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segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Como Encontrar a Certeza da Salvação em Cristo Jesus, o Deus Salvador

14.10.2024

Extraído do canal do pastor Irineu Messias, no YouTube, 13.10.2024

Introdução: A busca pela certeza da salvação é uma questão central na vida de muitos, especialmente entre aqueles que praticam a religião. Neste post, exploraremos o diálogo de Jesus com um homem religioso que, apesar de seguir alguns mandamentos, ainda se questionava sua certeza de salvação. A abordagem de Jesus revela a importância de um relacionamento genuíno com Ele como Senhor e Salvador, além de destacar que a religiosidade por si só não é suficiente para alcançar a Vida Eterna com Deus.


1. A Questão Fundamental da Vida Eterna

  • O homem que se ajoelhou diante de Jesus fez uma pergunta essencial sobre como garantir a vida eterna ao seu lado. Sua compreensão de Jesus como apenas um bom mestre limitou sua visão espiritual.

2. A Importância de Reconhecer Jesus como Deus

  • Jesus enfatiza que somente Deus é verdadeiramente bom, questionando a visão do homem sobre a bondade e revelando uma compreensão mais profunda de Sua divindade. Reconhecer Jesus como Deus encarnado é essencial para a verdadeira salvação e ter uma eternidade com Deus, pois com Ele mesmo revela em João 14:6: " Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

3. Religiosidade e Insegurança Espiritual

  • O diálogo de Jesus com o homem revela que a religiosidade não garante a salvação. Muitas pessoas que seguem mandamentos ainda têm dúvidas sobre sua relação com Deus. A segurança espiritual vem de um coração sincero e verdadeiro diante de Deus e o reconhecimento de Jesus como Deus Encarnado e Salvador de todo aquele que aceitar seus ensinamentos:" Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos." João 8:31

4. O Primeiro Mandamento e a Raiz do Problema

  • Jesus no primeiro mandamento, que é amar a Deus e ao próximo, destacando frequentemente como esse princípio é negligenciado. Essa falta de amor é a raiz da insegurança na salvação e aquele homem religioso não amava a Deus, mas amava muito mais as suas riquezas, raiz do problema de sua incerteza de salvação da sua alma.

5. A Certeza da Salvação como Necessidade Fundamental

  • A certeza da salvação é crucial para a vida espiritual de todos, independentemente de riqueza ou religiosidade. A verdadeira fé em Jesus traz segurança ao coração, mesmo para aqueles que parecem religiosos.
  • De que adianta viver com tantas riquezas aqui na terra se não se ter um tesouro nos céus? Marcos 10:21

6. O Chamado para um Relacionamento Pessoal com Jesus

  • A mensagem de salvação é inclusiva e deve levar todos a se ajoelharem diante de Jesus e o adorarem como Deus e Senhor.  Somente Ele pode oferecer a verdadeira paz e certeza que buscamos. A fé genuína em Jesus é o que realmente importa para a salvação e este é projeto de Deus, o Pai: Que toda a humanidade reconheça Seu Filho Unigênito, como o Deus Salvador e apenas com um "bom mestre": "E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3

Conclusão: A dúvida sobre a salvação pode atingir o coração de qualquer religioso, mesmo em quem qualquer cristão, mesmo entre os mais devotados. No entanto, a verdadeira segurança não vem de uma vida religiosa superficial, mas de uma aceitação sincera de Jesus como Senhor e Salvador. Explore sua fé, busque um relacionamento genuíno com Cristo e encontre a paz que somente Ele pode oferecer.


NOTA: Mensagem ministrada na Assembleia de Deus do Planalto Central - @ADEPLAN_DF, em 13.10.2024

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Fonte:https://youtu.be/1KJvDIwJ93s

terça-feira, 21 de março de 2023

POESIA: A misericórdia de Deus

21.03.2023

Editado por Irineu Messias

Deus é bondade e misericórdia,
Seu amor inunda a terra e o céu,
Enche o nosso coração de alegria,
E nos guia pelos caminhos seus.

