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sábado, 21 de dezembro de 2013

GUTO EMERY: Como está o seu comportamento?

21.12.2013
Do portal do VERBO DA VIDA, 28.05.12
Por GUTO EMERY

Em Gênesis 4.7, Deus falou para Caim: “Se procederes bem, certamente será aceito”. Ele falava sobre a necessidade que Caim tinha de dominar os sentimentos que estava sentindo naquele momento, para se comportar da melhor forma. Mas, não foi isto que ele fez, pois acabou procedendo mal.
Porém, isto me faz pensar em como é importante o nosso procedimento diário. Como estamos nos comportando? Temos andado com boa consciência? Deus tem se agradado do nosso comportamento? Temos sido referenciais para as pessoas?

“Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.

E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sobre ele…”
 (Gálatas 6.15-16)
Veja o que Paulo falou: Há uma regra – ser nova criatura – pela qual temos que andar ou nos comportar de acordo com a mesma. Não somos mais do mundo, somo filhos de Deus, cristãos, nascidos de novo e temos que andar como tais. Não ande mais como andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, comportando-se com insensatez (Efésios 4.17-19).
Em outra das suas cartas, Paulo falou: “Pois o que nos preocupa é procedermos honestamente , não só perante o Senhor , como também diante dos homens” (II Co. 8.21).
Nosso comportamento, nossas ações e, principalmente, nossas reações e motivações, mostram muito do que está dentro de nós. Quando você se comporta de forma espontânea, mostra muito daquilo que está por dentro. Como o sentimento de competição, por exemplo, ou o desejo incontrolável de ser promovido, pode lhe fazer ter um comportamento errado de passar por cima dos outros.
Há pessoas que são promovidas apenas pela habilidade que possuem, mas elas poderão sofrer uma grande queda e prejuízo mais na frente. Mas, quando você é promovido devido o comportamento de excelência, fé e amor que possui, seu futuro será grandioso.
Fé não é um sentimento, fé é um comportamento. Jesus viu a fé das pessoas vendo o comportamento delas. Amor e fé andam juntos! A fé opera pelo o amor e, no meu ponto de vista, o amor opera pela fé. Apresentarmos um comportamento de amor, segundo a Palavra de Deus, é essencial para todos nós.
Até as nossas orações estão condicionadas ao nosso proceder, a como estamos nos comportando, a como está o nosso coração, as nossas ações, reações e motivações. As respostas das suas orações podem ser impedidas se houver um comportamento contrário.
No início do meu ministério, logo quando conheci o Ap. Bud e recebi oportunidades porque ele observava o meu comportamento de submissão, servidão, amor e lealdade, eu não sabia pregar muito bem. Mas, decidi fazer da instrução de Paulo à Timóteo o lema da minha vida: “Ninguém despreze a tua mocidade ; pelo contrário , torna-te padrão dos fiéis , na palavra , no procedimento , no amor , na fé , na pureza” (I Tm. 4.12)
Decidi me tornar padrão, ter um comportamento irrepreensível, consertando meus erros e acertando cada vez mais, agradando a Deus e pregando com a minha vida. Tenho feito isto, me aperfeiçoado, e é por isso que Deus me colocou onde estou!
Nosso comportamento é a base do nosso ministério. Não importa se temos 1 ou se temos 1000 igrejas, vamos nos comportar da mesma forma, no padrão bíblico da nova aliança, de conformidade com a regra do ser nova criatura. Porque apenas se procedermos bem é que seremos aceitos por Deus. Talvez, com um procedimento errado algumas pessoas possam lhe aceitar, mas, e Deus?
Em toda a Bíblia nós vemos Deus recompensando e promovendo pessoas não pela aparência, mas sim pelo coração que elas apresentavam.
Seu comportamento tanto pode abrir portas, quanto também pode fechá-las. Do que adianta uma pessoa pregar muito bem no púlpito, mas quando sair de lá ter um comportamento errado. Conheço pessoas assim, que pastores já me falaram: “Ele prega muito bem, mas não enviei mais ele para cá”. Isto porque o comportamento daquela pessoa não foi bom e não influenciou as pessoas daquele lugar para o bem.
Em Romanos12.1-2, Paulo fala de entregarmos o nosso corpo ao Senhor e renovarmos a nossa mente com a Palavra. É algo voluntário, pessoal, sacrificial e racional, com entendimento, sabendo onde quer chegar.
Temos que mudar o nosso pensamento para que mudemos o nosso comportamento, não é só para sabermos a doutrina certa, mas para praticarmos as virtudes que ele fala na continuação do capítulo a partir do verso 9.
Eu sei que há também pessoas que ainda pensam algo de uma forma errada, mas já apresentam um comportamento correto. Quando me converti, melhorei muito o meu comportamento. Mas, como minha família era espírita e eu havia saído daquele ambiente de espiritismo, eu ainda pensava sobre reencarnação. Eu pensava errado, embora já me comportasse certo, até que conheci a verdade da Palavra de Deus e passei a pensar certo também.
Porém, não adianta você ter os pensamentos certos, mas apresentar os comportamentos errados. Por isso, Paulo nos falou para sermos fervorosos. É esse tipo de pessoa que o mundo precisa e que devem encher nossas igrejas: Pessoas intensas para Deus, fervorosas nEle, apaixonadas, que curtam Deus a ponto de mudarem seus comportamento e hábitos para agradá-Lo.
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Conforto e esperança

