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segunda-feira, 31 de março de 2025

Quem eram os Amalequitas?

31.03.2025

Postado por pastor Irineu Messias

Os amalequitas foram um povo mencionado na Bíblia, descendentes de Amaleque, que era neto de Esaú, filho de Isaque e irmão de Jacó. Aqui estão algumas informações sobre os amalequitas:

Origem

- Descendência: Os amalequitas são considerados descendentes de Amaleque, filho de Elifaz e neto de Esaú (Gênesis 36:12).

Características e História

- *Inimigos de Israel:* Os amalequitas são frequentemente apresentados como inimigos de Israel. Eles atacaram os israelitas logo após a saída do Egito, conforme descrito em Êxodo 17:8-16.

- Conflitos: Os amalequitas participaram de várias batalhas contra os israelitas ao longo da história. Eles eram conhecidos por suas táticas de emboscada e ataques surpresa.

- Condenação: Deus ordenou a destruição dos amalequitas devido à sua hostilidade contra Israel. Isso é evidenciado em passagens como 1 Samuel 15, onde Saul é instruído a exterminá-los.

Significado Espiritual

- Símbolo de Oposição: Na teologia bíblica, os amalequitas muitas vezes simbolizam a oposição a Deus e ao Seu povo, representando forças que se opõem ao plano divino.

Fim dos Amalequitas

Desaparecimento: Com o tempo, os amalequitas foram derrotados e gradualmente desapareceram como uma nação distinta. No entanto, suas menções na Bíblia servem como advertências sobre a desobediência e a oposição a Deus.

Os amalequitas, portanto, era um povo, em que pese, descendente de Esaú, filho de Isaque,  que se opunha a Israel e que simboliza as forças do mal que se opõem ao propósito divino.

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sábado, 16 de março de 2024

Livro de Números: Uma Jornada de Fé e Desobediência

12.03.2024
Postado por pr. Irineu Messias

Introdução:

O Livro de Números, quarto da Bíblia e terceiro do Pentateuco, narra a jornada do povo de Israel pelo deserto após o Êxodo do Egito. Abrangendo um período de aproximadamente 38 anos, este livro relata os desafios, as murmurações e as rebeliões dos israelitas durante sua peregrinação até a Terra Prometida.

Estrutura e Conteúdo:

Números pode ser dividido em cinco partes principais:

  • Censo e organização do povo (1:1 - 10:10): Recenseamento das tribos de Israel e organização para a marcha pelo deserto.
  • Murmurações e rebeliões (10:11 - 21:35): Diversos episódios de murmuração contra Deus e Moisés, como a rebelião de Corá e a adoração do bezerro de ouro.
  • Punições e peregrinação (21:36 - 33:49): Punições divinas pelas rebeliões e a longa peregrinação pelo deserto.
  • Preparativos para a conquista da Terra Prometida (33:50 - 36:13): Instruções para a conquista da terra e a divisão entre as tribos.
  • Morte de Moisés e liderança de Josué (36:14-15): A morte de Moisés no Monte Nebo e a liderança de Josué para a conquista da Terra Prometida.

Temas-chave:

  • Fé e obediência: A jornada pelo deserto serve como um teste de fé e obediência do povo de Israel a Deus.
  • Liderança: O papel de Moisés como líder e intercessor do povo é fundamental.
  • Murmuração e rebelião: As constantes murmurações e rebeliões dos israelitas demonstram sua falta de fé e confiança em Deus.
  • Punição e misericórdia: Deus pune as rebeliões do povo, mas também demonstra sua misericórdia e longanimidade.
  • Promessa e esperança: A promessa da Terra Prometida serve como um símbolo de esperança e perseverança para o povo.

Importância e Relevância:

Números é um livro crucial para entender a história do povo de Israel e sua relação com Deus. As lições de fé, obediência e liderança presentes neste livro são relevantes para a vida de todos os cristãos.

Desafios para a Leitura:

A leitura de Números pode ser desafiadora devido à repetição de eventos e à linguagem técnica utilizada. No entanto, com um estudo cuidadoso e a ajuda de recursos adequados, é possível desvendar as riquezas teológicas e históricas deste livro.

Recursos Adicionais:

  • Comentário do Antigo Testamento - Números: [URL inválido removido]
  • Estudos Bíblicos sobre Números: [URL inválido removido]
  • Vídeos sobre Números: [URL inválido removido]

Aplicação Prática:

    • Podemos aprender a perseverar na esperança, mesmo quando a terra prometida parece distante.
    • Podemos aprender a valorizar a misericórdia e a longanimidade de Deus.
    • Podemos aprender a depender da graça de Deus para vencer nossas tendências à rebelião.
    • Podemos aprender a importância da fé e da obediência a Deus, mesmo em tempos de dificuldade.
    • Podemos aprender a lidar com as murmurações e as rebeliões que surgem em nosso interior.
    • Podemos aprender a confiar na liderança de Deus e a seguir seus planos para nossas vidas.

