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terça-feira, 25 de março de 2025

LIVRO DOS SALMOS: Um Tesouro Atemporal de Fé e Alegria

25.03.2025
Postado por pastor Irineu Messias


O Livro dos Salmos, frequentemente considerado a pedra angular da Bíblia Hebraica, representa um compêndio de expressões de fé profunda e emoções humanas. Esta coleção de poemas e canções, que abrange uma vasta gama de sentimentos, desde a alegria exuberante até a tristeza profunda, continua a ressoar com leitores e crentes ao longo dos séculos. Sua relevância duradoura se deve não apenas à sua beleza literária, mas também à capacidade de tocar as experiências mais íntimas e universais da condição humana.

Contexto Histórico dos Salmos

Os Salmos foram compostos em um contexto histórico rico e complexo, refletindo a vida do povo de Israel em diversas épocas. Eles surgiram em meio a períodos de grande alegria, como a celebração das colheitas, e em tempos de crise, como guerras e exílios. Essa diversidade de vozes e experiências é o que torna os Salmos tão poderosos e acessíveis. Eles foram escritos por diferentes autores, incluindo reis, sacerdotes e anônimos, cada um trazendo sua perspectiva única sobre a relação com Deus e a vivência das emoções humanas.

Para abrir o diálogo, convidamos você a compartilhar suas próprias experiências com os Salmos. Quais passagens ou temas falam mais profundamente ao seu coração? Como você se conecta com essas palavras atemporais?


Explorando os Salmos: Um Espectro de Emoções Humanas

Os Salmos podem ser categorizados em diferentes tipos, cada um refletindo um aspecto distinto da experiência emocional humana:

1. Salmos de Louvor

Esses Salmos celebram a grandeza de Deus e Sua obra na criação. Um exemplo é o Salmo 150, que convoca tudo o que respira a louvar ao Senhor, utilizando uma rica imagética musical. 

2. Salmos de Lamentação

Os Salmos de lamentação expressam dor, sofrimento e a busca por ajuda divina. O Salmo 22, por exemplo, inicia com um clamor angustiante: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" Esses versos capturam a intensidade da dor e a busca por consolo e apontavam profeticamente para essas mesmas palavras que milhares anos depois seriam proferidas pelo Salvador Jesus, nos seus últimos suspiro na cruz: 

"E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" . Mateus 27:46

3. Salmos de Ação de Graças

Estes Salmos reconhecem e agradecem a Deus por Suas bênçãos. O Salmo 100 é um exemplo vibrante, exortando os fiéis a entrarem em Sua presença com alegria e gratidão.

Essas emoções são universais e transcendem o tempo e a cultura, mostrando que, independentemente de onde ou quando vivemos, todos enfrentamos momentos de louvor, tristeza e gratidão.

Sabedoria para Hoje: Encontrando Relevância nos Salmos

Mergulhando em Salmos específicos, como o Salmo 23, que fala sobre a confiança em Deus como o Pastor que guia e protege, podemos ver como esses textos ainda ressoam na vida moderna. Eles oferecem temas de fé, esperança e resiliência, fundamentais em tempos de incerteza e desafio.

Os Salmos se tornam fontes de orientação e conforto, refletindo as lutas atuais, como crises familiares, problemas de saúde e questões sociais. Ao incentivar a reflexão sobre suas próprias jornadas, convidamos os espectadores a buscar sabedoria e inspiração nas palavras dos Salmos.

O Poder da Oração: Conectando-se com Deus através dos Salmos

Os Salmos são uma ferramenta poderosa para a oração, permitindo que expressemos nossas emoções mais profundas e busquemos a presença de Deus. Eles oferecem formas variadas de oração, incluindo petições, confissões e hinos de louvor, que podem guiar nossas conversas com o divino.

Incentivamos todos a se envolverem com os Salmos em suas práticas de oração. Que Salmo ressoa com você neste momento? Como você pode usar essas palavras para enriquecer sua vida espiritual? Compartilhe suas reflexões e experiências.

