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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Salve antes de fechar

20.11.2013
Do porta VERBO DA VIDA, 03.06.13
Por João Roberto
 
Certa vez, ministrando na igreja, eu trouxe uma caixa e deixei-a com as abas abertas. Depois, coloquei vários objetos dentro dela. Por fim, pus a Bíblia, que ficou por cima. Mas, quando fui fechá-la, não consegui, precisei retirar a Bíblia para poder fechar. Ela ficou do mesmo jeito. É como esta caixa que muitas pessoas chegam e saem da igreja, do mesmo jeito. Para a Bíblia entrar, algumas coisas devem sair. Elas ouvem a Palavra, gostam da pregação, mas depois aquilo passa, não ficou nelas, não mudou nada.
 
Eu tenho um exemplo mais moderno para substituir este. Digamos que quando alguns vão para a igreja, é como se eles abrissem um arquivo de texto. Durante a pregação, eles digitam cosias novas, fazem algumas modificações. Mas, quando o culto acaba, eles não salvam. Então, quando abrem novamente, está do mesmo jeito. Salve antes de fechar. Dê continuidade ao que recebeu. Mantenha aquelas alterações e adições que foram feitas.
 
A minha oração é para que o Senhor me ajude a administrar os intervalos entre um culto e outro. Eu não quero ter comunhão com Deus somente na igreja, mas todos os dias, todo tempo, ligado com Ele, abrindo mão do que for, salvando as alterações necessárias.
 
O maior pregador de todos os tempos, Aquele que encheria qualquer igreja para vê-Lo pregar, Jesus, disse que aqueles que não praticassem o que ele falava iriam cair e grande seria esta queda. O que você tem feito com o que tem recebido? Deixe a Palavra de Deus lhe mudar.
 
Quando você recebe um e-mail com um arquivo em JPEG, por exemplo, mesmo que você queira fazer alguma alteração, não será possível. Algumas pessoas já estão vivendo fechadas, como JPEG´s, não estão mais abertas para mudanças.
 
Em Romanos 12.2, Paulo deixou claro que não há como experimentarmos a vontade de Deus sem nos transformarmos. Mudanças são necessárias, sempre! Eu nunca fiquei, durante todo o tempo de crente, sem Deus me apontar pelo menos três mudanças. Até hoje, continuo. Todas as vezes que eu completo uma etapa, consigo mudar algo na minha vida, Ele me mostra mais alguma coisa. Ele nunca me deu férias. Estamos em aperfeiçoamento contínuo e precisamos ter esta consciência, não perca o foco de que você ainda pode ser melhor do que já está.
 
Algumas até usam dos dons do Espírito para transmitir uma imagem de aprovação. Mas, ser usado nos dons não significa que Deus está lhe aprovando. Pode ser apenas a misericórdia dEle para poder alcançar outras pessoas e lhe dar a chance de se arrepender e mudar.
 
Saul estava querendo matar Davi, mas se deparou com vários profetas e até começou a profetizar também. Até caiu na unção. Mas, quando se levantou, estava do mesmo jeito, atrás de matar Davi. Alcançou outros, mas estava reprovado por Deus.
 
Algumas pessoas se deixam ser enganadas, afastam-se de Deus, da consagração, vivem de qualquer jeito e, depois, quando sofrem o dano, elas pensam: “Deus esqueceu de mim?”. Mas, quem esqueceu de quem primeiro?
 
“Examine-se pois a si mesmo, para ver se ainda está na fé” (II Coríntios 13.5)
 
Este processo de autoexame é contínuo. Isso é santificação, é você cada vez mais deixar o comum e abraçar o sagrado. E isto requer esforços. Paulo chamou isto de o exercício da piedade. Para ter continuidade em alguma atividade física, as pessoas se esforçam. Muitos passam horas diariamente em uma academia, fazendo força, muitos até chegam a gemer. Mas, porque sabem: “eu preciso dar continuidade ao que comecei se não eu vou perder tudo que já alcancei”. Esta deve ser a nossa consciência.
 
