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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

JESUS CRISTO: NEle está nosso Perdão

28.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 10.03.13
Por Pr. Paulo Cardoso
Jesus foi crucificado com nossos pecados. Somente nEle está nosso perdão



“Mas se nós confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados” (João 1: 8).

No Salmos 51, o salmista se expressou quando tratou o problema da culpa em sua própria vida. Ele disse: "Se, tu, Senhor, observares iniquidades, quem subsistirá?". Ou, como bem colocou Caio Fábio há muitos anos atrás: "se Deus se fizer um Sherlock Holmes dos nossos pecados, quem vai escapar?".Se Ele quisesse nos condenar, Ele teria motivos de sobra para fazê-lo. Se Ele quisesse encontrar erros, contradições, ambiguidades, tortuosidades e deformidades em nós, não haveria dificuldade alguma em fazê-lo.

Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos dEle. Ele nos sonda e nos conhece como nem nós mesmos nos conhecemos.Mas a grande boa notícia é que Deus tem prazer no perdão. Ele tem alegria em perdoar. Ele quer perdoar. E Jesus já fez tudo que era preciso para tornar este perdão completamente disponível a todos nós. É para quem quiser, para quem vier.

O grande problema é quando pensar em Deus só aumenta a culpa, a cobrança e o medo na alma das pessoa. Porque por alguma razão, para ela, é como se Deus estivesse vigiando, lá do céu, apenas esperando um pequeno deslize dela para condená-la de uma vez para sempre.É aí que diferente do salmista que escreveu o texto acima, a pessoa teme Deus no sentido de que ela tem medo de Deus. E tem medo de Deus porque vive na expectativa do juízo e da condenação divina. Em outras palavras, se ela falhar, está perdida.

Ela não teme a Deus, ela teme Deus. Ela tem medo do divino.Mas o salmo diz: "contigo está o perdão para que te temam". Ou seja, eu temo a Deus porque Ele é um Deus perdoador. Eu temo a Deus porque com Ele está o perdão que eu preciso. Eu temo a Deus porque Ele é rico em graça, muito paciente e rico em amor. É totalmente diferente.Quando Jesus bradou do alto da cruz: "Está consumado!", Ele estava dizendo que tudo que era necessário para que você e eu fôssemos reconciliados com Deus estava feito.

Ele estava dizendo: "Toda a dívida está paga!". Ele estava dizendo: "Acabou, está feito, terminou".Ninguém é feito justo diante de Deus por suas obras, merecimentos, comportamento, sacrifícios ou promessas. Somos justificados pela fé no que Jesus consumou, de uma vez por todas e para todo o sempre, na cruz. Está consumado!O escrito de dívida que nos era contrário e que constava das ordenanças da lei foi riscado e cravado na cruz de Jesus e nós fomos perdoados.

Ali Jesus despojou e desarmou todos os principados e potestades e os expôs, publicamente, ao desprezo, triunfando sobre eles na cruz. Nunca se esqueça que já está feito! Deus não está procurando um modo de nos afastar dEle, mas está nos convidando a nos aproximarmos com ousadia do Seu trono, dizendo que o Seu trono é o trono da graça. É o trono do favor que não se merece, do amor incondicional, da bondade que vai além da nossa compreensão.O que Deus deseja é que possamos crescer na nossa consciência de quem somos em Jesus e de quem Ele é em nós.

O que Ele deseja é que cresçamos para ser as pessoas que Ele nos criou para sermos. O que Ele deseja é que vivamos na certeza de que o Seu amor é maior que todas as nossas fraquezas e limitações. O que Ele deseja é que possamos tratar a nós mesmos como seres humanos e trabalhar as questões que ainda precisam ser resolvidas em nós em paz, porque Ele é a nossa paz. O preço já foi pago e quem o pagou não fui eu e nem foi você. Foi Jesus. 

Ele é o Cordeiro que foi imolado antes da fundação do mundo. Graças a Deus por Sua graça e perdão.

Pense nisto.