    Comparação com o Novo Testamento:

    O Novo Testamento apresenta a obra redentora de Jesus Cristo, que cumpre as promessas antecipadas no Antigo Testamento. Ao estudar Números à luz do Novo Testamento, podemos ver como a fé em Cristo nos capacita a viver uma vida de obediência e fidelidade a Deus, mesmo em meio às dificuldades.

    Exemplo:

    A jornada pelo deserto no Livro de Números pode ser comparada à vida cristã. Assim como os israelitas enfrentaram desafios e tentações, nós também enfrentamos lutas e provações. Ao confiar em Deus e seguir seus caminhos, podemos perseverar na fé e alcançar a vitória final.

    Conclusão Final:

    O Livro de Números é um livro rico em ensinamentos para a vida cristã. Ao estudarmos suas páginas, somos confrontados com nossas próprias fraquezas e encorajados a crescer em fé, obediência e esperança. A jornada do povo de Israel pelo deserto serve como um lembrete do poder e da fidelidade de Deus, que nos guia e nos sustenta em nossa peregrinação pela vida.

Tipologias no Livro de Números que apontam para o Senhor Jesus:

  • O Livro de Números, repleto de simbolismo e significado profético, apresenta diversas tipologias que apontam para o Senhor Jesus Cristo. Estas tipologias, ou figuras, prefiguram aspectos da vida, obra e ministério de Jesus, revelando a grandiosidade do plano de redenção de Deus.

    1. A Serpente de Bronze (Números 21:4-9):

    • Tipo: A serpente de bronze levantada por Moisés no deserto para curar os israelitas picados por serpentes venenosas.
    • Antipo: Jesus Cristo crucificado na cruz, erguido para a salvação da humanidade do pecado e da morte.
    • Similaridades:
      • Ambos foram levantados em um lugar público.
      • Ambos proporcionaram cura e salvação.
      • Ambos requeriam fé para serem eficazes.

    2. A Rocha Ferida (Números 20:7-11):

    • Tipo: A rocha ferida por Moisés no deserto, da qual jorrou água para o povo sedento.
    • Antipo: Jesus Cristo, a fonte da água viva que sacia a sede espiritual da humanidade.
    • Similaridades:
      • Ambos proveram água para o povo.
      • Ambos representam a provisão de Deus para as necessidades do seu povo.
      • Ambos prefiguram a vida eterna oferecida por Jesus.

    3. O Cordeiro Pascal (Números 28:16-25):

    • Tipo: O cordeiro sacrificado na Páscoa, cujo sangue protegia os israelitas da morte do primogênito.
    • Antipo: Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
    • Similaridades:
      • Ambos eram cordeiros sem mancha.
      • Ambos foram sacrificados para a redenção do povo.
      • Ambos representam a vitória sobre a morte.

    4. O Maná (Números 11:4-9):

    • Tipo: O pão do céu que Deus providenciou para alimentar o povo no deserto.
    • Antipo: Jesus Cristo, o pão da vida que dá vida eterna.
    • Similaridades:
      • Ambos provieram sustento do céu.
      • Ambos satisfizeram a fome do povo.
      • Ambos representam a provisão espiritual de Deus.

    5. O Sumo Sacerdote (Números 3:1-10):

    • Tipo: O sumo sacerdote Aarão, que intercedia pelo povo diante de Deus.
    • Antipo: Jesus Cristo, o nosso Sumo Sacerdote eterno que intercede por nós junto ao Pai.
    • Similaridades:
      • Ambos representavam o povo diante de Deus.
      • Ambos ofereciam sacrifícios pelos pecados do povo.
      • Ambos intercediam por misericórdia e graça.

    Outras tipologias:

    • O profeta Moisés: prefigura Jesus como o profeta final e mediador da Nova Aliança.
    • A nuvem de glória: prefigura a presença de Deus com o seu povo e a sua proteção.
    • A terra prometida: prefigura o céu, a morada eterna dos salvos.

    Importância das tipologias:

    • As tipologias do Livro de Números nos ajudam a compreender melhor a pessoa e obra de Jesus Cristo.
    • Elas demonstram a coerência e o plano redentor de Deus desde o Antigo Testamento.
    • Elas fortalecem nossa fé e esperança em Jesus Cristo como o Salvador da humanidade.