Veja o que Pedro escreveu:
 
“Estas coisas EXISTINDO EM VÓS e em vós AUMENTANDO, fazem com que não sejais inativos e nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (II Pedro 1.9)
 
Note que além dessas coisas (qualidades, características de caráter que devemos adicionar à nossa fé) existirem em nós, elas devem AUMENTAR. Irmãos, nossa expectativa deve ser essa, de mais crescimento, avanço, aperfeiçoamento contínuo, este é o avivamento de santidade em que estamos crendo. Deixe de viver de altos e baixos, permaneça avivado, crescendo, motivado com a vida de Deus, consagrado, disposto a mudar, a abrir mão do comum e abraçar o sagrado. Cuidado, existem coisas lícitas que podem nos tirar do foco da santificação.
 
Esteja aberto a mudanças. E saiba que o primeiro passo para uma mudança é orar sobre ela.
 
*Trechos transcritos de mensagens do Pr. João Roberto na IEVV sede Campina Grande-PB
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Fonte:http://verbodavida.org.br/ministerio/ministerio-colunistas/diretoria-joaoroberto/salve-antes-de-fechar/

Igreja lança filme sobre a criação

21.11.2013
Do portal GOSPEL PRIME,
Por Leiliane Roberta Lopes

A obra é um projeto mundial que será distribuído nas igrejas e também na internet 

A Igreja Adventista do Sétimo Dia traz ao Brasil a versão legendada em português do vídeo “A Criação” que mostra a criação da Terra numa visão bíblica.

O filme tem o nome original de “The Creation, the Earth is a witness” e foi produzido pela Igreja Adventista mundial com base no livro de Gênesis para mostrar o início da vida na Terra.

As imagens que fazem parte deste filme com quase 27 minutos de duração foram gravadas em diversos países do mundo mostrando a natureza que exalta a beleza das coisas que Deus criou.

Além das imagens a Igreja Adventista também apostou na trilha sonora exclusiva feita por uma orquestra internacional.

“Esse incrível projeto será uma bênção a cada congregação ao redor do mundo que o apresentar”, disse o pastor Ted Wilson, líder mundial da Adventista.

O filme será lançado nas igrejas adventistas de todo o mundo e também está disponível no Youtube e o no site oficial da igreja no Brasil.

Assista o vídeo: 

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Fonte:http://noticias.gospelprime.com.br/filme-a-criacao-terra-testemunha/

A unidade que Deus abomina

20.11.2013
Do portal  GOSPEL PRIME
Por José Rosivaldo



A unidade que Deus abomina  
Todos nós sabemos e pregamos que os cristãos devem viver em unidade. Não apenas falamos sobre unidade, mas a própria Bíblia nos assegura em diversos textos sobre a importância e as bênçãos de Deus que são derramadas como aprovação para a unidade vivida pelo seu povo (Sl. 133).

João chega a dizer que o perdão de Deus é condicionado à prática da comunhão entre os irmãos (I Jo. 1.7). O autor aos Hebreus ensina-nos a buscar a paz com todos (Hb. 12.14). E Jesus disse que seus discípulos seriam conhecidos pela prática do amor (Jo. 13.35). Mas uma questão parece contradizer esse ensino. A mesma Bíblia que ensina que os cristãos devem manter-se conectados pelos laços do amor mútuo, diz também que existem determinadas parcerias que são abomináveis ao Senhor, senão vejamos.

Já no livro da Lei, Deus ensina seu povo a não se tornar cúmplice de pessoas que estão erradas (Ex.23.1). O salmo mais conhecido acerca de companheirismo é o salmo 1, ele nos ensina precisamente que os justos, ou seja, os servos de Deus não devem nem mesmo sentar na roda dos escarnecedores, nem se deter no caminho dos pecadores. Então somos instruídos que não é todo tipo de unidade que Deus aprova. Há determinados tipos de pessoas com as quais não devemos nem comer (I Co. 5.11), porque existem companhias que corrompem os bons costumes (I Co. 15.33). Precisamos ser seletivos na escolha das nossas amizades (Sl. 119.63). As pessoas com as quais convivemos exercem influencia sobre nós (Pv. 13.20).