*Autor: Pr. Paulo Cardoso
Fonte: Encontro com a Vida
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Contemplação da natureza aumenta nossa fé em Deus

28.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME
Por Jarbas Aragão

Cientistas analisam o comportamento de pessoas diante de belas paisagens naturais  

Contemplação da natureza aumenta nossa fé em DeusContemplação da natureza aumenta nossa fé em Deus
Belas paisagens naturais, como o Grand Canyon ou a aurora boreal podem aumentar a disposição das pessoas em acreditar em Deus e no sobrenatural, indica uma nova pesquisa.
O cientista Piercarlo Valdesolo, da Universidade Claremont McKenna, nos Estados Unidos, explica: “Muitos relatos históricos de epifanias e revelações religiosas parecem envolver a experiência de ser confrontado com a beleza, a força ou o tamanho do que se classifica como a criação de um ser divino. Estas experiências mudam a forma como as pessoas veem o mundo.”
O Dr. Valdesolo e seu colega Jesse Graham, da Universidade do Sul da Califórnia, entrevistaram pessoas que tinham acabado de assistir em uma tela de alta definição trechos da série de documentário Planeta Terra, produzidos pela BBC.
Ao mesmo tempo, outro grupo assistia a trechos de noticiários. Comparando as respostas, o grupo que viu as imagens do Planeta Terra estavam “mais inclinados a acreditar que há um elemento sobrenatural que controla o mundo”.
Valdesolo, que é doutor em psicologia, explica que as imagens da natureza funcionam como uma espécie de “gatilho” que aumenta a crença no sobrenatural, aumentando nossa motivação em tentar dar sentido ao mundo que nos rodeia. Sua pesquisa foi publicada na revista científica Psychological Science.
Ao todo foram feitos cinco estudos diferentes. Depois de assistir diferentes tipos de filmes, os participantes foram questionados sobre o que sentiam enquanto assistiam os vídeos. Eram perguntados e se acreditavam que o que acabaram de ver podia ter sido obra de algum deus ou parte de um plano de uma entidade poderosa e não-humana.
De maneira geral, os participantes que assistiram o documentário sobre o planeta diziam acreditar mais no sobrenatural, e eram mais propensos a acreditar em Deus que as pessoas que apenas assistiram as notícias do que acontece no mundo. 
De acordo com os pesquisadores, as pessoas demonstraram um desconforto com a incerteza, ou seja, tinham mais dificuldade em dizer que “não sabiam” se existia um deus. O que chamou atenção é o crescimento do sentimento de “temor” nos entrevistados. 
O Dr. Valdesolo disse que essa sensação de temor pode simplesmente  motivar as pessoas a procurarem explicações, não importa qual seja. “Queríamos testar o oposto do que conhecemos. Não é que a presença do sobrenatural provoca temor, é o temor que provoca a percepção do sobrenatural.”
Com base nestes resultados preliminares, Valdesolo e Graham estão agora investigando os elementos que modulam o efeito do temor e a crença no sobrenatural. Por exemplo, eles desejam estudar se adotar posturas corporais de submissão, que nos fazem sentir menos poderosos podem gerar mais temor. Essa ligação poderia explicar a tendência de se assumir tais posturas na prática religiosa, como ficar de joelhos, prostrar-se e olhar para cima.
“Quanto mais nos mostramos submissos, mais temor podemos sentir, e isso talvez deixa nossas crenças mais fortes”, conclui Valdesolo. Com informações Daily Mail e Science Daily.
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50 anos sem C. S. Lewis

28.11.2013
Do portal VERBO DA VIDA, 22.11.13
Por C.S.LEWIS


No mês em que “comemoramos” os cinquenta anos da morte de C.S. Lewis, eu não poderia deixar de homenageá-lo. Mas o que um irlandês, nascido dois anos antes da virada do século 19 para o 20, que viveu as duas Grandes Guerras, poderia dizer a nós, brasileiros, hoje?

É preciso considerar antes de tudo, que sua leitura não é fácil e exige habilidades de interpretação e avaliação crítica que poucos leitores brasileiros têm até hoje. É só olharmos para os resultados dos exames aplicados pelo governo em todo o sistema de ensino brasileiro. Tanto é assim que quando eu procurei uma editora em 1989 (ano em que festejávamos os cem anos do nascimento de Lewis), a resposta para a minha proposta de série de palestras comemorativas foi: “Quem é que vai ler C.S. Lewis no Brasil”? 

Não obstante, Deus colocou em meu coração a fé nesse projeto e hoje, principalmente após a produção de três filmes de cinema sobre as “Crônicas de Nárnia”, perdi a conta de conferências, semanas teológicas e eventos em igrejas, seminários, faculdades e universidades pelas quais já fui convidada até hoje para falar sobre o autor.