21.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 17.12.13

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. E vós sabeis o caminho para onde eu vou. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Jo.14.1-6 Um dilema está posto na cabeça dos discípulos. 

O mestre, companheiro e amigo, está de mudança. Ele declara estar de partida para sua nova morada e isso gera certa apreensão nos apóstolos. A vivência dos discípulos com Jesus deveria ser suficiente para que eles entendessem claramente a proposta de crucificação, sacrifício, morte expiatória. Jesus não estava doente, mas estava na mira dos acusadores e no limite da morte. Não retornaria mais para a convivência física com os apóstolos. João não menciona, mas provavelmente devem ter rolado lágrimas com a notícia da separação. É nesse estado emocional que Jesus proclama essa mensagem de conforto endereçada aos seus amados apóstolos e companheiros de discipulado durante o tempo de seu ministério Não se turbe o vosso coração. 

Essa fala evidencia conforto para os discípulos e para cada um de nós ainda hoje. Jesus não deixa nenhum de seus filhos deserdados. Providencia morada no céu, que é muito melhor do que as daqui. Uma proposta de esperança. “Na casa de meu pai há muitas moradas”. Esses homens tinham deixado muitas coisas para andar com Jesus, que agora está prestes a deixá-los fisicamente. Jesus era para estes homens mais que salvador, era amigo. Diante dessa aflição, Tomé se expõe e demonstra falta de fé no Salvador, que oferece morada no céu e então diz: “Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho?” Talvez esta seja a dúvida, a insegurança de muita gente. Não saber o caminho para o céu. A vantagem é que Jesus valorizou a dúvida de Tomé e fez uma exposição da vereda a ser seguida por quem almeja ir ao céu. Ficou fácil para Tomé e para nós o entendimento sobre a aquisição da casa no céu.

1. Conhecer o caminho que vai até a morada no céu. Jesus falou: “Eu sou o caminho”. Caminho é algo que conduz a algum lugar. Quando a gente viaja pelos sertões, às vezes encontra vários caminhos sem nenhuma placa a indicar onde darão. Quem não conhece o caminho por onde anda corre o risco de chegar a um lugar errado. Os pretendentes a uma morada no céu não podem caminhar sem Jesus, pois ele é o Caminho. 

2. Conhecer a verdade. Muitas são as proclamações que aparentam piedade e devoção segura, mas que não passam de laços que prendem os adoradores inexperientes e desconhecedores de Jesus como a Verdade. Agora temos a noção de caminho certo. Jesus é a Verdade. Todos os outros meios são falsos e nocivos porque não conduzem ao céu. 

3. Conhecer a vida. Jesus é também a Vida. Não uma vida comum, mas a vida que transmite vida. Jesus disse que ele é a videira e que todo ramo que tiver ligado a ele continua vivo. A vida que ele oferece é essa, aquele que aceitar sua proposta de condução ao céu será ligado a Ele; recebe interligação, é assim como se houvesse brotado um ramo no tronco e ali permanecesse.
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Sonhando os sonhos de Deus

21.12.2013
Do portal ULTIMATO ON LINE, 13.12.13


Referência: Salmos 126.1-3 (RA)

INTRODUÇÃO[1]

A paz de Cristo. Quero começar este sermão definindo o que representa o ato de sonhar na vida do ser humano.

