Jesus Cristo, o Filho do Deus Único e Verdadeiro, é a única Esperança de Vida Eterna para toda a Humanidade
sábado, 27 de abril de 2024
Uma Apreciação Crítica do livro de Rudolf Bultmann (Parte 2)," JESUS CRISTO E MITOLOGIA"
quinta-feira, 25 de abril de 2024
Lamento. Adauto Lourenço (1958–2024)
25.04.2024
Do portal ULTIMATO ONLINE
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Fonte:https://www.ultimato.com.br/conteudo/lamento-adauto-lourenco-19582024?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Boletim-Ultimas-701-reenvio
quarta-feira, 24 de abril de 2024
A Reforma Protestante e a Liberdade Religiosa
24.04.2024
Do portal CPADNEWS, 29.10.21
Por pr. Douglas Baptista
No período de transição da Idade Média e Tempos Modernos, apesar do avanço do humanismo que valorizava os direitos individuais do cidadão, a religião católica permanecia com grande influência na vida econômica, social e política do mundo civilizado.
O Estado apoiava-se na Igreja em busca de legitimação, e assim, a Igreja superava o poder do Estado (ARRUDA, 1982, p. 32).
Não obstante, todo o poder desfrutado pelo catolicismo, a divulgação e propagação dos ideais dos humanistas despertaram nos cristãos a necessidade de reformar a Igreja, especialmente o Clero.
O que se desejava era mudar a estrutura da igreja e coibir os desmandos e os abusos cometidos pelas autoridades eclesiásticas. O Clero era contrário, pois temia perder privilégios.
Contudo, a Reforma foi deflagrada em 1517, na Alemanha. O Monge Martinho Lutero rompeu com o catolicismo. Os príncipes alemães apoiaram a Reforma porque desejavam se livrar do jugo do Papa e do Imperador católico.
Os príncipes aproveitaram para tomar as terras da Igreja Católica e anexá-las às propriedades do Estado.
Não obstante, foi na Reforma que, pela primeira vez, um movimento revolucionário questionou abertamente o papado e os dogmas da Igreja Católica.
A Reforma rompeu a unidade religiosa da Europa Ocidental e quebrou o monopólio mantido até então pelo catolicismo.
A Reforma estabeleceu as bases para a “tolerância religiosa” e para separação da Igreja do Estado (CHEHOUD, 2012, p. 32).
Na Alemanha, o protesto dos príncipes externou o desejo dos governantes de libertarem-se do controle da Igreja Católica.
Em 1529 na Dieta de Spira, quando o Papa e o Imperador tentaram impor o catolicismo na Alemanha, os príncipes alemães não cederam o que lhes rendeu a alcunha de “protestantes”.
Na França em 1534, Calvino recebeu apoio dos humanistas para reformar a Igreja em território francês. Expulso para Genebra na Suíça, Calvino alcançou a Itália, França, Holanda, Inglaterra e a Escócia.
Na Inglaterra, em 1534, o rei Henrique VIII rompeu com o catolicismo. O pretexto usado foi à recusa do Papa em anular seu casamento.
O motivo real foi escapar da influência do Clero e tomar posse dos bens e das terras da Igreja para o Estado. O rei declarou-se chefe da nova Igreja Anglicana e manteve a união entre a nova Igreja e o Estado.
Nesse período, foi instituída a Contrarreforma Católica. Conflitos, mortes, perseguições, alianças políticas, traições e destruições diversas foram protagonizadas por ambos os lados em nome da Religião.
Apesar dos excessos cometidos, foi a partir da Reforma que gradualmente os conceitos de liberdade, tolerância religiosa e separação entre Igreja e Estado foram alçados ao status de direito fundamental (CHEOUD, 2012, p. 33).
Significa que a Reforma, entre outros aspectos, estabeleceu os princípios para a liberdade religiosa, isto é, o direito de crer ou de não crer, o direito de o cidadão pertencer à religião de sua escolha sem a interferência do Estado.
Em tempos atuais, por meio da cultura do cancelamento e do assassinato de reputações, pessoas inescrupulosas se esforçam para enfatizar as falhas e desconstruir a Reforma liderada por Lutero.
A ironia dessa ingratidão e ressentimento com Lutero, reside justamente no uso da liberdade religiosa desfrutada por tais pessoas para fazer suas críticas à Reforma.
O que não sabem ou não querem reconhecer é que tal direito de criticar o mau uso da Religião foi estabelecido e conquistado pelo Reformador da Igreja.
Somente a Fé, somente as Escrituras, somente Cristo, somente a Graça e somente a Deus a Glória!