Devemos buscar a paz com todos não aprovando tudo o que os outros fazem, mas mantendo a distância necessária para nem negligenciar a prática da bondade e nem nos mancomunar com suas práticas errôneas. Devemos ajudar aos que precisam de nós sem nos tornar seus cúmplices quando suas obras são más. Temos que nos relacionar com as pessoas sem nos deixar ser influenciados por suas ideologias pecaminosas ou mesmo por pensamentos e procedimentos desonrosos.

É possível cumprir os ensinos sagrados com relação à unidade sem descumprir os preceitos divinos acerca da prudência na unidade? Certamente que sim. Basta que sigamos o modelo adotado pelo próprio Deus. Deus ama o pecador que não se converteu, mas com ele Deus não anda (Hc. 1.13). Há uma distância requerida nas relações que travamos com as pessoas. Cada pessoa tem uma distância especifica no nosso tratamento para com elas. Essa distância será determinada pelo nível de espiritualidade e moralidade que elas desenvolvem.

Aqui entra em ação uma diferenciação pouco compreendida: amar e gostar não são a mesma coisa. Amar é tratar como gostaria de ser tratado, é perdoar, é ajudar, é ser misericordioso, etc. gostar é compartilhar das mesmas afinidades, é concordar e ser parceiro numa determinada coisa voluntariamente, é sentir-se satisfeito na colaboração das obras de alguém. Quando gostamos de alguém nos identificamos com seus atos e procedência. Em outras palavras gostar é aprovar inconscientemente.

Então como filhos de Deus amemos a todos os que Ele ama e gostemos apenas dos que Ele gosta. Saibamos lidar com nossas relações sem deixar que elas interfiram negativamente na nossa prática da vontade de Deus.
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Fonte:http://estudos.gospelprime.com.br/unidade-deus-abomina/

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Digno é o Cordeiro"

18.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA,
Por Billy Norris

João Batista, cuja missão era preparar o caminho até Cristo, identificou a Jesus como o Cordeiro de Deus por orientação divina:  "No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse:  Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!  É este a favor de quem eu disse:  após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim.  E João testemunhou, dizendo:  Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele.  Eu não o conhecia; aquele, porém que me eviou a batizar com água me disse:  Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo.  Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus.  No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse:  Eis o Cordeiro de Deus!" (João 1:29-36).

O Cordeiro Personificado

Através dos séculos, o cordeiro tem chamado a atenção por sua natureza mansa.  Em seu espírito de humildade, Jesus personifica o cordeiro.  Vinte e oito vezes no livro de Apocalipse, João usa a palavra que descreve Jesus como cordeirinho.  Se tivesse ficado com desejo de vingança, poderia ter mandado descer 12 legiões de anjos para destruírem seus inimigos (Mateus 26:53).  Mas "ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2:23).

O cordeiro, notado pela mansidão, tipifica também a pureza.  O cordeiro oferecido em sacrifício não podia ter mancha nem defeito.  Quando Deus deu instruções referente à primeira Páscoa, a instrução foi:  "O cordeiro será sem defeito" (Êxodo 12:5).  Cristo, "o Cordeiro de Deus", personifica maravilhosamente essa qualidade.  Pedro escreveu sobre o Cristo sem mácula S "Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1 Pedro 1:18-19).

A vida mansa e pura de Cristo nos leva à sua terceira semelhança com o cordeiro.  O cordeiro nascia para passar pela morte sacrificial, sendo o primeiro animal identificado com o sacrifício.  Abel ofereceu as primícias do rebanho (Gênesis 4:2-4).  O jovem Isaque disse ao pai Abraão: "Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gênesis 22:7).  Sob a lei de Moisés, ofereciam-se cordeiros diariamente, e em muitas ocasiões especiais também (Números 28, 29).  E, ainda assim, os animais, mesmo quando ofertados pelos mais consagrados, não podiam limpar o pecado.  "Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Hebreus 10:4).