    O Livro de Números é um rico manancial de ensinamentos e profecias sobre Jesus Cristo. Ao estudarmos suas páginas com atenção e discernimento, podemos aprofundar nossa compreensão da fé cristã e fortalecer nossa relação com o Senhor.

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

EBENÉZER, A PEDRA DE AJUDA DE DEUS PARA NOSSAS VIDAS

11.01.2016


“EBENÉZER! - Até aqui nos ajudou o Senhor!” I Sam 7.12

“A palavra hebraica “Ebenézer” literalmente significa “pedra de Ajuda” e aparece três vezes na Bíblia. 

Veja as referências abaixo: 

Ebenézer é o nome de uma aldeia de Efraim onde os filisteus derrotaram os israelitas. (Dicionário da Bíblia de Almeida): “Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Israel saiu à peleja contra os filisteus e se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeca.” (1 Samuel 4:1 RA).

“Os filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode.” (1 Samuel 5:1 RA). Mais tarde os israelitas venceram os filisteus e levantaram uma pedra, a qual chamaram de Ebenézer: “Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.” (1 Samuel 7:12 RA). 

Portanto, Ebenézer é também o nome dado a uma pedra memorial erigida por Samuel para marcar o local onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus ao norte de Jerusalém. (Léxico de Português Hebraico STRONGS). 

É interessante o jogo de palavras e seu significado. Primeiramente, os filisteus derrotaram os Israelitas próximo à aldeia de EBENÉZER (Pedra de Ajuda). O Senhor não pode ser “pedra de ajuda” para o seu povo porque estavam agindo sem fé e de forma desobediente. 

Depois de algum tempo, após arrependimento sincero, Deus pode ser uma “pedra de ajuda” para o seu povo, dando-lhes a vitória sobre os inimigos Filisteus. Então, Samuel declarou: “até aqui nos ajudou o Senhor”. Ou seja, até aqui o Senhor foi nossa “pedra de ajuda”. “ (transcrito) 

Assim como o povo judeu ao vencer os filisteus disseram: “Ebenézer!”, ou seja “Até aqui nos ajudou o Senhor!” nós também podemos, ao findar este primeiro semestre dizer: “EBENÉZER! Este primeiro semestre não foi muito fácil. Tivemos várias dificuldades mais em todas elas o Senhor nos tem ajudado. 

Podemos dizer que tudo foi resolvido, ainda não, mais Até aqui o Senhor nos ajudou! O povo de Deus nos tempos de Samuel estava distante do Senhor e procuravam respostas em outros deuses, mais enquanto não se arrependeram e voltaram-se para Deus a vitória não foi completa. 

Foi necessário que recebessem um alerta do sacerdote para que encontrassem novamente o caminho do Senhor. Então foram felizes em suas empreitadas. Deus é também a nossa “pedra de ajuda”, para tanto é necessário que creiamos em seu amor e sua sabedoria para que possamos continuar a dizer: ”Até aqui o Senhor nos ajudou! E poderá ajudar muito mais. 

Porém, não basta crer, temos também que demonstrar o que cremos através de nossos atos, não apenas com nossas palavras. Nossas ações precisam refletir o que falamos e sentimos. Deus deseja te ajudar creia e a cada dia poderemos dizer: Até aqui o Senhor nos ajudou!
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Fonte:https://ieadepe.blogspot.com.br/p/sobre-nos.html

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O que significa a palavra “Ebenézer” e onde ela aparece na Bíblia?

04.01.2017

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Ebenézer é o nome de uma aldeia de Efraim onde os filisteus derrotaram os israelitas e significa literalmente “pedra de ajuda”.
Esse nome aparece três vezes na Bíblia:
“Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Israel saiu à peleja contra os filisteus e se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeca” (1 Samuel 4:1 RA).
“Os filisteus tomaram a arca de Deus e a levaram de Ebenézer a Asdode” (1 Samuel 5:1 RA).
“Tomou, então, Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispa e Sem, e lhe chamou Ebenézer, e disse: Até aqui nos ajudou o SENHOR.” (1 Samuel 7:12 RA).
Resultado de imagem para EBENEZER PEDRA SAMUEL
Portanto, Ebenézer é também o nome dado a uma pedra memorial erigida por Samuel para marcar o local onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus ao norte de Jerusalém.
É interessante o jogo de palavras e seu significado. Primeiramente, os filisteus derrotaram os Israelitas próximo à aldeia de Ebenézer (Pedra de Ajuda). O Senhor não pode ser “pedra de ajuda” para o seu povo porque estavam agindo sem fé e de forma desobediente. Depois de algum tempo, após arrependimento sincero, Deus pode ser uma “pedra de ajuda” para o seu povo, dando-lhes a vitória sobre os inimigos Filisteus. Então Samuel declarou: “Até aqui nos ajudou o Senhor”. Ou seja, até aqui o Senhor foi nossa “pedra de ajuda”.
Atualmente, a expressão Ebenézer é mais utilizada entre os cristãos com este último significado, “até aqui nos ajudou o Senhor”, mas o sentido literal é “pedra de ajuda”.
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Fonte:http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/biblia/o-que-significa-a-palavra-ebenezer-e-onde-ela-aparece-na-biblia/