Ele nos ama incondicionalmente,
E nos perdoa quando erramos,
Nos acolhe em Seu abraço quente,
E nos enche de amor e paz.

Ainda que a vida seja difícil,
E as provações sejam muitas,
Deus sempre nos estende a mão,
E nos conforta com Suas mãos.

Por isso, agradeço a Deus,
Por Sua bondade e misericórdia,
Que me sustenta e me conduz,
E me faz viver com alegria e esperança.

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

MOMENTO COM DEUS #16: PERDOADOS PELA MISERICÓRDIA E PELA BONDADE DE DEUS. Sl 25:7-8

03.12.2020 

Do canal do pastor Irineu Messias, no You Tube, 01.12.2020 

 

PERDOADOS PELA MISERICÓRDIA E PELA BONDADE DE DEUS. Sl 25:7-8. 

Assista o vídeo até o final e aprenda que somente pela misericórdia e a bondade de Deus é  que poderemos ser  perdoados de todos os nossos pecados.

O salmista Davi reconhece isto e por isso ele clama a Deus para que os pecados de sua mocidade sejam por Ele esquecidos, apagados. 

Davi sabe somente a misericórdia e bondade de Deus poderiam jogar todos os seus pecados , passados e presentes nas profundeza do mar. Assim registra o profeta Miquéias no capítulo 7 e o verso 19. De igual modo, nós também só obteremos o perdão de Deus mediante a Sua misericórdia e a bondade, por meio de Seu Amado Filho, o Nosso Senhor Jesus Cristo. Somente Jesus pode perdoar nossos pecados e nos levar de volta para o Pai Celestial, como Ele mesmo afirmou : '"Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem senão por mim ".Jo 14:6. 

O salmista reconhece também que somente Deus pode  ensinar o caminho aos pecadores. Jesus é o Único o caminho para todos quanto queiram encontrar-se com o Deus Único e Verdadeiro. 

Assista o vídeo e tome a mesma decisão do salmista Davi. Clame pela misericórdia e pela bondade divina para que Deus, em Nome de Jesus, perdoe todos os seus pecados, tanto  do seu passado, como de seu presente. 

Portanto, meu amigo, minha amiga, querida igreja em Cristo, creia na misericórdia e na bondade do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele clame por perdão, misericórdia e bondade. 

Por isso finalizo dizendo que só podemos ser PERDOADOS PELA MISERICÓRDIA E PELA BONDADE DE DEUS.

Deus te abençoe! 

Pr Irineu Messias

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Fonte:https://youtu.be/tLvsuHfDqJc

terça-feira, 19 de agosto de 2014

AS SETES DISPENSAÇÕES DIVINA: A LEI DO DISPENSACIONALISMO

19.08.2014
Do portal PALAVRA PRUDENTE
Por Pr. Davis W. Huckabee

ESTUDOS EM HERMENÊUTICA BÍBLICA

Ou, Leis Básicas de Interpretação da Bíblia

A palavra "dispensação" deriva-se de um termo latino que significa "administração" ou "gerência", e se refere ao método divino de lidar com a humanidade e de administrar a verdade em diferentes períodos de tempo. Ninguém consegue ler as Escrituras sem ver que Deus tem lidado com o homem em algumas épocas diferentemente do que Ele lidou em outras. O motivo disso é que há várias dispensações no modo como Deus lida com a humanidade. Estamos agora vivendo no que é comumente chamado "a Dispensação da Graça", embora não seja um termo bem escolhido. Pela confissão da maioria das pessoas que são sãs no plano da salvação, Deus sempre lidou em graça com o homem, começando no Jardim do Éden imediatamente depois que Adão e Eva caíram. "A Dispensação da Igreja" é uma terminologia mais adequada para a nossa era atual, pois é mediante as igrejas do Senhor que Deus está presentemente lidando com a humanidade.