Os sonhos são como vento, você os sente, mas não sabe de onde eles vieram e nem para onde vão.

Os sonhos nascem como flores nos terrenos da mente humana.

O Dr. Augusto Cury afirma que há dois tipos de sonhos:

Primeiro são os sonhos produzidos quando mergulhamos no sono.

Segundo são os sonhos diurnos que produzimos quando estamos acordados, vivendo as batalhas da existência, sentindo a vida que pulsa em nosso dia-a-dia.

Existem sonhos que produzimos quando nasce um filho, quando conquistamos um amigo, quando beijamos quem amamos.

Mas eu quero dar ênfase ao ato de sonhar os sonhos de Deus. Quero ministrar junto aos cristãos que estão dispostos a sonhar os sonhos de Deus.

A Escritura diz: “O homem sonha e faz planos, mas Deus sempre realiza a Sua vontade”. (Provérbios 19.21 Bíblia Viva)

Meditemos no Salmo 126.

Contexto

Este salmo refere-se ao retorno dos judeus do cativeiro babilônico depois de 70 anos de exílio. Na verdade, o cativeiro ocorreu como um castigo da parte de Deus, por motivo de apostasia. E agora, o salmista estava muito feliz porque o Senhor tinha restaurado a sorte do povo.
O profeta Jeremias em sua carta aos cativos da Babilônia havia dito: Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. (Jeremias 29:11 ACF)

a) Sonhar os sonhos de Deus gera uma alegria sem igual.
Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. (Salmos 126:1 ACF)

Por meio do poder de Deus e do decreto do imperador persa, Ciro, os cativos voltaram do cativeiro babilônico para Jerusalém. Foi tudo como um belo sonho que levou os exilados a um estado de êxtase.

Quando os sonhos de Deus se cumprem em nossas vidas eles trazem vida sobre a morte, alegria sobre a tristeza e esperança sobre o desânimo.


Quando os sonhos de Deus se cumprem em nossas vidas eles transformam um dia cinzento e chuvoso num dia de sol, e nos levam a superar os obstáculos, nos encorajando a conquistar.

b) Os sonhos de Deus levam embora a lamentação e os gemidos dando lugar ao riso e aos cânticos de alegria.

Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes. (Salmos 126:2 ACF)

Os sonhos de Deus trazem sentido à nossa existência; Trazem vida ao nosso ser. Os sonhos de Deus trazem saúde para as nossas emoções e renovam as nossas forças.

Quando os judeus estavam no cativeiro, eles pensaram que não teria mais jeito pra eles. Acharam que os sonhos de Deus não iriam se cumprir na vida deles. Eles se assentavam às margens dos rios da Babilônia e choravam (Salmos 137). Já haviam até pendurado as suas harpas, pois não conseguiam entoar cânticos a Deus.

Muitas vezes a nossa vida é assim. Em meio às tormentas da vida, sequer temos forças para louvar a Deus. Mas os sonhos de Deus vão se cumprir em nossas vidas e voltaremos a cantar o hino da vitória.

A lamentação vai dar lugar ao júbilo em nome de Jesus.


c) Os sonhos de Deus nos fazem enxergar e entender o quão grande e maravilhoso Deus é.

Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres. (Salmos 126:3 ACF)

Os sonhos de Deus deixam claro que tal sonho só foi possível por meio da intervenção divina em nossas vidas.

As aflições do mundo muitas vezes nos levam a dar mais valor aos problemas que ao tamanho do poder do nosso Deus.

Alegremo-nos no Senhor que grandes coisas têm feito por nós. Aleluia.

Você quer sonhar os sonhos de Deus na sua vida? Segue três orientações:

1) Guarde o seu coração.

Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. (Provérbios 4:23 ACF)

Muitas vezes somos seduzidos pelas coisas do mundo e ao invés de sonharmos os sonhos de Deus cuja glória será d’Ele, incorremos no erro de sonhar os nossos sonhos, cuja glória será nossa.

2) Ouça a voz de Deus e veja qual a Sua vontade.