E o que é que me fez apostar nesse autor e até defender uma tese sobre “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupas”, publicada como “Antropologia Filosófica de C.S. Lewis” (editora Mackenzie, para cuja republicação estou em busca de editora) e resumida em “A Pedagogia Cristã na Obra de C.S. Lewis” (Ed. Vida)?

Certamente mais as diferenças entre a sua cultura, seu tempo e o pensamento, do que as semelhanças. Os britânicos são conhecidos por serem pontuais, disciplinados, tradicionalistas, sistemáticos, racionalistas e quase “medievais” na sua cultura. Nós somos o inverso de tudo isso e, portanto, precisamos ouvir o nosso “outro” para com ele aprendermos. Essa seria a abordagem “negativa” da obra de Lewis, ou seja, daquela parte que completa aquilo que falta à nossa cultura e educação. Em outras palavras, esse seria o “não” do autor irlandês para com a cultura, educação e ética brasileiras.

Por outro lado, o autor também tinha uma mensagem desse tipo, negativa, para a sua própria cultura, que é a atenção não apenas para a razão, mas também para as emoções e a imaginação, ou criatividade, e isso, nós, brasileiros, temos de sobra. Assim, sua mensagem adquire também uma dimensão positiva, não falando apenas do que “não devemos” ser, fazer ou pensar, mas também do que estamos “convidados” a ser, fazer ou pensar.

Lewis costumava dizer que enquanto a razão é o “órgão” da verdade, a imaginação é o do sentido, ou seja, apenas na interação entre esses dois aparelhos de leitura da realidade é que podemos ter uma compreensão significativa do mundo. (E a aprendizagem significativa, envolvendo a criatividade está em moda nas teorias educacionais de hoje, que também estão presentes no Brasil, ainda que de forma “importada”, ponto esse que tenho explorado bastante nas discussões sobre a atualidade do autor para a educação).

Mas será que nós valorizamos essa qualidade - a da criatividade - em nossa educação, ética e cultura (exceto, quem sabe, relacionada ao carnaval)? E nos meios evangélicos, nos seminários e igrejas, que espaço tem sido dado à criatividade? Certamente muito pouco, a não ser, quem sabe, no campo da música com graus de intensidade e diversidade bastante diferentes de acordo com a vertente denominacional. Os produtos da criatividade e da imaginação são usualmente encarados com desconfiança, como objetos e instrumentos do mal numa verdadeira “demonização” da cultura que não seja propriamente “evangélica”.

Independentemente da denominação, entretanto, e do preconceito ou medo que se tem contra tudo o que é imaginativo, principalmente se isso envolve “seres” de “outro mundo” (os do imaginário mitológico ou da interioridade humana), todos os cristãos admitiriam que Deus é infinitamente criativo, o que ele expressou ao máximo por ocasião da criação do mundo. Aliás, todas as religiões, não apenas as cristãs, têm uma narrativa da criação, mais ou menos fantasiosa, “revelada” pela Graça Comum.

A diferença é que na narrativa cristã do gênese, há claramente uma colaboração entre a razão (“No princípio era o verbo", - ou logos - Jo 1.1) e a visão (... e “viu que era bom”...); entre a imaginação e o fato histórico, que se deu de forma especial na criação do homem “à imagem e semelhança de Deus”. Se somos imagem e semelhança de Deus, também abarcamos em nós esses dois lados ao mesmo tempo: o da razão e o da imaginação. E como Jesus deixa claro na “Parábola dos Talentos”, nós nos tornamos culpáveis quando resolvemos enterrar e não fazer florescer os “talentos” que Deus nos deu. Com isso, ele não estava se referindo certamente a posses, riqueza ou dinheiro - ou pelo menos, não só a isso -, mas àquilo que já nascemos propensos a desenvolver: todos os nossos dons e talentos, inclusive os artísticos e culturais.

Certamente esses são apenas alguns aspectos da atualidade de Lewis para a cultura e cristianismo brasileiro. Convido o leitor a ajudar a escavar essas verdadeiras pepitas em sua obra.

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Casamento Precoce - Consequências

27.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 03.11.2009
Por  Gutierres Siqueira


Lendo o blog do Júlio Severo, me deparei com um artigo escrito pela norte-americana Hilary White, intitulado Líderes evangélicos e católicos dos EUA perguntam: Por que adiar o casamento e convidar o pecado sexual e a solidão? Fatalmente fiquei preocupado após ler esse texto, pois é a pura admissão de nossa falência moral.White faz uma apologia do casamento precoce como um meio de evitar os pecados da sexualidade.