Um Legado de Fé e Inspiração

Em resumo, os Salmos nos oferecem uma sabedoria atemporal e um poder emocional que continua a inspirar e confortar. Eles nos lembram da profundidade da experiência humana e da presença constante de Deus em nossas vidas.

Convidamos você a continuar explorando os Salmos, sugerindo recursos como grupos de estudo, devocionais e comentários que podem aprofundar sua compreensão. Abrace sua fé em Cristo, e encontre consolo e inspiração nas palavras que têm atravessado gerações. Que o legado dos Salmos ilumine seu caminho e enriqueça sua jornada espiritual, no poder do Espírito Santo que inspirou os salmistas a escreverem tão poderosas e inspiradas palavras. 
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terça-feira, 1 de julho de 2014

A INFIDELIDADE CONJUGAL E O PERDÃO

01.07.2014
Do blog CASAMENTO E FAMÍLIA
Por Carlos “Catito” Grzybowski*

Muitas pessoas que são traídas por seus cônjuges passam a viver vidas amarguradas e fechadas em si mesmas, acreditando que jamais poderão voltar a confiar no outro e, por conseguinte, jamais terão novamente vidas plenas. Todavia quando o infrator realmente se arrepende de seu feito e pede perdão, é necessário buscar um caminho de reconstruir o que foi demolido pelo dano.
Sei também que o processo de construção da confiança é sempre um processo lento, mas deve ser perseguido com perseverança. Há sempre três estágios intimamente ligados numa situação de “traição” (ainda que virtual). O primeiro é o perdão, o segundo é a restauração da confiança e o terceiro é o esquecimento.
1. O perdão
O PERDÃO é algo que fazemos em benefício de NÓS MESMOS! Por quê? Porque o perdão nos livra da compulsão da repetição, ou seja, ficamos livres de ficar repetindo para nós mesmos que fomos machucados, que fomos enganados, que estamos sofrendo por causa disto, que somos criaturas infelizes, que o outro é mau, etc. Nos livrarmos disso é sempre sinal de saúde emocional! Quando eu posso, honesta e sinceramente, dizer “fui ferido(a), fui magoado(a), não merecia isso mas aconteceu, agora quero parar de repetir isso e DECIDO perdoar o outro”, então passo para uma nova dimensão – a dimensão da liberdade que posso experimentar.
Entretanto somos relutantes em perdoar porque perdoar é ARRISCAR-SE a ser ferido novamente. E se o outro fizer de novo? Vou passar por idiota? Como vai ficar minha auto-estima? É preciso correr este risco se queremos gozar de saúde emocional. Temos que estar conscientes que, se o outro repetir o erro, o maior prejudicado será ele mesmo, pois estará cada vez mais se isolando na marginalidade, perdendo os relacionamentos mais significativos e tornando-se uma pessoa fechada em si mesma, amarga e que provavelmente vai terminar a vida sozinha e abandonada, pois nenhuma pessoa ÍNTEGRA cria vínculos profundos com quem constantemente machuca os que lhe são preciosos. Creio que foi por isso que Jesus nos incentivou a perdoar 70 x 7 – para NOSSA saúde emocional. Se perdoamos ficamos mais saudáveis e o outro, cada vez que erra fica mais doente.
2. A confiança
A CONFIANÇA é passo seguinte. Ela só vai acontecer se a pessoa que nos ofendeu demonstrar, através de atitudes concretas, que sua vida foi mudada e que houve aprendizagem com o erro. São os pequenos detalhes que devemos observar e que vão restaurando a confiança. A forma de olhar, a ternura, o diálogo – tudo isso deve ir mudando. Claro que não muda de um dia para o outro; é um processo lento e progressivo. Entretanto devemos estar abertos à possibilidade do ver mudanças no outro e atentos aos detalhes que evidenciam estas mudanças. Muitas vezes as pessoas dizem “o outro não vai mudar nunca”, e repetem isso tantas vezes (acho que para elas mesmas se convencerem) que comunicam ao outro uma DESESPERANÇA. Devemos lembrar que as Escrituras nos alertam que “não devemos ser como os que não têm esperança”! E quando comunicamos desesperança ao outro em relação à sua mudança, também o outro acaba ACREDITANDO nisso e não se esforçando o suficiente para mudar. Fecha-se um círculo vicioso onde o outro não muda: eu deixo de acreditar na mudança, comunico desesperança e esta comunicação provoca uma paralisação e uma não mudança no outro.
3. O esquecimento
Por último, o ESQUECIMENTO é algo que virá com o tempo. E aqui temos que fazer uma distinção bem clara. Não é o esquecimento dos FATOS e sim a mudança das EMOÇÕES ligadas aos fatos. É como se eu lembrasse o fato, mas ele NÃO causasse mais DOR EMOCIONAL. Eu lembro que fui machucado, que fui ferido, mas que isso hoje já não me dói mais. Que houve uma mudança em minha atitude mental em relação o ocorrido – que chamamos de RE-significação. Isso faz parte de um processo de aprendizagem e crescimento pessoal para chegarmos cada vez mais próximos da “estatura de Cristo”, ele que é chamado de “varão de dores e que sabe o que é padecer”.
Se você foi ferido(a) por uma traição e o outro lhe pediu perdão de forma sincera e agora você deseja restaurar seu relacionamento, continue nessa caminhada de crescimento, EM MEIO À DOR, pois os mais belos cristais são apenas os que suportam as mais altas temperaturas!
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*Carlos “Catito” Grzybowski