Quanto ao número de dispensações em que se divide a história sacra, o número mais comumente sugerido é sete, com cinco dessas já passadas, uma na qual estamos agora vivendo, e mais uma que está ainda no futuro. J. R. Graves, em sua obra consideravelmente volumosa sobre esse assunto (que aproveitaria a todos os cristãos ler), faz as seguintes observações sobre essas sete dispensações.

"Ocorre-me que essas foram indicadas ou preditas pelas divisões do tempo. O tempo que ele designou para si para ajustar a habitação do homem ele dividiu em sete períodos, que ele chamou de sete dias. Cada um marcava uma fase, ou passo, na grandiosa realização, e o último marcava a consumação de tudo, e foi designado como um dia de comemoração através do descanso. Esses dias eram sete, que é a divisão divina do tempo. Observe como o número sete está presente em todas as Escrituras Sagradas [Aí, o Dr. Graves faz uma lista de quase cinqüenta vezes em que o número sete aparece de modo significativo nas Escrituras]" Todos eles apontam para as Sete Dispensações, ou Eras, que Cristo designou para terminar sua obra, e o grandioso e eterno Sabatismo com que sua obra conclui. O que chamamos de tempo é aquele período designado por Cristo para a realização de sua obra, e é dividido em eras, anos, meses, semanas, dias, horas; e, quando a obra de Cristo se completar, o tempo não existirá mais, mas se perderá numa eternidade sem limite". " The Seven Dispensations (As Sete Dispensações), pp. 165, 166.

A palavra "dispensação" só aparece cinco vezes nas Escrituras em português, a saber, 1 Coríntios 9:17; Efésios 1:10; 3:2; 3:9; Colossenses 1:25. Nesses lugares a palavra grega oikonomia parece ter de preferência o significa de "mordomia", ou "a gerenciamento de uma casa", como a mesma palavra grega significa em suas outras aparições em Lucas 16:2, 3, 4. No entanto, a palavra grega aion, que aparece no Novo Testamento um pouco mais de cem vezes, e é geralmente traduzida "mundo", "eternamente" ou "sempre", é aceita comumente com o sentido de "era", "época" ou "dispensação".

As seguintes Escrituras mostram que há só esta era atual e outra que virá, restando apenas essas duas eras antes do cumprimento de todas as coisas no grande programa de Deus. "E, se qualquer disseralguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século (grego aion = época) nem no futuro (literalmente, "nem no vindouro")". (Mateus 12:32) "Que não haja de receber muito mais neste mundo (gregokairos = tempo), e na idade vindoura (grego aion = época) a vida eterna". (Lucas 18:30) "Acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século (grego aion = época), mas também no vindouro (de novo, literalmente "o vindouro")". (Efésios 1:21) Aí se vê uma era ou dispensação presente e uma que está para vir.

Mas como tudo isso entra na correta interpretação da Bíblia" Deve-se considerar esse assunto, pois algumas coisas das Escrituras estão ligadas somente à determinada dispensação, e se tentarmos interpretá-las em referência a outra, o resultado será muita confusão. Algumas coisas são aplicáveis a todas as eras, pois elas são princípios eternos de verdade e justiça. Assim, por exemplo, os princípios apresentados no Decálogo ou Dez Mandamentos, embora tivessem sido registrados pela primeira vez na dispensação mosaica, são de tal verdade moral obrigatória que estão em vigor em todas as eras da história do homem. Está implícito em Romanos 2:14-15 que essas leis sempre estiveram escritas no coração humano, até mesmo antes que tivessem sido escritas em pedra no monte Sinai. Ninguém pode anulá-las sob a alegação de que não pertencem à presente dispensação sem grande prejuízo sendo feito a toda moralidade, e sendo a ordem moral praticamente destruída. Ninguém viola a lei moral com impunidade, embora haja alguns ultradispensacionalistas que afirmem que essas leis não estão mais em vigor para ninguém, a não ser para os judeus.