É fato que o casamento é um meio de expressar legitimamente os impulsos sexuais. Paulo recomenda aos que “não tiverem domínio próprio” (NRSV) para casarem, pois é melhor do que viver na prática do pecado (I Co 7.9). Mas isso não significa a opção mais apropriada para o cristão. Pois o sublime do homem cristão é ter o domínio próprio, como o próprio Paulo escreveu em outras epístolas (Gl 5.22, Rm 8).

Então, quando evangélicos e católicos fazem uma campanha como essa, simplesmente estão demonstrando a completa fraqueza moral do cristianismo hodierno. Em lugar de promoverem os princípios da moderação e da temperança, os cristãos buscam atalhos nessas campanhas (no mínimo vergonhosa) que atingem a superfície do problema e não a sua raiz. Seria o mesmo que promover a pintura de uma casa condenada pelos alicerces podres.

Casamento não é remédio para sexualidade doentia

Uma leitura apressada do texto de I Co 7.9, desprezando todo o contexto de “mortificação da carne” apresentada no Novo Testamento, leva muitos a acreditarem que o casamento é uma espécie de paliativo para os impulsos sexuais descontrolados. Se assim fosse, não existiria adultério, ou homens casados viciados em toda sorte de pornografia.

O cristão precisa aprender a mortificar a sua carne, cultivar a temperança e assim viver uma vida santa diante de Deus. Se 90% dos jovens evangélicos quebram os laços da castidade, isso é realmente falência moral, mas a solução não está nos remendos, e sim nos princípios bíblicos incutidos no coração do crente. Esse é realmente o caminho mais difícil, porém é correto e digno.

O psicoterapeuta protestante Antônio Tadeu Ayres escreve:
O casamento em idade precoce do jovem, para a preservação de sua pureza sexual
e, em detrimento de sua formação intelectual, constitui apenas uma solução
paliativa e um adiamento do problema, que se manifestará, com consequências
ainda piores, numa idade mais madura [1].
Como não concordar com Ayres? A prática do dia-a-dia nos mostra essa superficialidade do casamento precoce para preservação da sexualidade na juventude.As infelizes consequencias de um casamento imaturo Queira ou não, vivemos em uma sociedade competitiva, que demanda dos jovens esforço e determinação nos estudos e no trabalho. Isso em si não é nenhum mal. O trabalho é dignificante e foi inventado por Deus no Éden (Gn 2.15).

Portanto, precisamos de qualificação profissional e acadêmica. O casamento pode ser um empecilho para um dos cônjuges nesse processo. Será que é bom para um casamento que o casal se veja somente nos domingos, por causa da alta demanda de trabalho e estudo durante a semana? É claro que não. Pior ainda é se o casal já tem um filho. A educação da criança ficará comprometida.Outra questão é que muitos jovens não estão preparados racionalmente e emocionalmente para a grande responsabilidade que é um casamento. Conheço jovens que casaram sem emprego, nem casa própria, nem com os estudos em andamento. Isso é ou não uma grande irresponsabilidade?

Conclusão

Portanto, sejamos prudentes antes de recomendar o casamento precoce. O mais importante é cultivar o fruto do Espírito, tendo uma vida moderada e com domínio próprio. Agora, se o cristianismo contemporâneo está falido em sua moralidade, não é por meio dessa campanha que as coisas resolverão. Isso só mostra até que ponto chegamos!

Autor: Gutierres Siqueira
Fonte: Teologia Pentecostal
Título Original: Uma Admissão da Falência Moral

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“Ficar”, uma atitude não cristã!

27.11.2013
Do blog GOSPEL HOME BLOG, 09.12.2007
Por Eliane Canegal - Elnet.com.br


O namoro sempre existiu em diversas culturas através dos tempos. É a forma de duas pessoas se conhecerem melhor e, com mais intensidade, alguém com quem se pretende ter um relacionamento sério com vistas ao casamento. Mas, atualmente, para muitos jovens o namoro convencional perdeu status. Não é de agora, por exemplo, que os jovens usam o termo “ficar”.


A expressão surgiu na década de oitenta entre os adolescentes de 13 aos 17 anos que buscavam simplesmente o prazer sem qualquer perspectiva de compromisso. Ou seja, é um comportamento em que os jovens conversam, se beijam, se abraçam e até têm relação sexual, sem nenhuma responsabilidade pós-encontro. Não há nenhum vínculo emocional, afetivo,espiritual e, muito menos, trocas de endereço e telefone.