Na plenitude dos tempos, Deus providenciou um sacrifício melhor, sem mancha, sem defeito.  Os que cravaram esse cordeiro na cruz e lançaram a lança em seu lado não perceberam que estavam liberando o sangue que poderia limpar todo homem do pecado. "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."

Deus, em sua infinita sabedoria, tornou possível que tivéssemos acesso ao sangue do Cordeiro, precioso e capaz de expiar pecados, voltando-nos para a cruz, para a sua morte e para a fonte redentora ininterrupta.  "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte" (Romanos 6:3).

O Cordeiro Glorificado

Na terra, o homem submeteu o Cordeiro à morte agonizante da cruz.  Gloriando-se de sua crueldade triunfante, "assentados ali, o guardavam" (Mateus 27:36).  No céu, onde predominam a verdade e a justiça, aclama-se a glória do Cordeiro.

"Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz:  Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor" (Apocalipse 5:11-12).

Aquele que foi desprezado pelas criaturas terrenas e adorado e louvado pelas celestes.  Aquele que foi visto pelas criaturas da terra como indigno da vida na terra, é visto pelas criaturas celestiais como o vencedor, o "Senhor dos senhores e o Rei dos reis" (Apocalipse 17:14).
O Cordeiro Justificado
Mas chegará o dia inevitável em que a graça de Deus dará lugar à justiça, quando os inimigos do Cordeiro clamarão para os montes e para as pedras:  "Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o Grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se" (Apocalipse 6:16-17).  O mesmo livro que identifica Cristo como o Cordeiro, também o identifica como o Leão (Apocalipse 5:5-6).

As advertências foram muitas.  "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18:4).  "Porque o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23).  Há uma diferença eterna entre:  "Vinde, benditos de meu Pai!" e:  "Apartai-vos de mim, malditos" (Mateus 25:34,41).

Nesta era, em que ainda persiste a graça, a sabedoria clama a todos os filhos de Adão para que vejam a Cristo e o adorem, como fez João: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"
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Fonte:http://estudosdabiblia.net/a13_28.htm

O HOMEM DA PONTE

18.11.2013
Do portal ULTIMATO, 07.11.13
Por Diogo Souza Paixão
 
-Ei, não pule!

Tentei de certa forma me me equilibrar sobre o apoio do muro da ponte e conseguia ver os trilhos bem distantes de onde eu estava. Algo perto de 20 metros de altura. Parei, respirei e então olhei para trás, pra saber quem era o homem da voz mansa que impedia-me de dar meu último salto e deixar a vida desgostosa que levava. Um homem de aparência jovem, parecia ter uns 30 anos, barba cheia e cabelos compridos começa então a se aproximar de mim. Ameacei pular, estava nervoso e não entendia muito bem a situação.

Ouvi sua doce voz me dizer:

-Calma filho, vai ficar tudo bem.

Com os olhos cheios de lágrimas, pensava comigo mesmo: "como alguém que nem conheço pode se preocupar tanto assim comigo?" Então ele se aproximou, deu-me um abraço e começou a contar-me sobre a sua trajetória de vida e tudo o que havia passado em apenas 33 anos de idade. Contou-me que era uma pessoa de grande influência e que contava histórias para multidões e que mesmo sem formação em medicina, conseguia diagnosticar doenças e oferecia a cura. Que mesmo com pouca idade, já possuía experiência suficiente para ensinar e que havia escolhido 12 amigos para ajuda-lo na "escola da vida". Contou-me também que pela rebelião do mundo, ele teria que morrer e que sua morte estava ligada de maneira inseparável ao supremo amor de seu pai.

Logo indaguei:

-Como pode um homem tão bom, morrer?

-Este é o único jeito, filho.

-Mas por que?

Ele, chorando, mas com um sorriso no rosto, abraçou-me e disse-me:

-Por amor, filho. Por amor.

