem-mascaras/

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Afinal, o que é prioridade no Reino de Deus?

03.09.2015
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jocinei Godoy

Afinal, o que é prioridade no Reino de Deus?Comecemos com alguns dados relevantes:

– cerca de 800 milhões de pessoas no mundo (4 vezes a população do nosso país) passam fome;

– mais de 2 milhões de pessoas morrem de fome por dia, sendo muitas delas, crianças subnutridas;

– quase 2 bilhões de pessoas no mundo nunca ouviram falar, efetivamente, de Jesus Cristo;

– o Brasil tem se destacado nos últimos tempos no cenário mundial pelo crescimento da corrupção em todas as esferas do poder público-privado.

E por aí vai…

Em contraste à preocupação cristã com estes dados, vemos inúmeros cristãos de “fé reformada” ou não, perdendo um precioso tempo com debates inúteis em nome de Deus. A ânsia frenética pela autoafirmação a respeito de teorias soteriológicas (sobre salvação) tem criado muita confusão, principalmente, nos meios acadêmicos (seminários) e consequentemente nas igrejas cristãs de modo geral.

Hoje li uma postagem ridícula de um Diretor de Seminário (que muita molecada o idolatra) que se acha acima de seus debatedores (pelo menos é a impressão que passa) com a sua tal “fé reformada”, suas institutas e coisas do gênero, se defendendo ou se vitimizando devido uma série de respostas (também ridículas) que deram a uma postagem que ele fez sobre Lutero. Totalmente lastimável.

Pessoas assim acreditam que são o “suprassumo” do movimento reformado atual, mas, de forma inconsciente, acabam valorizando mais os escritos extra bíblicos advindos da 

Reforma Protestante, do que a própria Palavra de Deus.

E para piorar, como estas figuras teológicas contemporâneas são o referencial de muitos cristãos, há uma grande parcela de incautos (molecada das cátedras e os “velhos de guerra”) que vão entrando nesta onda, como se  Deus e sua Soberania estivessem sendo minimizados pelas falas contrárias a tal “fé reformada”.

O que está em voga aqui não é o desprezo da Reforma Protestante. Sem dúvida, é um movimento de Deus para o despertamento da sua igreja e retorno às Sagradas Escrituras como autoridade final da vida cristã. Mas, o nefasto entendimento de muitos intérpretes contemporâneos substituiu a luta espiritual, da qual muitos não acreditam mais, pela luta intelectual, inclusive, contra seu próprio irmão que adota opinião contrária a sua cosmovisão teológica.

Tais “mestres” falam tanto do combate à ditadura da opinião e da discriminação no meio secular (o caso mais recente que gerou repercussão foi o da jornalista “Maju”), mas seus discursos estão eivados de partidarismo pernicioso dentro de suas igrejas, em suas redes sociais, etc. Há uma velada linha de pensamento dominante no meio protestante, onde aqueles que não a assimilam integralmente são objeto de escárnio por muitos irmãos infrutíferos, que mais preferem satisfazer suas vaidades teológicas a defender uma postura conciliatória.

É claro que os falsos ensinos que tentam macular a igreja cristã devem ser combatidos com afinco, mas, guardadas as devidas proporções, seria esta “papagaiada teológica” a prioridade do Nosso Senhor Jesus Cristo para os dias hodiernos? Será que os dados estatísticos mostrados inicialmente nos dão uma noção do nosso real objetivo, enquanto “pequenos cristos” comissionados por Ele para a realização da Missão Integral, que consiste na apresentação do Evangelho para a transformação das vidas que se encontram a caminho do inferno?

Se dificilmente vemos Jesus e os apóstolos, no momento da pregação do Evangelho, preocupados em inculcar na mente dos recém-convertidos que as suas ações de arrependimento e de aceitação do Evangelho foram mera resposta humana ou indução total de Deus, porque devemos fazê-lo? Afinal de contas não é a graça de Deus por meio da fé, num caso ou no outro, que possibilita o arrependimento? O fato de isso ser um dom exclusivo de Deus não basta para a exposição do Evangelho?

Definitivamente não há mais tempo a perder. Como disse o nosso Senhor Jesus Cristo em Mateus 24.12-14: “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim”.

Continuemos a nossa caminhada cristã focados no alvo, sem desvios ou vaidades teológicas, e façamos aquilo no qual Deus em Jesus Cristo nos comissionou: anunciar o 

Evangelho em tempo e fora de tempo.

Os campos estão brancos. O fim está próximo!
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Fonte:http://artigos.gospelprime.com.br/afinal-o-que-e-prioridade-no-reino-de-deus/