O “ficar” é uma armadilha do Diabo Para o pastor Gilson Bifano, diretor e conferencista do Ministério Oikos (Ministério Cristão de Apoio à Família) esta prática não deve ser seguida pelos jovens cristãos. “Se ele tem um compromisso com Deus e encara o seu corpo, a sua sexualidade, como a Palavra diz, ele não vai ter esse comportamento. Devemos ser diferentes; sal e luz do mundo", enfatiza o pastor.

Na visão dele, o “ficar” é uma estratégia de Satanás para minar a pureza moral da juventude, neutralizar seu testemunho, e, posteriormente, estragar seus lares. “O diabo utiliza vários métodos para levar o homem ou a mulher a uma relação sexual fora dos padrões de Deus. A Bíblia diz : “Não vos defraudeis uns aos outros”. Defraudar é passar dos limites da intimidade com uma outra pessoa que não seja o seu cônjuge.

O texto declara que o sexo é para ser desfrutado entre o homem e a mulher no contexto do casamento. E o ficar, conhecido antigamente como o arrocho, é uma fonte de excitação, em que beijos ardentes e carícias em partes íntimas são praticados. Dificilmente, um jovem conseguirá ter uma vida de santidade em um relacionamento passageiro, sem um peso de responsabilidade e compromisso, enfatiza.

A juventude precisa de santidade Segundo Bifano, há uma grande diferença entre pureza e virgindade, já que alguns adolescentes se guardam para o casamento, mas mantêm outras práticas sexuais. Em contrapartida, existem pessoas que "perdem a virgindade" e, depois de se converterem, se arrependem e evitam a intimidade antes do casamento. Para o pastor, a juventude cristã precisa repensar a sua atitude em relação ao namoro, ao noivado e ao casamento, não segundo a ótica do mundo que está sem Deus, mas dentro de uma visão bíblica equilibrada.

“O tempo todo a televisão, o rádio, os jornais, as revistas, as músicas, as novelas e os filmes veiculam campanhas de incentivo ao sexo com o uso da camisinha. O importante não é ter relação sexual antes do casamento, mas sim a falta do preservativo. Com isso, os jovens estão absorvendo esta visão não cristã da sexualidade. É necessário influenciar mais e ser menos influenciado”, comenta Bifano. As conseqüências do “ficar”A proposta do “ficar”é levar esta geração a experimentar um pouco do outro de uma forma leviana.

Além de gerar traumas, frustrações, decepções e até uma gravidez precoce. Segundo Gilson, os pais têm uma parcela de culpa nisso, já que muitos não orientam seus filhos. A questão da informação não é só da igreja, nem da escola. O que tem acontecido hoje é que a família tem transferido sua responsabilidade, e o resultado disso é uma vida sexual fora dos parâmetros bíblicos. Esta tarefa tem que começar em primeiro lugar na família.

E os pais devem estar capacitados para que haja um diálogo franco, contínuo e sem tabus. “Três coisas não são faladas muito em família: morte, dinheiro e sexo. Estes assuntos devem ser tratados no lar, de maneira natural, não apenas em forma de sermões, mas em uma conversa natural com os filhos desde cedo, sempre respeitando, é claro, as faixas etárias", alerta Gilson.O Namoro CristãoGilson Bifano acredita que existem princípios para o namoro cristão. E um deles é justamente o não "ficar”.

Um relacionamento segundo a visão cristã é um período de conhecimento mútuo, de aprofundamento da amizade. "A intimidade física não é compatível neste período. Ela só deve acontecer, segundo a Palavra de Deus, no contexto do casamento", enfatiza Gilson. "O texto de Gênesis 2.24 diz: Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-à à sua mulher, e serão ambos uma só carne. Neste trecho existe uma seqüência.

Quando se tem esta experiência de ser uma só carne, antes de se casar, há quebra de princípio bíblico. E isso pode, e tem trazido, muitos problemas", relata o pastor. A Igreja e seu papel Na opinião dele, os pastores precisam falar mais sobre este assunto, sem condenação. “A igreja tem que parar de apenas dizer que é proibido, mas também educar. Dar condições aos jovens para que eles não façam o que é condenado pela Palavra de Deus.

É necessário um trabalho de conscientização em que a juventude seja esclarecida das conseqüências que advêm da quebra dos preceitos bíblicos. Isso pode ser feito através de palestras, congressos etc.", adverte. Para os jovens cristãos que estão na moda do “ficar”, o pastor dá alguns conselhos:

1- Repense no que Deus tem para sua vida.