Sem entrar num estudo de todas essas dispensações, e descrevê-las nos mínimos detalhes, só gostaríamos de observar que três ou quatro delas nos interessam no presente assunto. Havia muitas coisas expostas sob a Dispensação Representativa, por exemplo, que eram para instruir e preparar a nação de Israel para reconhecer seu Messias quando Ele entrasse em cena. Conseqüentemente, essas coisas deixaram de existir, no que se refere à obrigação de praticá-las, quando o Filho do Homem veio e as cumpriu. As pessoas hoje não mais precisam praticá-las, e seu principal valor hoje está em que elas evidenciam que Deus havia predito e prenunciado a vinda de Seu Filho de modo que os homens estivessem sem desculpas por sua negligência de reconhecê-Lo e recebê-Lo.

A morte do Ministério Representativo foi revelada quando se rasgou o grande véu, que separava o Santo Lugar do Santíssimo Lugar no momento da morte de Jesus, Marcos 15:37-38. Sobre isso há uma referência em Hebreus 10:18-20: "Ora, onde  remissão destes, não  mais oblação pelo pecado. Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,". (Hebreus 10:18-20) O véu tipificava o corpo de Jesus.

Essa e numerosas outras Escrituras nos proíbem de fazer uma prática de coisas representativas em nossa forma de adoração hoje, pois elas estavam limitadas ao período de tempo que terminou com a morte de Cristo. Contudo, multidões, e até mesmo denominações inteiras, ainda hoje incorporam algumas das coisas da dispensação representativa em sua adoração nesta dispensação da igreja, o que só acaba mostrando a grande importância de considerar as divisões e limitações dispensacionais em nossas interpretações das Escrituras.

De novo, alguns são culpados de tentar transferir para essa dispensação coisas que tinham uma aplicação puramente judaica. Há muitas coisas que foram ordenadas a Israel exclusivamente de um modo nacional, mas que são às vezes aplicadas aos crentes hoje, como se ainda estivessem em vigor. Para citar apenas uma ilustração. Muitas pessoas, julgando pelos costumes modernos, tentam aplicar Deuteronômio 22:5 para as mulheres de hoje. Esse versículo diz: "Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus". (Deuteronômio 22:5) Supõe-se erroneamente que Deus está aí ditando moda, e não só isso, mas Ele quer que essa moda seja adaptada à moderna moda americana. O uso dessa passagem é muitas vezes um pretexto para judiar diretamente das mulheres por vestirem conjunto de calças, e isso apesar do fato de que calças são muitas vezes mais decentes do que alguns estilos de vestidos, e daí, mais apropriadas. Mas o fato é que, em nenhuma parte das Escrituras Deus dita moda. Em vez disso, Ele manda que conformamos ao que é considerado culturalmente decente. Em algumas culturas o que é considerado roupa de mulher, pode ser considerado roupa de homem em outra. Em alguns países tais como a Escócia e a Grécia, saias escocesas, ou roupas como saias escocesas, são roupas de homens, enquanto em outros países, roupas como do tipo calça são usadas mais por mulheres do que por homens. Mas o uso muitíssimo comum desse texto na pregação evidencia uma arrogância que tentaria adaptar todas as pessoas aos costumes ocidentais modernos.

Como dissemos antes, não há evidência de que ou aqui ou em outro lugar, Deus tenha alguma vez ditado moda. O mais provável é que esse texto tenha a ver com o costume homossexual de homens e mulheres transvestirem (usando roupas do sexo oposto), que é uma questão moral, e Deus muitas vezes lida com questões morais nas Escrituras. Isso seria uma exposição deliberada da rebelião de alguém contra a manifesta vontade de Deus com relação à masculinidade e feminilidade. No entanto, a questão não é a aparência exterior, mas a atitude interior do coração.