E antes que pudesse perguntar o seu nome, foi-se embora, andando bem devagar. Voou do seu bolso um pedaço de papel, que veio em minha direção e que estava escrito algo que não entendi muito bem. Falava do amor de um cara chamado Deus e que ele daria seu único filho para o mundo e que deveríamos crer para ter a vida eterna. Nunca havia me sentido tão confuso.

Fui para casa e fiquei pensando no que acontecera aquele dia. Como poderia um homem que só fez coisas boas, morrer? E por que um pai mandaria o próprio filho dar a vida pelo mundo? Esse pai é doido?

Ainda não entendi muito bem, mas caí na real e percebi que aquele homem salvara minha vida. Ele me amou de tal maneira que se preocupou comigo e abriu mão de 30 minutos do seu tempo para conversar com um cara que nem conhecia. Parece pouco, mas aqueles 30 minutos me deram esperança, me deram um novo ar. Parecia ter recebido outra vida.

Não sei seu nome, nem se verei aquele cara novamente. Mas aquela imagem ficará na minha cabeça e serei eternamente grato, pelo que ele fez por mim.

Espera aí, acho que estou começando a entender...
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-homem-da-ponte

O Filho do Deus Altíssimo

18.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 15.11.13
DEVOCIONAL DIÁRIA
Por Elben César
                      
Excelentíssimo Senhor Governador, o seu governo nos tem trazido um longo tempo de paz. (Atos 24.2a)
 
Excelentíssimo é um título de respeito. Aparece quatro vezes no Novo Testamento. Lucas chama Teófilo de excelentíssimo (Lc 1.3), Cláudio Lísias e Tértulo chamam Félix de excelentíssimo (23.26; 24.2) e Paulo chama o rei Agripa de excelentíssimo (26.25).
 
Quando Jesus estava entre os homens, ninguém o chamou de excelentíssimo. Mas duas vezes, por ocasião do batismo (Mt 3.17) e da transfiguração (Mt 17.5), o céu se abriu para que se ouvisse a voz do próprio Deus a respeito de Jesus: “Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria”. E, no final dos tempos, “todas as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos” declararão, de joelhos, que “Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus, o Pai” (Fp 2.10-11). Os superlativos não expressam tudo o que Jesus é. São insuficientes e pobres diante da glória dele. Por isso Tomé foi monossilábico, embora tenha acertado em cheio. Quando se encontrou pela primeira vez com o Jesus ressuscitado, o apóstolo balbuciou o suficiente: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20.28).
 
Mais significativos que excelentíssimo são os superlativos altíssimo, amabilíssimo, graciosíssimo, grandíssimo, misericordiosíssimo, poderosíssimo e santíssimo — atribuídos unicamente a Deus e a Jesus. O mais comum dele é o “altíssimo”. Essa palavra aparece várias vezes na Bíblia, especialmente nos Salmos (21 ocorrências) e no livro de Daniel (14 vezes). As quatro primeiras referências ao Deus Altíssimo aparecem no primeiro livro do Antigo Testamento: duas saem da boca de Melquisedeque, “sacerdote do Deus Altíssimo” e uma da boca de Abraão (Gn 14.18-22). Gabriel disse a Maria, e Zacarias disse ao Senhor que Jesus seria chamado Filho (Lc 1.32) ou profeta do Deus Altíssimo (Lc 1.76).
 
>> Retirado de Refeições Diárias: no Partir do Pão e na Oração. Editora Ultimato.
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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2013/11/15/autor/elben-cesar/o-filho-do-deus-altissimo/

O código de defesa do consumidor cristão é a Bíblia

18.11.2013
Do portal da REVISTA ULTIMATO, 26.10.13
 
Há duas maneiras de lidarmos com a igreja nominal. Uma, através das lentes do senso comum, isto é, fazendo a leitura a partir de suas contradições desconcertantes. Ou, através do Livro Sagrado do Rabino de Nazaré que sem rodeio algum, se antecipa e revela o que pode acontecer onde há um ajuntamento em torno da “fé”.