2- Se está se relacionando indevidamente com alguém, deve reconhecer que esta não é a vontade de Deus e parar com tal atitude.

3- Deus perdoa nossos pecados. Ele morreu na cruz para perdoar os erros da humanidade. E, com certeza, a partir deste reconhecimento, Deus vai honrar e abençoar os seus caminhos.
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Casamento. O mundo quer tirar o seu valor?

27.11.2013
Do portal GOSPEL HOME BLOG, 13.05.2009


Num tempo em que namorados dividem a mesma casa e discutem-se leis legalizando a união homossexual, uma instituição sagrada é colocada em xeque. O casamento, nos dias de hoje, ainda tem valor? É uma instituição frágil? Vale a pena se casar? O que Deus, o criador do casamento, deixou registrado na Bíblia a esse respeito?

Há cinco décadas não era difícil imaginar o sonho de 10 entre 10 meninas. Conhecer um ‘príncipe encantado’, casar-se na igreja, ter filhos e permanecer casada até a morte, Esse era o ideal de uma vida feliz. E não só para as garotas; os rapazes também desejavam ter uma vida estável, segura e próspera e a opção do casamento era a forma mais sensata de ver todas essas coisas se realizando.

Os anos se passaram e muitas transformações ocorreram na sociedade. A mulher ocupou um lugar maior no mercado de trabalho, o divórcio passou a ser garantido por lei, o perfil da família mudou e, com ele, muitos sonhos e prioridades também mudaram. O que antes parecia eterno passou a ser temporário, sujeito às intempéries da vida. O que fora um porto seguro passou a ser frágil, com rachaduras e abalos em toda a estrutura. O que era sagrado passou a ser banal.

Em um mundo tão diferente, tão ‘moderno’, a instituição do casamento começou a ser ignorada, rejeitada, desvalorizada e negligenciada. Porém, Deus, o criador do mundo e de tudo que nele há, continua o mesmo e o que Ele instituiu nunca poderá mudar – nem poderá falir.

Um só

Quando Deus realizou o primeiro casamento na Terra, deixou uma instrução bem clara: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne” (Gn 2:24). Para Deus, o matrimônio é um compromisso eterno que vai além de um contrato. O doutor em ministério familiar e diretor da Sociedade Lar Cristão, Jaime Kemp, afirma que o significado do casamento é muito mais profundo do que se costuma imaginar.

“Muita coisa já foi escrita, mas creio que os principais propósitos de Deus com o casamento sejam: refletir a imagem de Deus (Gn 1:26-27), multiplicar uma herança santa (Gn 1:28), gerenciar a criação de Deus (Gn 1:28-30), suprir e fazer companhia um ao outro (Gn 2:18 e I Co 11:11-12) e ser uma referência do relacionamento de Cristo com a igreja (Ef 5:25-33)”, disse o pastor, que conta com mais de 50 livros escritos nessa área. Ele defende piamente que o casamento não caiu e nem nunca cairá de moda e que é um compromisso para a vida toda.

“Não existem casamentos perfeitos. Os casais que abordam esse tema honestamente reconhecem que relacionamentos profundos não surgem por acaso. Eles são frutos do aprendizado de se viver juntos e de se colocar em prática o que se aprendeu”, disse Jaime.
Casado há mais de 40 anos com Judith Kemp, ele assegura que o segredo de se manter um casamento para a vida toda está na capacidade de perdoar, de manter um diálogo constante, ter uma comunicação eficaz, decidir amar, orar e também se divertir juntos.

“Bom, Judith e eu somos casados há 43 anos. Nossas principais batalhas e, conseqüentemente, nossos alvos giram em torno de aprender a nos comunicar cada vez mais adequadamente, compreender as diferenças entre nossas personalidades e temperamentos e aprender diariamente a aceitar um ao outro”, disse Kemp.

Ainda que os investimentos durante o casamento sejam necessários e fundamentais, não há dúvidas de que um bom casamento se constrói durante o período que o antecede, o tempo de amizade, namoro e noivado.

Onde tudo começa…Um dos princípios menos praticados entre os casais e que se torna o estopim para o fim de muitos e longos relacionamentos é o princípio da renúncia. Segundo o missionário Roland Zwahlen, diretor presidente da base da agência missionária Jovens com uma Missão (Jocum) no Espírito Santo, se o futuro casal não aprender a renunciar antes de ter qualquer tipo de compromisso, o casamento correrá sérios riscos.