Os que repreendem as mulheres pelo modo como elas se vestem usam Deuteronômio 22:5. É evidente que eles estão sendo incoerentes e hipócritas quando consideramos que tais pregadores jamais usam qualquer outro versículo nesse capítulo em sua pregação. É extremamente duvidoso que se possa achar algum pregador que não seja culpado de violar Deuteronômio 22:11, que diz: "Não te vestirás de diversos estofos de lã e linho juntamente". E em nossa época, há um número grande de moças que não são virgens quando se casam, mas que nunca souberam de um líder batista liderando o apedrejamento das tais. Mas veja o dever dos líderes de assumir a liderança nisso em Deuteronômio 22:13-21. E o capítulo é cheio de numerosas outras coisas que os pregadores modernos não obedecem, de modo que de novo dizemos, que é incoerente e hipócrita pegar o versículo 5 e usá-lo para açoitar membros de igrejas e, ao mesmo tempo, ignorar todos os outros versículos.

Essa questão não envolve só o capítulo 22, pois todas as divisões de capítulos e versículos foram feitas pelo homem, e há muitas outras coisas em Deuteronômio que devem ser aplicadas na prática diária se 22:5 é aplicável. Há na verdade algumas coisas em Deuteronômio que são apropriadas, pois nosso Senhor Jesus citou desse Livro mais vezes do que qualquer outro, e Ele próprio cumpriu o que foi predito em 18:15, 18-19. Mas muitas das leis desse Livro eram leis puramente nacionais, só para Israel, e não se deve aplicá-las de outro modo.

Tentar obrigar os santos do Novo Testamento a guardar as leis nacionais, dietéticas e cerimoniais do Velho Testamento envolve a incapacidade de reconhecer a Lei do Dispensacionalismo, e invariavelmente trará confusão e tenderá ao legalismo.

Muitos que afirmam ser dispensacionalistas são realmente ultradispensacionalistas, e em vez de manejarem "bem a palavra da verdade", como eles afirmam fazer, eles são culpados de bagunçarem a Palavra, transformando-a numa salada. Ninguém tem desculpa para fazer isso. Apesar disso, é verdade que há considerações dispensacionais que devem entrar em nossa interpretação das Escrituras, e ninguém pode ser totalmente correto em suas opiniões se ele não levar isso em consideração.

Autor: Davis W. Huckabee
Tradução: Júlio Severo
Revisão e Edição: Joy E Gardner e Calvin G Gardner
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br 

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Fonte:http://www.palavraprudente.com.br/estudos/dw_huckabee/hermeneutica/cap12.html

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O caminho do favor divino

02.01.2014
Do blog ESTUDOS DA BÍBLIA
Por Curtis E. Flatt

"Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no SENHOR” (Salmo 40:1-3). 

Este parágrafo do Salmo 40 tem uma diversidade de explicações, mas a mais simples e mais lógica é que era a descrição de Davi sobre ser levado ao favor divino. As várias coisas que ele menciona são exatamente as mesmas coisas que são envolvidas com qualquer homem ser levado ao favor divino no plano cristão. Vamos fazer a comparação neste estudo. 

O despertar

O salmista veio a si. Ele despertou. Ele reconheceu que precisava de Deus. No versículo um, vemos como clamou ao Senhor. Isso é o começo de ser levado a Deus até hoje. O pecador tem que reconhecer que é um pecador e que devido a isso ele está separado de Deus. Ele tem que despertar à sua necessidade e clamar ao Senhor, como fez Saulo de Tarso que disse: “Senhor, que queres que faça?” (Atos 9:6). Até o pecador despertar à sua condição e à sua necessidade de Deus, não há como ele chegar ao favor divino.