A primeira situação alinha qualquer que se enoje, desacredite, xingue, repudie, banalize e revolte-se diante das muitas manifestações de culto que despreza o mínimo do senso do ridículo, promove a ignorância e avança despudoradamente rumo a construção de um arranha céu branco elefantizado (se é que você me entende). Nessa plataforma estão ateus, ex-crentes desenganados, religiosos frustrados, desigrejados, teólogos liberais, pastores revoltados, crentes sinceros e o Jean Wyllys. Certamente não é preciso nem um tipo de aprofundamento para concluir que há muita palhaçada envolvendo as igrejas no Brasil. Não há estomago que processe em paz esse imbróglio.

Sempre que ouço, “cansei de ver tanta coisa errada nas igrejas”, fico apenas no aguardo da próxima fala. Aquela que definirá de que lado está o sujeito indignado. Se o desabafo raivoso desaguar no senso comum, sei que estou diante de alguém que apenas bebeu do velho vômito dos lobos predito no Livro Sagrado do Rabino de Nazaré. Minha tristeza diante dos relatos variados de requinte de crueldade gospel sofrido por pessoas “desavisadas” que caíram nas garras do diabo com sorriso celestial, nunca será por ver mais um que teve a vida arruinada pela mau uso da fé. Minha tristeza se dá por ver aumentar a estatística de pessoas que não leem, não amam, não dão a mínima para o Livro Sagrado do Rabino de Nazaré. Pois aquele que lê, medita, ama e respeita o Livro Sagrado do Rabino de Nazaré, nunca, jamais, de modo algum cairá na vala comum dos engodados.

Entre os indignados com as instituições religiosas por razões legitimas do senso comum, e os indignados, porém saudáveis e equilibrados em suas relações extra ou intra instituição, está a compreensão nas revelações do Livro Sagrado do Rabino de Nazaré. Essa é a diferença brutal. Diametral.

Uma rápida observação por exemplo nas cartas de Paulo, e o seguidor do Rabino de Nazaré compreende que é possível encontrar de tudo na igreja, até crente verdadeiro. Uma infinidade de mensagens claras e assustadoras foram deixadas por profetas, apóstolos e pelo próprio Rabino de Nazaré acerca dos aproveitadores da ignorância alheia. Não é preciso pericia exegética diante de tanta clareza que o Livro Sagrado trata dessas questões. Os “fiéis” que hoje recorrem ao Código de Defesa do Consumidor em busca de rever suas cegas doações, teriam evitado todo o circo de horrores se honestamente tivessem atentado para as instruções do Livro Sagrado. A má fé muitas vezes, é bi lateral.

Milhares de pessoas magoadas com as instituições religiosas, na busca por ambientes “seguros”, decidiram se envolver com modelos alternativos de reuniões espirituais. Cultos sem liturgia ou formalidade. Chamam de reuniões espirituais (mas que na verdade é um culto). Pequenos grupos sem liderança hierárquica (mas sempre tem meia dúzia que lidera). E o mais importante, todos garantem que se reúnem em nome de Jesus. Numa boa, acreditar que apelar para um modelo alternativo de ajuntamento e liturgia acreditando na melhora do ser humano é no mínimo ingênuo. Dos que tomaram rumo alternativo e garantem que se encontraram, poucos de fato superaram o trauma religioso. Basta ouvir o sermão (chamado de bate papo, mas que na verdade é um sermão) do líder (que lidera mas não admite que lidera) e a gente sente a carga de mágoa do antigo modelo que é jogado sobre os que estão em busca de algo novo. Enquanto isso, vemos alguns perdendo a graça no caminho, outros migrando para o caminho da graça e aqueles que acham graça na comunidade virtual. Tudo não passa de tentativas de recriar e definitivamente acertar o modelo ideal de igreja. É esperar o retorno do Rabino de Nazaré que enfim dirá quem esteve realmente no Caminho certo. Por hoje, que tal continuar lendo, crendo e amando o Livro Sagrado?
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Fonte:http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/o-codigo-de-defesa-do-consumidor-cristao-e-a-biblia