“Somos ensinados desde pequenos que devemos lutar pelos nossos direitos. Mas a Bíblia não ensina assim. O justo abre mão do seu direito para defender o do seu próximo. As pessoas precisam renunciar ao seu próprio direito em favor do direito do seu cônjuge. Isso é questão de caráter. Quem se casa buscando seu próprio direito de ser feliz ou de qualquer outra coisa, casa para se separar”, disse o missionário, que também aconselha jovens casais.

De acordo com Roland, quando o casal aprende a renunciar, os dois encontram a felicidade. “O Salmo 5, no versículo 11, diz assim: ‘Mas alegrem-se todos os que em ti confiam; exultem eternamente, porque tu os defendes…’, se eu defendo o meu próprio direito, Deus não me defende. Mas se eu defendo o direito do outro, Deus e as outras pessoas me defendem”, disse Roland.

Outro princípio bastante enfatizado em seus estudos e aconselhamentos a jovens é o da necessidade de se consultar a Deus antes de iniciar um relacionamento. “O casamento é plano e invenção de Deus. Por isso, se queremos ter um casamento duradouro, precisamos consultar ao Senhor. Quando vamos construir uma casa chamamos um engenheiro, um arquiteto, um pedreiro, um eletricista. Investimos alto e, quando não investimos, a casa não tem valor. Assim é com o casamento. As pessoas não perguntam para o inventor do casamento, mas constroem seus relacionamentos assim mesmo. São ‘casas’ ilegítimas e quando caem, todos ficam se perguntando o porquê”, disse Roland, que acaba de completar 26 anos de casado.

A caminho do divórcioNo dia 14 deste mês foi divulgada uma pesquisa, realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, que aponta o Brasil, entre 35 países pesquisados, como a nação que mais aceita o divórcio. Dos entrevistados, 85% disseram que quando o casamento está mal a saída é a separação. Apenas 12% disseram que manteriam o casamento mesmo em situação de grave crise.

O autor do estudo, o professor de sociologia Diego Bacerril Ruiz, aponta que os mais favoráveis ao divórcio estão na faixa etária de 25 a 45 anos. A maioria é de mulheres com formação superior, ideologia de esquerda e pouco afeitas a cerimônias religiosas. A pesquisa foi baseada em entrevistas e estudos realizados entre 1994 e 2007.

No Brasil, o divórcio foi concedido por lei em julho de 1977, pelo então presidente Ernesto Geisel, que era protestante. A partir daí, foi também permitido casar novamente. O primeiro divórcio foi realizado em Fortaleza (CE), em janeiro de 78, entre o então vereador Gutemberg Braun e a sua esposa, Emilia Medeiros, de quem já estava fisicamente separado.

Nas últimas pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007, um em cada quatro casamentos terminava em divórcio no Brasil. No Espírito Santo, de acordo com dados colhidos em cartórios, o número de divórcios chega à metade do número de casamentos realizados.

Em 2007 foram oficializados no Estado 20.474 casamentos e 11.261 divórcios. Em 2008, o número de casamentos subiu para 21.401 e o de divórcios teve uma pequena redução, para 10.111. No entanto, esse número pode ser ainda maior, já que não entraram na estatística os divórcios envolvendo separação de bens e guarda dos filhos. E, apesar de a pesquisa não descriminar a religião dos divorciados, pastores afirmam que evangélicos engrossam o bolo dos pedidos de separação.

“Pedro, quando saiu do barco, enquanto olhava para Jesus, andou sobre as águas. Quando ele começou a notar a força do vento ao redor e o frio das águas em que pisava foi inevitável afundar. O casamento que deixa de olhar para Jesus e nota mais a tendência do mundo e seus costumes começa a endurecer o coração. E, segundo Jesus (acho que ele entendia o coração humano!), os divórcios ocorrem por causa da dureza dos corações! (Mt 19:8)”, enfatizou Jaime Kemp.

Para sempreNo entanto, a pesquisa realizada na Espanha apresentou um ponto que, se não é totalmente positivo, ao menos traz esperança. O professor Diego notou que os menos favoráveis à separação são os ‘crentes’ que freqüentam regularmente a igreja, os viúvos, os maiores de 65 anos e os menores de 15.