Sobre a minha guarda estarei, e sobre a fortaleza me apresentarei e vigiarei, para ver o que falará a mim, e o que eu responderei quando eu for arguido. (Habacuque 2:1 ACF)

Discernir e entender os sonhos que Deus deseja realizar em nossa vida nos livra de muitos embaraços em nossa caminhada cristã.

3) Espere o tempo necessário para que os sonhos de Deus se cumpram na sua vida.

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (Eclesiastes 3:1 ACF)

É tempo de sonhar os sonhos de Deus.

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ESCULPINDO MATERIAL “IMPRESTÁVEL”

21.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ, 18.12.13

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.(2 Coríntios 5:17).

Há cerca de 500 anos, Michelangelo, o grande artista italiano, esculpiu a famosa estátua do jovem Davi, com quatro metros de altura e feita de um único bloco de mármore.

Vasari, contemporâneo de Michelangelo, relata que outro escultor trabalhou o bloco de mármore, mas infelizmente havia arruinado o bloco com cinzeladas desajeitadas. O que restou foi uma valiosa pedra considerada inútil. Em 1501 Michelangelo começou a criar sua obra-prima neste mesmo material desperdiçado.

Inútil e imprestável para Deus: foi nisso que o homem se converteu devido ao pecado. E não há remédio, pois todo o ser e as motivações do homem estão definitivamente afetados e corrompidos pelo pecado.

 “E Deus criou o homem à sua imagem” (Gênesis 1:27). O objetivo divino era viver em harmonia profunda com o homem que criara. Mas este nem se preocupou com seu Criador. 

Essa substância não-original, o pecado, se espalhou de tal forma na natureza humana que a tornou perdida aos olhos de Deus. O homem foi desfigurado, pois o pecado o fez aceitar de bom grado os golpes do cinzel de outro artista, o “príncipe das trevas”, cujo trabalho é matar, roubar e destruir (João 10:10).

Qualquer tentativa de restaurar ou reformar esse material é inútil. O problema é a constituição, a origem, a raiz, a natureza do ser humano. Mas o que era impossível, Deus realizou. Pela fé na obra expiatória de Jesus Cristo, podemos ter acesso ao novo nascimento, por meio da água e do Espírito (João 3). Dessa forma, recebemos a própria vida que existe em Deus e nos tornamos “pedras vivas” (1 Pedro 2:4-5), nas quais o Mestre esculpe obras admiráveis, que surpreendem os homens, os anjos e todos os seres espirituais!
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O modelo de oração

21.12.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Sewell Hall

Quando um discípulo de Jesus lhe pediu: "Senhor, ensina-nos a orar", sua resposta imediata foi dar-lhe um modelo de oração. É  apenas ligeiramente diferente daquela registrada em Mateus 6:9-13. Nenhum estudo de oração seria completo sem um cuidadoso exame deste modelo.

Infelizmente, o modelo de oração de Jesus, como muitos dos seus ensinamentos, tem sido abusado seriamente. Alguns acreditam que a mera repetição dela seja uma obra de mérito, que compra a graça de Deus, por isso repetem o que chamam Pai Nosso centenas de vezes, acreditando que quanto mais frequentemente a repetirem, maior será a graça recebida. Outros repetem-na de modo totalmente mecânico, supondo que simplesmente ao dizer as palavras estejam satisfazendo as instruções de Deus para orar.

Ambos estes costumes violam o ensinamento de Jesus no próprio contexto no qual o modelo é encontrado, em Mateus (6:5-8).

Jesus nunca pretendeu que sua oração fosse rezada palavra por palavra. Muitas orações de Jesus e de seus discípulos são registradas no restante no Novo Testamento, mas nenhuma vez encontramos uma repetição das palavras tais como foram ditas no modelo. Alguém que julgue que deve fazer esta oração exatamente tem que decidir se vai usar a forma encontrada em Mateus ou Lucas e não há modo de se fazer tal julgamento. Além do mais, esta a oração servia melhor no período antes que o reino fosse estabelecido e antes que Jesus desse instruções para que as orações fossem em seu nome (João 14:13-14).