Pense Nisso!
Douglas Roberto de Almeida Baptista
Referências Bibliográficas
ARRUDA, José J. A. História Moderna e Contemporânea. Ática: São Paulo, 1982.
CHEHOUD, Heloísa Sanches Querino. A Liberdade Religiosa nos Estados Modernos. Almedina, 2012.
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Fonte:https://www.cpadnews.com.br/a-reforma-protestante-e-a-liberdade-religiosa/
sexta-feira, 19 de abril de 2024
Uma Apreciação Crítica do livro de Rudolf Bultmann, "JESUS CRISTO E MITOLOGIA"
quinta-feira, 18 de abril de 2024
Justino Mártir e a Relação entre Filosofia Grega e Cristianismo: Uma Visão Harmônica
Justino Mártir, filósofo e teólogo do século II d.C., defendeu uma visão harmônica entre a filosofia grega e o cristianismo. Ele acreditava que a filosofia grega, com sua busca pela verdade e pelo bem, preparou o terreno para o surgimento do cristianismo, que representa a revelação completa e definitiva da verdade divina.
Pontos-chave da visão de Justino:
- A filosofia grega como preparação para o cristianismo: Justino via a filosofia grega como uma etapa necessária no desenvolvimento intelectual e moral da humanidade. Ela ensinou aos homens a buscar a verdade, a questionar crenças dogmáticas e a valorizar a razão. Essa busca, segundo ele, os aproximou da verdade revelada em Jesus Cristo.
- Logos como elo entre filosofia e fé: Justino identificava o Logos, conceito central na filosofia grega como razão universal e divina, com Jesus Cristo. Para ele, o Logos se manifestou na filosofia grega de forma parcial e imperfeita, mas encontrou sua plenitude em Jesus, revelando a verdade absoluta e a salvação da humanidade.
- Filósofos gregos como precursores do cristianismo: Justino considerava alguns filósofos gregos, como Sócrates, Platão e Aristóteles, como precursores do cristianismo, pois seus ensinamentos sobre a verdade, a justiça e a ética se aproximavam da mensagem de Jesus.
- Cristianismo como aperfeiçoamento da filosofia: Justino via o cristianismo como o aperfeiçoamento da filosofia grega. A fé cristã, baseada na revelação divina, oferecia uma compreensão mais completa da verdade, da natureza de Deus e do destino da humanidade.
Exemplo prático:
Um exemplo da visão de Justino é sua interpretação da doutrina da imortalidade da alma. Enquanto alguns filósofos gregos acreditavam na imortalidade da alma, outros questionavam essa crença. Justino, utilizando a filosofia grega e a fé cristã, defendia a imortalidade da alma e a ressurreição dos corpos como ensinamentos fundamentais da fé.
Críticas à visão de Justino:
Nem todos concordavam com a visão harmoniosa de Justino. Alguns críticos argumentavam que a filosofia grega, com sua ênfase na razão e na lógica, era incompatível com a fé cristã, que se baseia na revelação e na graça divina. Outros criticavam a ideia de que filósofos gregos pagãos pudessem ser considerados precursores do cristianismo.
A importância da visão de Justino:
Apesar das críticas, a visão de Justino Mártir sobre a relação entre filosofia grega e cristianismo foi influente no desenvolvimento do pensamento cristão primitivo. Sua defesa da filosofia grega como preparação para a fé e sua identificação do Logos com Jesus Cristo ajudaram a integrar o cristianismo na cultura greco-romana e a torná-lo mais acessível aos intelectuais da época.
Conclusão:
Justino Mártir desempenhou um papel crucial na ponte entre a tradição filosófica grega e o cristianismo nascente. Sua visão de uma relação harmônica entre as duas áreas influenciou significativamente o desenvolvimento do pensamento teológico e contribuiu para a consolidação do cristianismo como religião dominante no mundo ocidental.
Para saber mais:
- Justino Mártir: https://es.wikipedia.org/wiki/Justino_M%C3%A1rtir
- Filosofia grega e cristianismo: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo
- Logos: https://es.wikipedia.org/wiki/Logos
quarta-feira, 17 de abril de 2024
O que é o Inferno e qual a Sua Duração?
O conceito do inferno tem sido objeto de discussão e reflexão ao longo dos séculos, gerando debates entre teólogos, filósofos e cristãos em geral. Questões como o que é o inferno, sua realidade e a eternidade do fogo infernal têm ocupado a mente de muitos. Neste artigo, exploraremos essas questões a partir de uma perspectiva bíblica e teológica, levando em consideração opiniões de diversos pensadores.