“Eu penso em me casar, sim, é o meu sonho construir uma família, um lar estável. Vejo que muitos jovens da minha idade pensam somente no hoje, são irresponsáveis com o casamento e querem apenas aproveitar o momento, sem avaliar as conseqüências. Mas eu quero o plano de Deus para mim e espero nele um casamento”, disse o estudante Jônatas Siqueira Lopes, 18 anos, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Amazonas, em missão no Espírito Santo.
Para a também estudante Deise Bárbara Cabral Bento, 19 anos, o sonho é o mesmo. Ela está noiva e pretende se casar em junho. Em meio à correria dos preparativos, ela consegue enxergar o plano de Deus em tudo o que está vivenciando.

“Nem sempre foi meu sonho casar, mas eu encontrei uma pessoa muito especial, em todos os sentidos. Então, quero ter um compromisso sério diante de Deus, ter a bênção dEle e a liberação dos homens. Sei que casamento é para a vida toda, pois amor não é um sentimento, é uma decisão. O mundo acha que é um sentimento, então não vê validade no casamento, pois sentimentos vêm e vão. Mas quando decidimos amar, a gente consegue renunciar, aceitar as diferenças, sonhar e planejar juntos”, disse a estudante, que é da Igreja Batista Betel de Barcelona, na Serra.

Segundo ela, o relacionamento dos seus avós foi de fundamental influência. “Fui criada pelos meus avós e vejo que o relacionamento deles é de respeito e amor. Eles permanecem firmes porque sabem que casamento é para sempre e nessa história já se vão mais de 50 anos”, completou.

Os avós de Deise, o aposentado Milton Bento, 76 anos, e a dona-de-casa Delza dos Santos Bento, 69, apoiam a postura da estudante. Casados há 51 anos, com um filho e cinco netos, os dois já passaram por muitas alegrias e dificuldades, mas em todo tempo permaneceram juntos.

“O segredo é amar a Deus sobre todas as coisas e ter confiança um no outro. Fomos nós que escolhemos nos casar e, graças a Deus, fizemos um bom casamento. Ele foi meu primeiro namorado. Os jovens de hoje não se importam muito com isso, mas na minha época construir uma família importava muito”, disse Delza.

O aposentado Milton lembra-se com alegria do dia em que conheceu sua esposa. “Eu trabalhava como jardineiro na Ilha do Príncipe, em Vitória, e ela tinha apenas 14 anos. Foi amor à primeira vista. Eu olhei, gostei e casei. Nunca tivemos uma discussão. Se tivesse que me casar amanhã, casaria com ela novamente, pois tem valido a pena. Ela é minha companheira de todas as horas, ao longo de todos esses anos. Não me arrependo de ter me casado e sou muito feliz por minha vida servir de inspiração para minha neta”, disse, emocionado.

“Assim como querer morar numa casa bonita e arrumada nunca cai de moda, casar também nunca cairá. O mundo não sabe o valor de um casamento, mas Deus tem um plano maravilhoso através dele, que é para a Sua e para a nossa alegria”, concluiu o missionário Roland.



Veja também:


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Não se esqueça de agradecer

27.11.2013
Do portal ULTIMATOONLINE, 25.11.13
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César

segunda-feira
Bendigam o Senhor todas as suas obras em todos os lugares do seu domínio. Bendiga o Senhor a minha alma! [Salmos 103.22, NVI]
A pergunta que fiz ao ex-leproso que veio me agradecer a cura, faço-a diariamente: “Onde estão os outros nove?” (Lc 17.17, NTLH, NVI). Até hoje há pessoas que clamam a mim por algum problema, por alguma angústia, por alguma doença, e que, depois de agraciadas, não dizem uma palavra de agradecimento. Não quero que você faça o mesmo!
A rigor, você deve aprender a gastar tanto tempo agradecendo quanto gasta suplicando. Na verdade, você deve começar suas orações glorificando e dando graças a meu Pai — não com os clamores de cada dia. Não há nenhum pecado em pedir. Eu o tenho encorajado a fazê-lo e tenho prometido ouvir. Ninguém resolve os dramas sem oração. O problema é a ausência de palavras, gestos e obras de ações de graças.
Nas ações de graças, você se dá ao trabalho de agradecer nominalmente (e não por atacado) as manifestações de misericórdia, de amor e de poder do meu Pai em sua vida, na família e na comunidade. Não se esqueça do salmista: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Sl 103.2).
— Farei uma lista dos favores recebidos tão extensa quanto a lista de favores a pedir!
>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus. Editora Ultimato.
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