29.02.2015
Do portal Consciência Cristão, 27.0216
Por Mariana Gouveia
Eles propõem como
“solução” a mudança de sexo, que traria ao “transgênero” a paz de
espírito tão almejada. Mas nem tudo são flores. Em muitos casos, os
transgêneros continuam com seus conflitos de identidade mesmo após a
cirurgia de mudança de sexo. Exemplo recente disso é Leandro Cerezo,
mais conhecido como Lea T – top model internacional que se arrepende de
ter feito a cirurgia.
Lea T. é filho do ex-jogador da
Seleção Brasileira de futebol Toninho Cerezo e, em 2012, fez uma
cirurgia para “se tornar” mulher. No entanto, desde antes do
procedimento, ele atuava como modelo internacional, fazendo campanhas
para marcas famosas, como a Givenchy – sempre vestido de mulher. A
cirurgia seria a “chave” para a felicidade completa de Lea T.
Mas não foi isso que aconteceu. Em
2013, após um ano da mudança, Lea T. admitiu em entrevista ao Fantástico
que a cirurgia não trouxe felicidade. “Eu não aconselho essa cirurgia
para ninguém. Eu achava que minha felicidade era embasada na cirurgia.
Mas, não foi. Não é isso”, disse ele, na época.
Quase três anos após a entrevista, os
dilemas de Leandro só aumentaram. De acordo com o portal Tribuna da
Bahia, ele passa a maior parte de seu tempo recluso em uma fazenda da
família, em Minas Gerais. Lea T. ainda procura se esconder quando sai a
público, usando peruca e óculos escuros. E mais: agora, “ela” só namora
mulheres.
Os problemas de Lea T. não são
exclusivos. Por mais que o movimento gay procure divulgar a mudança de
sexo com a “solução” para o problema da identidade de gênero, a verdade é
que a cirurgia, na maioria dos casos (para não dizer em todos) não
trata do problema, mas o agrava. Segundo uma pesquisa realizada em 2011,
41% dos transgêneros afirmam que tentaram o suicídio pelo menos uma
vez.
O pior de tudo isso é que, ao
disseminar a ideia de que a solução é a mudança de sexo, os ativistas do
movimento gay impedem que as pessoas com problemas na sua identidade
tenham o tratamento adequado. “Mesmo que suas intenções possam ser boas,
muitos ativistas pela aceitação dos transgêneros impedem que essas
pessoas consigam a ajuda que precisam. Porque os transtornos mentais que
coexistem com o problema de identidade não são tratados adequadamente, é
provável que os altos índices de suicídio entre a população transgênero
continuem”, afirmou Walt Heyer, ativista que auxilia pessoas que se
arrependem da mudança de sexo.
Heyer também fez a cirurgia no
passado e, assim como Lea T., se arrepende da experiência. Segundo ele,
os desejos de querer ser uma mulher foram a base dos seus conflitos
internos, e a solução não foi a mudança de sexo – mas sim tratamento
psicológico, que fez tais desejos desaparecerem. “Quando um diagnóstico
correto do meu transtorno dissociativo foi feito, o primeiro tratamento
eficiente pôde enfim começar. Levou muitos anos mas, à medida em que eu
levei o tratamento adiante, meus desejos de ser uma mulher foram se
dissolvendo, até que desapareceram completamente. Eu descobri que a
cirurgia de mudança de sexo foi desnecessária, mas era tarde demais. Meu
corpo havia sido mutilado de forma irreversível”, disse Walt, que
concluiu: “Espero ansioso pelo dia em que a prática atual de recomendar a
cirurgia de mudança de sexo para todos os que expressam insatisfação
com seu gênero de nascimento seja encarada como uma barbárie.”
*Por Mariana Gouveia
Foto: redken.com.br
*******
Fonte: http://conscienciacrista.org.br/identidade-de-genero-modelo-transexual-se-arrepende-da-mudanca-de-sexo/
Nenhum comentário:
Postar um comentário