O Inferno na Tradição Cristã
Ao longo da história do Cristianismo, diversos teólogos expressaram suas crenças sobre o inferno. Inácio de Antioquia alertou que aqueles que distorcem as verdades divinas e os que aceitam essas distorções enfrentarão um “inferno de fogo inextinguível”.
Por exemplo, Inácio de Antioquia, enquanto ia da Síria para Roma para ser martirizado, ele escreve uma carta aos efésios, na qual afirma que para o inferno irão os que distorcem as verdades divinas quanto os que aceitam tais distorções. E não é um inferno qualquer, é um inferno de fogo inextinguível. Veja o que ele diz:
“Não vos iludais, meus irmãos, os corruptores da família não herdarão o Reino de Deus. Pois, se pereceram os que praticavam tais coisas segundo a carne, quanto mais os que perverterem a fé em Deus, ensinando doutrina má, fé pela qual Jesus Cristo foi crucificado? Um tal, tornando-se impuro, marchará para o fogo inextinguível, como também marchará aquele que o escuta.”
Justino Mártir adverte que “deve-se saber que o inferno é o lugar onde serão castigados os que tiverem vivido iniquamente e não acreditaram que acontecerão essas coisas ensinadas por Deus, mediante Cristo.”
Irineu de Lião, discípulo de Policarpo, que por sua vez, fora discípulo do Apóstolo João, afirma que “deste modo também ampliou a punição daqueles que não acreditam na Palavra de Deus, que desprezam sua vinda e recusam, porque não vai ser mais temporária, mas eterna. Para tais pessoas, o Senhor dirá: ‘Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno’, e será para sempre condenado.”
Jerônimo, um dos quatro doutores originais da igreja latina e tradutor da Bíblia, afirma que “estas persuasões são laços fraudulentos, que infundem [nos pecadores] uma confiança que lhes conduz ao suplício eterno”.
João Crisóstomo fala da dupla penalidade do inferno quando ele diz que há uma “dupla pena do inferno: o fogo e a privação de Deus, pois o que é queimado é ao mesmo tempo, banido para sempre do reino de Deus. E este castigo é mais grave que o primeiro.”
segunda-feira, 15 de abril de 2024
Significado de Batismo com o Espírito Santo e Fogo
15.04.2024
Do portal CPADNEWS, 31.03.22
Por pr. Douglas Baptista
João, o batista, afirma que Cristo batizaria “com o Espírito Santo e fogo” (Mt 3.11; Lc 3.16). Quanto a essa afirmação, alguns avaliam que Jesus batiza os crentes com o Espírito Santo e os ímpios com o fogo da condenação. Desse modo, ensinam a existência de dois tipos de batismos, isto é, um com o Espírito Santo e outro com fogo.
Sabemos que o fogo é símbolo de juízo: “porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha” (Ml 4.1b). Porém, esse sentido não pode ser aplicado nas palavras de João Batista.
Um detalhe importante para a correta interpretação é prestar atenção no emprego da preposição grega “en” (“com”) que não é repetida antes de fogo em nenhum dos textos gregos: “com o Espírito Santo e fogo” (Mt 3.11; Lc 3.16). Uma única preposição “com” governa o “Espírito Santo” e o “fogo”, e isso sinaliza um conceito unificado, isto é, Espírito e fogo simultaneamente (FRIBERG, 1987, p. 7 e 184).
Apesar desse fato ser incontestável, o ensino é deturpado em alguns círculos não-pentecostais, e até mesmo entre segmentos identificados como Pentecostais. Contudo, a expressão “batismo com o Espírito Santo e fogo” faz alusão a uma única experiência e está intrinsecamente ligada ao evento de Pentecostes, conforme registrado em Atos 2.1-4.
Nessa perspectiva, Henry (2008, vol. 2, p. 13) assegura que “o sinal dado foi fogo para que a predição de João Batista relativa a Jesus se cumprisse […], ou seja, com o Espírito Santo como com fogo […] Este fogo apareceu na forma de línguas repartidas”.
Ratifica-se então que a expressão “batismo no Espírito Santo e fogo” é uma clara referência as “línguas como que de fogo” (At 2.3) que veio sobre os discípulos no Cenáculo no dia de Pentecostes. Biblicamente, refere-se a uma mesma experiência e não se trata de dois tipos de batismos.
Pense Nisso!
Douglas Roberto de Almeida Baptista
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Fonte:https://www.cpadnews.com.br/significado-de-batismo-com-o-espirito-santo-e-fogo/