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O PECADO DA IDOLATRIA: O Senhor e os ídolos

25.02.2015
Do portal ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Fábio Rodrigues Pinto

Os israelitas estavam chegando a um ponto tão culminante, a ponto de não querer ver Deus, que começaram a adorar ídolos. O pecado estava tão presente no povo que eles queriam achar alguma coisa para adorar, e chegaram até o ponto de dizer a madeira: "Tu és o meu pai; e a pedra: Tu me geraste" (Jeremias 2:27). 

O Senhor ficou tão bravo com os pecados do povo que disse: "Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, meu coração não se inclinaria para este povo; lança-os diante de mim, e saiam" (Jeremias 15:1).

As pessoas hoje em dia não são muito diferentes. Os ídolos estão em qualquer lugar (podemos até comprá-los, que ironia). As pessoas idolatram imagens de barro feito por mão humanas. Pessoas põem um pensamento na cabeça de que têm que adorar alguma coisa, como os israelitas estavam fazendo, a ponto de não querer ver Deus, sabendo que rumo vão tomar. (Os israelitas sabiam que Deus iria os castigar, mas não voltaram atrás).

No livro de Jeremias podemos ver como é feito um ídolo e o que ele pode fazer: "…cortam do bosque um madeiro, obras das mãos do artífice, com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile. Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem" (Jeremias 10:3-5). Os ídolos não passam de uma produção humana. Podemos até descrever as etapas de como são feitos e, no final, não falam e nem andam. 

As pessoas não usam do pouco conhecimento que têm para adorar quem deu a vida a elas. Vemos aqui a soberania de Deus. Deus é diferente, verdadeiro, vivo, eterno; foi ele que fez tudo. Veja: "O SENHOR fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus. Fazendo ele ribombar o trovão, logo há tumulto de águas no céu, e sobem os vapores das extremidades da terra; ele cria os relâmpagos para a chuva, e dos seus depósitos faz sair o vento" (Jeremias 10:12-13).

Temos algum motivo para adorar aquele que não fala e não anda? Seremos consumidos "pela espada, pela fome e pela peste"? "Se tu te arrependeres, eu te farei voltar e estarás diante de mim".
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Fonte:http://www.estudosdabiblia.net/2000221.htm

sábado, 19 de abril de 2014

Páscoa - a verdadeira história

19.04.2014
Do blog ROCHA FERIDA

A páscoa é a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Ex.12.11-27). Chama-se a “páscoa do Senhor”, a “festa dos pães asmos”(Lv 23.6, Lc 22.1), os dias dos “pães asmos” (At.12.3,20.6). Mas o que significa a palavra "Páscoa"?

A palavra páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc.22.7,1Co 5.7, Mt 26.18-19, Hb 11.28).

A Páscoa no Antigo testamento


Na sua instituição, a maneira de observar a páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no décimo quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado.

No dia seguinte, o 15°, a contar desde as 6 hrs do dia anterior, principiava a grande festada páscoa, que durava 7 dias; mas somente o 1° e o 7° dias eram particularmente solenes. O cordeiro morto tinha que ser sem defeito, macho e do 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito.

Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. Os que comiam a páscoa precisavam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados na mão, alimentando-se apressadamente. Durante os 8 dias da páscoa não se podia comer pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Ex.12).

A páscoa era uma das 3 festas em que todos os varões haviam de “aparecer diante do Senhor” (Ex.26.14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guarda a páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado a morte (Nm 9.13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinha que adiar sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14° dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disso no tempo de Ezequias (1Cr 30.2-3).

A Páscoa no Novo testamento


Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de São João: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo” (João, 1.29)

e uma constatação de São Paulo “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.” (1Co 5.7).

Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.

Como, segundo a tradição cristã sustentada no Novo Testamento, Jesus ressuscitou num Domingo (Mc 16.9), surgiu a prática da Igreja se reunir aos domingos, e não aos sábados, como faziam e fazem os judeus (sabbath).
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Fonte:http://www.rochaferida.com/2014/04/pascoa-verdadeira-historia.html#more