Que uso, então, deve ser dado a esta oração? Como já foi sugerido, ela é um modelo. Um mestre marceneiro pode fazer uma mesa muito simples para um aprendiz e então dizer: "Quando você fizer uma mesa, faça como esta". Ele não diz que cada mesa que o aprendiz fizer no resto de sua vida seja exatamente naquele tamanho e desenho. Na verdade, conforme o estudante progride em habilidade, pode fazer mesas de muitos modelos usando o exemplo que seu mestre lhe mostrou. Quando Jesus deu este modelo, ele disse: "Portanto, vós orareis assim"(Mateus 6:9). O restante das orações encontradas no Novo Testamento refletem as qualidades e características deste modelo.

Alguém descreveu esta oração como uma "expressão simples e sem adornos do desejo do coração". Diferente da oração dos hipócritas, esta é claramente voltada para Deus antes que para aquele que está orando ou outros seres humanos que possam estar ouvindo. Este fato determina todas as outras características dela.

É uma oração simples, não contendo floreados ou frases de oratória. É apenas uma petição tal como se poderia esperar que fosse apresentada por um filho respeitoso a um pai amoroso.

Ela é uma oração curta, entretanto contém todos os elementos que são desejáveis na oração.
É uma oração espiritual. A única petição por necessidades físicas estabelece a legitimidade dos pedidos temporais, mas a preponderância das preocupações espirituais reflete a ênfase adequada no coração do suplicante.

Ela é uma oração organizada, movendo-se do geral para o pessoal e sugerindo que uma organização de pensamentos não deve ser evitada, ainda que, às vezes, as orações possam brotar do coração como uma fonte jorrando.

Talvez o modelo de oração devesse ser pensado como um esboço muito parecido com o que um orador usa. É apenas um esqueleto de maiores tópicos a serem desenvolvidos na apresentação. Nesta oração há um começo, uma palavra de respeito, uma expressão de preocupação pelo reino de Deus e a vontade de Deus, uma petição por necessidades pessoais temporais e duas por necessidades pessoais espirituais. As circunstâncias particulares nas quais uma oração é feita pode bem determinar a importância dada a qualquer uma destas petições, mas numa oração geral todos estes elementos serão apropriados.

Aquele que oferece, de seu próprio coração, uma oração que segue este modelo, revelerá muito sobre si mesmo. Ele revela que é um filho do Pai, que respeita a Deus, que busca primeiramente "o seu reino e a sua justiça", que está contente com a dádiva de Deus para suas necessidades diárias e não está ansioso pelo amanhã, que está preocupado com seus próprios pecados e está disposto a perdoar os pecados dos outros, e que, verdadeiramente, deseja evitar o pecado e andar nos caminhos da justiça. Analise suas próprias orações. O que elas revelam sobre você?

Leia mais sobre este assunto:


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Maduros e dependentes

20.12.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 12.12.13
Por Manoel /Dias