A libertação

Quando o salmista clamou ao Senhor, o Senhor o ouviu e o libertou. “Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama” (Salmo 40:2). É claro que isso é linguagem figurada. No entanto é óbvio demais para errar. O Senhor ainda livra as pessoas do poço horrível e do tremedal de lama do pecado. É claro que a maneira que é feito é diferente da maneira de Deus para seu povo sob a Lei de Moisés. Entretanto, é Deus, rico em misericórdia, que salva (João 3:16). Mas como Deus salva o homem? Ele opera de uma maneira misteriosa e indefinida, impossível de ser vista ou entendida? Não! Ele salva o homem dos seus pecados lhe fornecendo o salva-vidas — o evangelho de Jesus Cristo seu Filho. “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Romanos 1:16). Enquanto é o Senhor que liberta o homem dos seus pecados, o homem que quer a libertação precisa fazer algumas coisas. Ele precisa ouvir e crer no que tem no evangelho, pois esta mensagem salva (Hebreus 11:6). Ele tem de se arrepender dos seus pecados (Atos 17:30). Ele precisa confessar sua fé em Cristo como Filho de Deus (Romanos 10:9-10). Ele tem de ser batizado para remissão dos seus pecados (Marcos 16:16; Atos 2:38; Atos 22:16). Quando o homem faz isso, ele ainda é um servo inútil. Ele ainda tem de depender do Senhor para libertá-lo dos pecados. Ele não pode fazer sozinho. Mas isso não quer dizer que não precisa fazer o que Deus manda. 

A segurança fornecida

Quando o Senhor libertou o salmista do tremedal de lama, ele colocou seus pés sobre uma rocha (Salmo 40:2). Ele deixou-o seguro, Ele não estava mais no tremedal de lama como esteve antes. Neste últimos dias, o Senhor, quando ele liberta um homem do pecado, coloca-o numa rocha – um lugar de segurança. Ele fica seguro sob a maravilhosa fundação da verdade – Jesus Cristo é o Filho de Deus. Firmemente implantado nesta rocha, o cristão está seguro. Ele nunca precisa temer. Se ele continua a fazer a sua parte, se ele permanecer fiel em Cristo como é exigido, ele pode falar com a certeza do apostolo aos gentios: “porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (2 Timóteo 1:12). “Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2 Timóteo 4:6-8). Graças a Deus por tal segurança! 

O caminho firmado

O salmista, quando seguro, teve outra coisa que foi feita por ele. Seus passos foram firmados pelo Senhor. Ele poderia ter sido facilmente preso novamente no tremedal de lama se não fosse pelo fato que o Senhor firmou seus passos, isso é, lhe falou qual caminho seguir. O cristão também poderia ficar preso novamente no tremedal de lama do velho caminho se não fosse pelo fato que ele tem seus passos e seu caminho firmados pelo Senhor. Afirmações como Tito 2:11-12 claramente definem isso: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente”. Ele estabeleceu nossos passos também. 

A adoração firmada

Quando Davi entrou no favor divino , ele não só foi abençoado tendo seus passos firmados mas também foi abençoado tendo uma adoração firmada para ele, agradável na presença de Deus. Observe versículo três: “E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus...” Para aqueles que estão no divino favor do plano cristão, Deus também firmou uma adoração que lhe agrada. Em 1 Coríntios encontramos uma demonstração disso. Quando o povo de Deus se reuniu, participaram da Ceia do Senhor (11:20-29). Também cantaram, oraram e ouviram a palavra de Deus sendo ensinada (14:14-19). Da mesma forma foram instruídos a darem conforme a sua prosperidade. Isso é o que Deus autorizou como adoração. 1 Coríntios 14:25 diz que estas reuniões foram ocasiões de adoração. Como veio de Deus, é agradável a ele, apesar de não parecer agradável a muitos. Aqueles que estão no favor divino ficam felizes em fazer estas atividades e a se contentarem com elas. 

Mais resultados

Quando o salmista chegou ao favor divino ele foi abençoado com o fornecimento de todas estas coisas para ele. Mas além disso, havia outros resultados, que seguiram. “Muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no SENHOR” (Salmo 40:3). Outras pessoas são abençoadas quando uma vem a termos com Deus. A mesma coisa é verdadeira hoje. Outros beneficiam-se quando as pessoas se tornam cristãos e permanecem fiéis. Há grande poder no exemplo cristão. “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:14-16). Que coisa maravilhosa é seguir o caminho que leva ao favor divino!
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