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Fonte:http://ultimato.com.br/sites/casamentoefamilia/2013/10/29/o-perdao/

sábado, 19 de abril de 2014

Tudo posso naquele que me fortalece

19.04.2014
Do portal ENCONTRE A PAZ

“...tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4.13).

É muito fácil entender mal um versículo assim. O lemos e imediatamente pensamos em centenas de coisas que não conseguimos fazer. No mundo físico, por exemplo, pensamos em alguma acrobacia ridícula que exigiria poderes sobre-humanos. Ou pensamos em alguma grande proeza mental que está muito além de nós. Então estas palavras se tornam uma tortura para nós, ao invés de um conforto.

O que o versículo na verdade quer dizer, claro, é que o Senhor nos dará poder para fazer qualquer coisa que Ele queira que façamos. Dentro do círculo da Sua vontade não há impossibilidades.

Pedro sabia deste segredo. Ele sabia que, por si só, não poderia andar sobre as águas. Porém, também sabia que se o Senhor lhe havia dito para fazê-lo, ele conseguiria. Assim que Jesus disse “Venha”, Pedro saiu do barco e caminhou sobre as águas até Ele.

Normalmente uma montanha não vai se lançar ao mar ao meu comando. No entanto, se esta montanha estiver entre mim e o cumprimento da vontade de Deus, então posso dizer “Saia do caminho” e ela o fará.

O ponto central é que “Sua vontade é Sua capacidade”. Portanto, Ele proverá a força para enfrentarmos qualquer desafio. Ele me capacitará para resistir a cada tentação e vencer cada hábito. Ele me fortalecerá para ter uma vida de pensamentos limpos, motivos puros e para sempre fazer aquilo que agrada ao Seu coração.

Se não tenho forças para fazer algo, se me vejo ameaçado por um colapso físico, mental ou emocional, então eu talvez deva questionar-me se por acaso entendi mal Sua vontade e estou seguindo meus próprios desejos. É possível fazer para Deus o que não é de Deus. Tais obras não carregam a promessa do Seu poder.