Existe uma medida de provisão para a nossa vida em Deus. A nossa caminhada cristã é como parar em um posto de gasolina e encher o tanque. Sabemos que sempre precisamos de Deus, pois Ele nos supre em cada área da nossa vida. Mas, se observarmos um carro veremos que ele só funciona se tiver combustível e, por isso, precisamos periodicamente abastecer o nosso carro. Em nossa vida cristã precisamos nos abastecer em Deus através da oração constantemente. Aprendendo a sermos totalmente dependentes de Deus.
Eu pergunto: Se fossemos calcular a nossa dependência de Deus pelo tempo de oração, como estaríamos?
Recentemente meu filho Petrus nasceu e vejo como uma criança é completamente dependente de nós para viver, principalmente da mãe.
Se atentarmos para a vida natural um dos nossos maiores anseios é crescer e ser independente dos pais, vivendo a nossa vida, fazendo as nossas próprias escolhas. Mas no mundo espiritual é diferente. Quanto mais você amadurece, mais você é dependente de Deus.
Não orar é um sintoma de “independência” e isso fere o sentimento de Jesus, porque Ele era totalmente dependente de Deus. Jesus cumpriu os 5 dons espirituais e se observarmos veremos que Ele sempre tinha espaços, períodos e tempo de oração. Muitas vezes, Jesus se afastava das multidões para estar só Ele e o Pai em intima comunhão.
Se analisarmos a nós mesmos e o nosso ministério precisamos nos avaliar se  estamos completamente dependentes ao Senhor em oração. A oração é o lugar onde Deus vai nos comunicar coisas, esse é de fato o ambiente onde as coisas acontecem individualmente, nele temos intima comunhão com o Pai.
Quanto mais maduro mais você se torna, mais dependente do Pai você se torna. Nunca vamos ficar independentes de Jesus. Quanto mais maduro mais dependente.
No natural as coisas são totalmente diferentes. Quanto mais maduros mais independentes.
O texto de II Crônicas 20 nos mostra a vitória de Josafá sobre Moabe e Amon. E esse é um exemplo de que devemos estar com os nossos olhos postos no Senhor sempre. Se caminharmos de acordo com a Palavra seremos cada vez mais dependentes.
A maturidade em Deus nos faz passar pelos momentos de pressão buscando a Deus e não as pessoas. Tem coisas que não estamos dependendo do Senhor, porque não estamos o buscando. Você pode ser maduro na doutrina, mas se não tiver vida de oração não irá muito longe.
A sua maturidade vai ser refletida pela sua vida de oração. Jesus era maduro e sempre dependente de Deus em oração. Ele vivia nesse âmbito de oração. No ambiente de oração protegemos muitas pessoas através das nossas orações e intercessões. Nós que estamos no ministério temos o dever de proteger as igrejas, escolas irmãos e ministros em oração.
Essa responsabilidade já é grande, mas irá aumentar em nós, porque estamos ficando mais maduros e nos tornando cada vez mais dependentes de Deus.
“Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que procede da boca de Deus”. (Mateus 4.4)
Através da oração Deus nos comunica coisas expressas, frescas e as recebemos direto do Pai, palavras que same da sua boca diretamente para nós.
Eu aprecio muito esse texto de Mateus. Observe que ele está no presente. Ele se refere a palavra que procede, que sai da boca de Deus. Eu estou no ambiente de comunhão e o que o Senhor fala hoje me alimenta. Já percebeu que estamos em um mundo onde se consome muito comidas fast food? Ou seja, comidas rápidas, mas sem Sabor. Não existe nada melhor do que uma comida feita na hora, em casa, quentinha. O sabor é outro.
Existe um alimento espiritual fresco, para hoje vindo de Deus para sua vida, mas é a oração que nos torna aptos a usufruir desse alimento. Nós não vamos crescer e amadurecer mais, ao ponto de dizermos que não precisamos orar mais.
Quanto mais maduro, mais eu vou mergulhar e entender os caminhos da oração.
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PERDENDO TUDO PARA SALVAR ALGUNS

21.12.2013
Do portal ENCONTRANDO A PAZ, 02.12.13

E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer
(João 12:32-33).

Certo fazendeiro chinês que cultivava arroz trabalhava em seu campo localizado em uma elevação próxima ao oceano. De repente a terra tremeu, agitada por um violento terremoto. 

Ele observou quando a água do mar de repente recuou de seu limite normal. E sabia que era um prenúncio de uma poderosa onda que viria e inundaria todos os campos de arroz que ficavam ao nível do mar, afogando os homens que trabalhavam tranquilos, sem saber do risco que corriam. Como ele iria alertá-los do perigo iminente? Agindo sob um impulso repentino, ele ateou fogo em seus celeiros no alto da colina e soou um alarme de incêndio.

Vendo o fogo e ouvindo o alarme, os fazendeiros dos campos mais baixos correram para ajudar o vizinho. Mal alcançaram o topo da colina e uma potente massa de água do mar cobriu os campos que haviam acabado de deixar. Então perceberam com que amor o vizinho agiu para salvá-los da morte certa. Tempos depois, erigiram um monumento ao benfeitor deles com a seguinte inscrição: “Ele deu tudo o que tinha. Ele deu voluntariamente”.

Essa história não nos faz lembrar do Calvário, onde o Senhor Jesus Cristo deu tudo o que tinha, até mesmo Sua própria vida, para salvar a humanidade das inundações do juízo divino que recairá sobre os que são desobedientes ao evangelho de Deus (1 Pedro 4:17)? Deus também deu tudo o que de mais precioso possuía, Seu Filho, para que todos se refugiassem nEle. Só será atingido quem obstinadamente se recusar a “subir a colina”, ou seja, a se aproximar e se render ao Salvador.
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