Por isso é importante saber que estamos seguindo a corrente do Seu plano. Então podemos ter a alegre certeza de que Sua graça irá nos sustentar e capacitar.
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Fonte:http://www.apaz.com.br/mensagens/tudo_posso.html

domingo, 10 de novembro de 2013

Condições para uma oração eficaz: fé

10.11.2013
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Frank Jamerson

Quando Jesus disse aos seus discípulos: "Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se,  por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe", os discípulos disseram: "Senhor: Aumenta-nos a fé" (Lucas 17:3-5). Às vezes, usamos esta história para falar da necessidade de ter uma fé forte, mas Jesus disse que isso não exigiria muita fé! "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplante-te no mar; e ela vos obedecerá" (versículo 6). A ênfase não é a grande fé deles, mas para pequena fé num poderoso Deus. Isso é confortante.

Há, pelo menos, quatro coisas que estão envolvidas com orar com fé:

Œ Temos que crer que Deus existe e que é "galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:6). Um infiel não deveria fazer pedidos a Deus, e deixar de orar é um passo para a infidelidade (Romanos 1:21).

 Temos que crer no que Deus disse a respeito da oração. Alguns pensam que, desde que os dias dos milagres acabaram, Deus não pode responder às orações. Ainda que não possamos entender a providência de Deus, podemos crer que Deus responderá às orações porque ele prometeu que o faria.

Ž  Temos que crer que precisamos do que pedimos e que Deus pode dá-lo. "Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebeste, e será assim convosco" (Marcos 11:24). Tiago disse que aquele que duvida "é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos" (Tiago 1:6-8).

 Precisamos pedir de acordo com a vontade do Senhor. "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14). Nossa atitude precisa ser sempre "se o Senhor quiser..." (Tiago 4:15).
Como podemos orar "com fé" e ainda ter a atitude "se o Senhor quiser"? Primeiro, precisamos examinar a vontade de Deus e harmonizar nossos pedidos com sua revelação. 

Tiago ilustrou o poder da oração por Elias, que orou pela fome e depois pela chuva (Tiago 5:17-18). Deus respondeu a sua oração, não somente por causa da fé de Elias, mas porque era sua vontade. Moisés tinha escrito: "Guardai-vos não suceda que o vosso coração se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos prostreis perante eles; que a ira do Senhor se acenda contra vós outros, e feche ele os céus, e não haja chuva, e a terra não dê a sua messe, e cedo sejais eliminados da boa terra que o Senhor vos dá"(Deuteronômio 11:16-17). Nossa dificuldade é que nem sempre sabemos o que Deus quer numa situação específica. (Quem não agradeceu a Deus porque, olhando para trás, percebeu que teria sido prejudicial para si se Deus tivesse concedido seu pedido? Um homem disse: "Eu teria me casado com a mulher errada, três vezes!"). Segundo, precisamos perceber que Deus "sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais" (Mateus 6:8), e assim como os pais terrenos não atendem a todos os pedidos, nosso Pai celestial nos dá o que necessitamos (Mateus 7:8-11).

Nossa fé não está simplesmente no poder da fé, mas no poder de Deus. "Fé como um grão de mostarda" removerá "montes" (Mateus 17:20). Não, não montanhas literalmente falando, mas fortes obstáculos que fiquem no nosso caminho. Você está tendo dificuldade em perdoar seu irmão? Apenas uma pequena fé em Deus que demonstrou "seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8) ajudará você a superar a montanha! Pessoas que têm sido perdoadas não devem achar difícil perdoar. Você está tendo dificuldade para amar seu companheiro? Uma pequena fé no Cristo, que deu a si mesmo por sua noiva, o ajudará a entender o verdadeiro amor. Você está tendo alguma dificuldade com algum mau hábito ou vício? Ele não pode estar assentado profundo demais para o Deus que move montanhas!
Precisamos aumentar nossa fé. Porém, o poder não está no ato de crer, mas no objeto crido! Jesus não exige uma grande fé, mas uma pequena fé em um grande Deus!
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